Reciclagem... nas Capas (8)

Esta semana deixamos os estereótipos encontrados em capas de determinados géneros e voltamos a concentrar-nos na utilização sucessiva da mesma imagem. Desta vez, tenho no entanto de reconhecer que se fez algum esforço para modificar a imagem, especialmente no caso do livro da "Paixão de Maria Madalena" e as suas "imitações". :)

Obrigada à Whitelady e à Jen por descobrirem esta. :D


Ui, esta imagem é utilizada tantas vezes! Só aqui coloquei dois exemplos, mas acreditem, há muitos mais.

Não sei qual delas é a imagem original, mas pelo menos esforçaram-se por fazer com que parecesse diferente.

In my Mailbox (10)

E chegámos à 10ª "In my Mailbox" (Na Minha Caixa do Correio)! Parece que ainda ontem estava a anunciar a criação desta rubrica... sniff. Nesta edição apresento as sempre presentes encomendas do The Book Depository, um livro que comprei para celebrar o dia do Livro e uma oferta! :D Eis a foto, com o meu novo gato cor-de-rosa ao lado (é para as costas, não é fofo?).

Misguided Angel (Blue Bloods, #5) - Melissa de la Cruz (YA, UF)
Divine by Mistake - P.C. Cast (FT)
The Goddess Test - Aimee Carter (YA, UF)
Eona - Alison Goodman (YA, FT)
O Desejo - Alexandra Bullen (YA, UF)

E vocês o que receberam na vossa Caixa de Correio (What did you get in your mailbox this week?)?
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Booking Through Thursday: Brevemente, num cinema perto de si!


Se pudesses escolher um livro para ser adaptado ao cinema de forma perfeita - um filme que capturasse tudo o que adoras, as personagens, o mundo, a atmosfera, a história - qual seria?

Só um? Bem, fazendo um pouco de batota, eu gostaria imenso de ver a série Uglies (que são quatro livros) do Scott Westerfeld transformada no filme perfeito. Seria um excelente filme se conseguisse realmente captar de forma realista as personagens, o mundo, a história e especialmente a atmosfera. :)

Infelizmente, cada um forma a sua própria visão do mundo e das personagens quando lê um livro, por isso nunca seria o filme perfeito a não ser para mim. Para os outros seria apenas mais uma adaptação.

Review: Darkness Becomes Her

Publisher: Simon Pulse (2011)
Format:  Hardcover | 288 pages
Genre(s): Young Adult, Urban Fantasy

Description (Goodreads): "Ari can’t help feeling lost and alone. With teal eyes and freakish silver hair that can’t be changed or destroyed, Ari has always stood out. And after growing up in foster care, she longs for some understanding of where she came from and who she is. Her search for answers uncovers just one message from her long dead mother: Run. Ari can sense that someone, or something, is getting closer than they should. But it’s impossible to protect herself when she doesn’t know what she’s running from or why she is being pursued. 
She knows only one thing: she must return to her birthplace of New 2, the lush rebuilt city of New Orleans. Upon arriving, she discovers that New 2 is very...different. Here, Ari is seemingly normal. But every creature she encounters, no matter how deadly or horrifying, is afraid of her.
Ari won’t stop until she knows why. But some truths are too haunting, too terrifying, to ever be revealed."
WARNING: Contains some Spoilers!
Exploring greek myths seems to be a new and popular trend in the "YA book world". I know of at least two books out this month that deal with the subject. "Darkness Becomes Her" also explores a greek myth.

Ari has always felt different. How could she not? She has teal eyes and almost-white hair that refuses to stay short; everytime she cuts it it grows back in two or three days. So Ari thinks she can find answers with her missing parents... the ones who abandoned her to the system when she was four.
She travels to New 2, the old New Orleans, a strange city that is no longer under the control of the government due to a natural disaster. Since she was born there, Ari expects to find some answers about her heritage. But she may just uncover more than she is prepared for.

I was a bit weary to read this book, since I've already read another one by this author and didn't like it very much. Fortunately "Darkness Becomes Her" was a lot better (for me) than "The Better Part of Darkness".

The main problem I had with "The Better Part of Darkness" was that I didn't think the author described her world in a believable way; and although the same happens, to some degree, in "Darkness Becomes Her" (because everything happens very fast and Ari is quick to believe everything) I could envision this world much better. It seemed... more plausible, if that makes any sense.

The story was interesting but predictable. The main characters are... well, normal for these type of books (as in stereotypical) but fortunately there is no love triangle (although there was almost insta-romance). Ari is spunky, mouthy but lovable (and she cries... she isn't all though) and Sebastian is suitably tortured and dark. I loved the supporting characters especially Violet. She was great and very innovative!

I'd have liked to know more about the gods, their origins and their powers, but I suppose this book was about Ari and her past so not much was said about that. But I'm hoping we'll get more details in the next few books.

Overall this was a good read, especially if you like Greek Mythology. The story was usually fast-paced and kept you reading even though it was, as I said before, predictable to a point. I loved the descriptions of New Orleans' traditions, of the Mardi Gras and of the masked ball... I think the author captured the very essence of vampire "sexy ness" then.

Recommended for YA book lovers who like their heroines spunky and somewhat different, some action and magic. "Darkness becomes Her" is a fun, quick read, with themes a little different than usual (because there are gods, à la Percy Jackson) but that also has all the supernaturals we know and love: vampires, witches and shape-shifters. The mythology for all the creatures seems solid (although not much is explained in this first book) and interesting.

Lançamento: O Regresso dos Deuses - Rebelião

Mais um lançamento fantástico que vale a pena assinalar. Não apenas porque é Fantasia (um dos meus géneros de eleição) mas porque o autor é português e isso, para mim, merece uma menção. Pedro Ventura estreia-se na Editorial Presença com "O Regresso dos Deuses - Rebelião", uma obra de fantasia épica cuja sinopse me pareceu francamente interessante. Aqui fica mais informação sobre o livro.

Autor: Pedro Ventura
Editora: Editorial Presença (Colecção Via Láctea, nº 95)
N.º de Páginas: 392
Data de Lançamento: 19 de Abril
Sinopse (Editorial Presença): "Após um longo sono de várias décadas, Calédra, a bela guerreira aurabrana, desperta subitamente para uma realidade que lhe é estranha, um tempo que não é o seu. Antiga rainha dos aurabranos, Calédra está destinada a protagonizar uma missão quase impossível – salvar o mundo e os humanos da crescente ameaça do domínio Holkan. Ao longo desta saga extraordinária, são muitos os aliados que Calédra vai encontrando, e muitas as vezes em que enfrenta inimigos terríveis e se vê às portas da morte. Mas o seu espírito inquebrantável promete dar luta aos seus inimigos e cativar-nos desde logo, levando-nos a ler com insaciável voracidade as páginas deste épico vibrante."



Booktrailer
Sobre o autor: Pedro Ventura é formado em estudos Portuguesas e Ingleses pela Universidade Católica. É autor de romances e crónicas épicas. O Regresso dos Deuses – Rebelião marca a sua estreia sob a chancela da Presença e promete causar furor entre os fãs da literatura fantástica nacional. Pedro Ventura participou em diversos eventos e antologias.

Mais informações em: http://pedroventura.yolasite.com

Esperando por... (4): Edição Especial

E eis que, inesperadamente, me saio com mais uma edição de "Esperando por...". Na semana passada também não houve porque, enfim, deu-me mais um ataque de preguicite aguda e pronto. Por isso esta semana tenho uma Edição especial para compensar... com dois livros ao invés de um! Mwahahah! Um deles faz parte de uma série que sigo com regularidade (Ghost Story) e o segundo pareceu-me bastante interessante e é da autora da série Wicked Lovely. E agora, os livros... *drumroll*

Ghost Story (Dresden Files, #13) - Jim Butcher
Editora: Roc Hardcover
Data de Publicação: 26 de Julho de 2011
Páginas: 432
Idioma: Inglês
Sinopse (Amazon.com): "When we last left the mighty wizard detective Harry Dresden, he wasn't doing well. In fact, he had been murdered by an unknown assassin.
But being dead doesn't stop him when his friends are in danger. Except now he has nobody, and no magic to help him. And there are also several dark spirits roaming the Chicago shadows who owe Harry some payback of their own.
To save his friends-and his own soul-Harry will have to pull off the ultimate trick without any magic...
"

Graveminder - Melissa Marr
Editora: William Morrow
Data de Publicação: 17 de Maio de 2011
Páginas: 336
Idioma: Inglês
Sinopse (Amazon.com): "The New York Times bestselling author of the Wicked Lovely series delivers her first novel for adults, a story about the living, the dead, and a curse that binds them.

Rebekkah Barrow never forgot the tender attention her grandmother, Maylene, bestowed upon the dead of Claysville, the town where Bek spent her adolescence. There wasn't a funeral that Maylene didn't attend, and at each Rebekkah watched as Maylene performed the same unusual ritual: three sips from a small silver flask followed by the words "Sleep well, and stay where I put you."

Now Maylene is dead and Bek must go back to the place--and the man--she left a decade ago. But what she soon discovers is that Maylene was murdered and that there was good reason for her odd traditions. It turns out that in placid Claysville, the worlds of the living and the dead are dangerously connected. Beneath the town lies a shadowy, lawless land ruled by the enigmatic Charles, aka Mr. D--a place from which the dead will return if their graves are not properly minded. Only the Graveminder, a Barrow woman, and the current Undertaker, Byron, can set things to right once the dead begin to walk.
"

Review: Feed (M.T. Anderson)

Publisher: Candlewick Press (2004)
Format:  Paperback | 320 pages
Genre(s): Young Adult, Sci-Fi, Dystopia
Description (Goodreads): "Brave New World takes a romantic teen twist in this disarming, engrossing novel set in a hyper-computerized future.
Spending time partying on the moon and riding around in his "upcar," Titus is an average teen of the future, complete with a computer chip implant -- the "Feed" -- that lets corporate marketers and government agencies broadcast directly into his brain. Then Titus meets Violet, and an anti-Feed hacker shuts down their Feeds for a short time; but when Violet's Feed is seriously damaged, she begins spouting some radical ideas.

M. T. Anderson has predicted the future, and it's startling indeed. Although Titus is a good, well-meaning kid, his blissful ignorance of the control over him leaves readers thinking twice about the destiny of earth's citizens. Beneath the book's techno-veneer, however, lies a romantic tale between a boy who gives into the system and a girl who sees beyond it. All told, Feed is a "meg" remarkable work of science fiction, and once readers begin, they'll be caught up in its powerful grip. Matt Warner"
WARNING: Contains Spoilers
I really don't know what to say about this book, except that I loved it's concept and was "chilled" by it at the same time.

A few days ago, a friend of mine saw this book in my pile of new acquisitions and asked me if this was that book about zombies that she'd heard about (I think she was talking about "Feed" by Mira Grant). She commented on the cover being different from what she remembered. I told her no, this isn't a zombie book.

Well, it turns out I was partially wrong. No, this book isn't a supernatural dystopia, but it doesn't mean it doesn't have zombies. Because the very definition of a zombie is a creature with little to no intellect that is fixated in one thing only. This describes the characters in this book pretty well, I think. They even have rotten flesh (ew).

Imagine a future where some unknown piece of technology is planted into your brain at a very young age. It's like a combo of television, radio and computer, wired into your brain and it allows you access to some version of the internet; but an internet completely dominated by big corporations that insist that you buy, buy, buy. While your "feed" (the name of the implant) allows you to watch shows, download music, chat directly with your friends and family and have whatever you want (as long as you have credit) it also bombards you with publicity pretty much all the time.
This is the world where Titus (one of the main characters) and his friends live. There is no longer any need for education because with a thought you can download any information you want. School(TM) is meant only to help you learn to use the feed. And everyone has one.

What I loved (although it scared me too, lol) about this book is that while this seems to be very far into the future, the society portrayed is essentially an extreme version of ours. The rampant consumerism, the elimination of individuality, the culture of indifference. Humankind focused on itself, consuming anything and everything until there is nothing left. People are actually distantly aware of the world's problems, they just don't care. It did make me shiver.

While I loved the concept and the story I wasn't too fond of the characters. They seemed too much like the Pretties from Scott Westerfeld's books. But I understood why they were that way, because their whole world was to shop and nobody can have that many voices in their heads and remain completely sane. My favorite character was, of course, Violet. Titus wasn't really anything special right until the end, but I'm pretty sure the author intended it that way. Also, I kind of understood Titus in a weird way. He was human in his decisions and choices, not some kind of hero. That made the book all the more realistic to me.

So... what else to say about this? It was scary, it was confusing (people with wetware in their brains tend to be, apparently) and that meant I could only read a few chapters at a time... even if the characters were indifferent to pretty much everything, reading this book was still... intense.

Overall, a good book, a cautionary tale of sorts with a clear message for future generations about the evils of our consumer-based society. It's worth a read for fans of dystopian/ apocalyptical fiction and for trend-following teenagers everywhere, lol.

Reciclagem... nas Capas (7)

Se julgavam que o 'fenómeno' das poses de costas se confinava às capas de romances históricos, não podiam estar mais enganados! Olhem-me só estas heroínas de fantasia urbana a fazerem concorrência às moçoilas vitorianas no departamento das costas sexy! E parece-me que estas heroínas apesar de não terem tantas vezes a companhia dos protagonistas masculinos, têm mesmo assim, muito estilo com as tatuagens e claro, calças de cabedal e armas porque elas estão sempre prontas para a batalha. :P Ora vejam o vídeo (sim, tem que ser novamente um vídeo, porque aparentemente toda a série de fantasia urbana que se preze tem de ter pelo menos uma capa com a heroína de costas).



E não se esqueçam! Hoje é o Dia Mundial do Livro! :D

In my Mailbox (9)

Eu sei que a 'Mailbox' é só às Sextas, mas com os feriados, as pontes e as pontes das pontes só volta a haver correio para aí na Terça-Feira (se não mais tarde) pelo que decidi antecipar um pouco a rubrica esta semana. Se tivesse postado isto há algumas horas atrás, teriam visto o livro "A Noite de Todas as Almas" (A Discovery of Witches) de Deborah Harkness, mas como aquilo não estava a ser muito do meu agrado hoje decidi ir trocá-lo por outro. Queria o primeiro da Jennifer Armintrout (decidi apostar nesta autora, a sinopse do segundo livro pareceu-me interessante) mas não havia nem esse nem o segundo. Por isso contentei-me com o terceiro. Quanto a completar a colecção, bem, a Feira do Livro está mesmo aí. :)

Mas chega de conversa, eis o que recebi esta semana.

The Giver - Lois Lowry (também publicado em Portugal) [YA, Sci-Fi]
The Hundred Thousand Kingdoms - N. K. Jemisin [Fantasy]
Succubus Heat - Richelle Mead [UF]
Feed - M. T. Anderson [YA, Sci-Fi]
Cinzas (Laços de Sangue, #3) - Jennifer Aemintrout [UF]


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Booking Through Thursday: Capa


Será que se pode julgar um livro apenas pela capa?
Bem... é uma boa questão. A capa e a sinopse de contracapa são dois dos elementos principais que vendem um livro, especialmente no caso de não ser de um autor já com provas dadas junto do público. Quando ando às voltas numa livraria são as capas que primeiro me chamam a atenção e devo confessar que muitas vezes (talvez demasiadas) são as capas que me fazem querer comprar um livro.

No entanto, obviamente que não se deve julgar um livro pela capa. A capa é uma ferramenta de marketing, serve para atrair o cliente; mas este deve ter discernimento suficiente para perceber que um livro é muito mais do que a capa (salvo raras excepções) pelo que comprar um livro só pela bonita e brilhante capa não irá, provavelmente, dar bom resultado. Como exemplo dou a minha mais recente aquisição "A Noite de Todas as Almas" de Deborah Harkness. Eu já tinha ouvido falar no livro, que gozava de uma certa popularidade entre os leitores do Goodreads, mas devo dizer que mesmo que nunca tivesse ouvido falar nele, a capa portuguesa certamente que me chamaria a atenção: é de um azul profundo e brilha. Mas o conteúdo revelou-se uma desilusão.

Por isso claro que não se deve julgar um livro apenas pela capa. O mais importante é a história e até os livros com capas feias podem conter tesouros entre as suas páginas. :)

Review: Born at Midnight (C.C. Hunter)

Publisher: St. Martin's Griffin (2011)
Format: Paperback | 416 pages
Genre(s): Young Adult, Urban Fantasy
Description (Goodreads): "One night Kylie Galen finds herself at the wrong party, with the wrong people, and it changes her life forever.  Her mother ships her off to Shadow Falls—a camp for troubled teens, and within hours of arriving, it becomes painfully clear that her fellow campers aren’t just “troubled.”  Here at Shadow Falls, vampires, werewolves, shapshifters, witches and fairies train side by side—learning to harness their powers, control their magic and live in the normal world.Kylie’s never felt normal, but surely she doesn’t belong here with a bunch of paranormal freaks either.  Or does she?  They insist Kylie is one of them, and that she was brought here for a reason.  As if life wasn’t complicated enough, enter Derek and Lucas.  Derek’s a half-fae who’s determined to be her boyfriend, and Lucas is a smokin’ hot werewolf with whom Kylie shares a secret past.  Both Derek and Lucas couldn’t be more different, but they both have a powerful hold on her heart. 
Even though Kylie feels deeply uncertain about everything, one thing is becoming painfully clear—Shadow Falls is exactly where she belongs…"
Warning: Contains SPOILERS!
"Born at Midnight" the first in the "Shadow Falls" series by author C.C. Hunter tells the story of Kylie Galen, a 16-year-old girl that is going through a rough time in her life: her parents are divorcing, her Grandmother died recently and her boyfriend broke up with her. To top it all, an unthought act of rebellion culminates with a visit to jail and her parents deciding to send her to a camp for troubled teenagers. But what Kylie finds at Shadow Falls camp is that the teens aren't only troubled... they're other. And she might be too.

This book was a quick and easy read, yes, but it was also pretty average as far as YA Urban Fantasy goes. There was nothing really distinctive about "Born at Midnight" and while I read it I was mentally ticking off items on a list: "main character with special powers is clueless about them": check, "two hot guys": check, "typical love triangle": check, "older character who acts like a mentor": check.
It's not that the book was bad, it just wasn't that original.

On the plus side, you have the nice, compelling writing style that will keep you reading even as you feel a sense of "deja-vu". Kylie while stereotypical is, at times, pretty cute and in general, a likable character. I also loved the budding romance between Burnett and Holiday; so much I actually thought the book would be a little more entertaining if their love story could be Kylie's instead.
There was also some humor (loved some of the banter between Miranda and Della) and I really liked the mystery of Kylie's supernatural origins.

But... on the other hand, there were a lot of little flaws. Like the very typical characters: the older, kind mentor (who sometimes acted like a teen too... that was so weird); the bad-boy; the sensitive guy; the two female best friends. Or the simple and straightforward storyline: this book was more focused on Kylie and her problems about her powers and her origins and I can understand that since it's the first book; but I didn't understand the need for the introduction of a secondary "mystery" plot because it was very poorly developed and often almost forgotten.

Also, let's not forget the overdone setting (private school/camp for supernaturals), the shallow characterization of both characters (who were little more than stereotypes, as I mentioned above) and the world itself - Hunter's supernaturals were pretty typical (again) and not particularly interesting. World-building needs some improvement.
And, last but not least there was... the love-triangle. I mean, really? So overdone. And it wasn't even done in an interesting way. You had the good guy that is so perfect it hurts and the "bad boy" type that inspires passion and lust. And it's not over yet, I think.

So, overall, I can't say I'd recommend "Born at Midnight" enthusiastically. Story and setting have been done over and over so the book isn't particularly original. Still the writing style and the need to know more about Kylie's hidden powers will probably keep you reading. Recommended for fans of the "Hex Hall" and the "House of Night" series.

Reciclagem... nas Capas (6)

Na edição desta semana vamos observar como as capas dos livros também nos podem ensinar coisas úteis. A lição de hoje é: "como conseguir um agachar felino e elegante ao mesmo tempo que usa magia e/ou segura uma arma e/ou animal". Temos tantos exemplos de editoras dedicadas à melhoria da educação que decidi fazer um vídeo...



In my Mailbox (8)

E cá estamos para mais um "In my Mailbox" (Na Minha Caixa do Correio). Esta semana, vou incluir uma oferta! É aquele livro que está em destaque na fotografia, eheh. :)

Até nem foi uma semana má, apesar das entregas continuarem, no mínimo, erráticas. Enfim. :P

 Born at Midnight - C.C. Hunter [YA, UF]
In the Arms of Stone Angels - Jordan Dane [YA, UF]
River Marked (Mercy Thompson, #6) - Patricia Briggs [UF]
Silver Borne (Mercy Thompson, #5) - Patricia Briggs [UF]
Succubus Shadows - Richelle Mead [PR, UF]
Succubus Dreams - Richelle Mead [PR, UF]
The Secret - Julie Garwood [HR] - Muito obrigada Jen (Cuidado com o Dálmata)! :D

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Opinião: União (Ally Condie)

União de Ally Condie
Editora: Gailivro (2011)
Formato: Capa Mole | 296 páginas
Géneros: Lit. Juvenil, Ficção Científica, Romance
Sinopse (Wook.pt): "Cassia sempre confiou nas escolhas dos Funcionários. É um pequeno preço a pagar por uma vida longa, um emprego perfeito, um companheiro ideal. Quando o seu melhor amigo aparece no ecrã da União, Cassia tem a certeza absoluta de que ele é o certo… até ao momento em que vê um outro rosto aparecer no ecrã, por breves instantes, antes de este ficar negro. Agora Cassia vê-se confrontada com escolhas impossíveis: entre Xander e Ky, entre a única vida que conhece e um caminho que nunca ninguém ousou seguir - entre a perfeição e a paixão."
Aviso: Contém alguns SPOILERS
(A edição lida está no inglês original, mas os dados bibliográficos apresentados são da versão portuguesa para tornar mais fácil a identificação da obra)

Há já algum tempo que estava para ler "União", a obra de estreia da autora norte-americana Ally Condie. Gosto bastante de Distopias e este livro em particular foi muito falado por toda a blogosfera, apesar das  opiniões não terem sido unanimemente positivas: algumas pessoas gostaram e outras não, o que me levou a ter algum receio de pegar nele.
No entanto, acabei por comprar uma cópia e devo dizer que estou bastante satisfeita por ter decidido ignorar as críticas menos positivas (ou melhor qualquer crítica, na verdade) e formar a minha própria opinião. Foi uma leitura deveras agradável, embora não isenta de defeitos.

"União" está muito longe de ser um livro perfeito. Algumas interacções entre personagens pecam por falta de realismo (chegando mesmo a pender para o melodramático), a história arrasta-se um bocado e o próprio mundo onde a acção se passa é inconsistente em certos pontos - por exemplo, o facto de ninguém saber escrever à mão pareceu-me ridículo assim como o facto da heroína não ter qualquer tipo de criatividade que lhe permita sequer compor algumas palavras para um cartão para o avô.
Um dos piores aspectos deste livro para mim é que, deliberadamente, não há ligação com o passado. Creio que já disse isto antes numa opinião, mas para mim é essencial que numa Distopia nos forneçam uma explicação do porquê da sociedade ter evoluído para a forma como nos é descrita. Compreendo porque é que não nos é facultada a resposta de imediato uma vez a protagonista não sabe, mas penso que a autora poderia ter feito com que Cassia descobrisse as razões mais tarde. No entanto como isto é apenas um gosto pessoal, não deverá afectar a leitura de outras pessoas, se não tiverem esta curiosidade. :)

Defeitos à parte, "União" foi, como disse anteriormente, uma leitura agradável. Gostei bastante das personagens, especialmente de Ky Markham que foi muito bem desenvolvido. O mundo de Cassia e Ky é um clássico, por assim dizer e levará os leitores a questionar-se sobre a sociedade e se de facto não seria esta a vida ideal. 

Cassia está integrada num sistema em que se prezam a lógica e as regras. As regras são ditadas pela "Sociedade" (pelo que entendi, o Governo) e reguladas pelos seus Funcionários. Todos os cidadãos têm direito a casa, comida, roupa, educação e um emprego. Nesta Sociedade não se passa fome ou necessidade, não há descriminação e todos têm o mesmo. É uma sociedade igualitária, onde o Governo toma conta dos seus cidadãos e monitoriza todos os aspectos das suas vidas de modo a estas sejam longas e proveitosas.
Este sistema assenta na lógica das probabilidades e da matemática e é esta a ferramenta utilizada para decidir tudo desde que cidadão é escolhido para determinado trabalho, passando por quantas calorias cada um tem de ingerir até à escolha de quem deve casar com quem (com base nos genes e em preferências pessoais).

A maioria das pessoas está satisfeita com esta vida. E Cassia também, até ao dia em que, devido a um erro ela vê a fotografia de Ky Markham no seu portátil quando o seu par escolhido é Xander. Isto marca o início de uma viagem de descoberta na qual Cassia se começa a aperceber que o seu estilo de vida não lhe permite ter liberdade de escolha.

Apesar de não ser propriamente original, gostei imenso da descrição da sociedade e como disse, a única coisa de que senti falta foi de uma explicação para o facto de aquela se ter desenvolvido da maneira como é retratada. Gostei ainda do facto do livro não se centrar apenas no romance mas também na subtil alteração das percepções de Cassia em relação à sua vida.

"União" foi uma leitura rápida e interessante que apelará certamente a quem gosta de ficção científica juvenil e distopia. Não é nenhuma obra prima mas penso que cativará os seus leitores com as descrições da sociedade e as personagens bem formadas.   

Aqui fica o trailer da Gailivro:

Booking through Thursday: Personalidade

Esta semana vem um bocado tarde porque ontem andei a adiar o dia todo e acabei por me esquecer. :)


Até há bem pouco tempo, qualquer pessoa podia examinar as tuas estantes e aprender bastante acerca de ti: quais os teus interesses, que tópicos favoreces, os teus autores preferidos e se lês muito ou pouco (ou pelo menos se compras muitos livros).
No entanto, isto está a mudar cada vez mais. Actualmente as pessoas preferem requisitar livros nas bibliotecas a comprá-los. Ou preferem ler nos seus e-readers e computadores. Não há tantos exemplares físicos nas estantes que indiquem aos teus visitantes quem tu és.
Achas que isto é uma coisa boa ou má?
No meu caso este problema de não ter livros suficientes nas estantes não se põe. Desde que me lembro que compro livros e até gosto de me chamar uma "tradicionalista" em certa medida, porque continuo a preferir ler em papel do que no computador (que não me dá jeito nenhum) e não tenho nenhum e-reader (mesmo que tivesse acho que continuaria a preferir ler livros de papel). Gosto de comprar, gosto de ver as capas e pegar no exemplar numa loja. Isso para mim faz parte da experiência de ler um livro; chamem-me maluca, mas muitas vezes começa na loja quando sou atraída pela capa, pego nele, leio a sinopse e por fim decido trazê-lo para casa e colocá-lo na minha estante. Por isso acho que nunca terei falta de livros nas estantes.

Não creio que por enquanto haja o risco das pessoas ficarem com as estantes vazias pois a maioria ainda opta pelo livro em papel e opta por comprar para ter na estante, especialmente se for um livro de que gostaram bastante.

De um modo mais geral, penso que há vantagens e desvantagens nesta nova realidade, ainda em estado "embrionário" mas que irá certamente ter mais peso num futuro próximo. A vantagem mais flagrante é que os e-books e os e-readers são amigos do ambiente (se bem que também se pode usar papel reciclado nos livros, creio ter ouvido ou lido nalgum lado que fica mais caro) e creio que quando forem suficientemente comuns o preço dos livros cairá um pouco o que pode incentivar à leitura. O mesmo se pode dizer das bibliotecas que também incentivam à leitura proporcionando livros quase de graça.
Por outro lado, creio que é importante para nós, enquanto seres que dependem do tacto, do cheiro e da visão termos um objecto físico na mão, quando se trata de livros. É por isso que se fizeram os e-readers de modo a emular a experiência de ler um "livro a sério"; podem passar-se as páginas, tem as capas a cores e acho que há mesmo um produto para simular o "cheiro a livros".

Esperando por... (3)

A semana passada esta rubrica não foi para o ar, devido a um ataque de preguiceira. :P Mas esta semana, "Esperando por..." está de volta. :)

O livro que vos apresento hoje já saiu há algum tempo; no entanto ainda não o adquiri porque muito sinceramente acho que o preço é demasiado elevado em relação ao número de páginas e qualidade da encadernação... mas enfim. Conto adquiri-lo na Feira do Livro, mas por enquanto, encontra-se apenas na lista de desejos.

Fahrenheit 451 - Ray Bradbury
Editora: Europa-América (Capa Mole)
Data de Publicação: 2011
Páginas: 196
Idioma: Português
Sinopse (Wook): "O sistema era simples. Toda a gente compreendia. Os livros deviam ser queimados, juntamente com as casas onde estavam escondidos...

Guy Montag era um bombeiro cuja tarefa consistia em atear fogos, e gostava do seu trabalho. Era bombeiro há dez anos e nunca questionara o prazer das corridas à meia-noite nem a alegria de ver páginas consumidas pelas chamas... Nunca questionara nada até conhecer uma rapariga de dezassete anos que lhe falou de um passado em que as pessoas não tinham medo. E depois conheceu um professor que lhe falou de um futuro em que as pessoas podiam pensar. E Guy Montag apercebeu-se subitamente daquilo que tinha de fazer...
De implicações assustadoras, a forma como reconhecemos o nosso mundo naquele que é retratado em Fahrenheit 451 é impressionante. "

Review: The Ghost and the Goth

Publisher: Hyperion (2010)
Format:  Hardcover | 281 pages
Genre(s): Young Adult, Romance, Urban Fantasy
Description: "Alona Dare–Senior in high school, co-captain of the cheerleading squad, Homecoming Queen three years in a row, voted most likely to marry a movie star… and newly dead.

I’m the girl you hated in high school. Is it my fault I was born with it all-good looks, silky blond hair, a hot bod, and a keen sense of what everyone else should not be wearing? But my life isn’t perfect, especially since I died. Run over by a bus of band geeks—is there anything more humiliating? As it turns out, yes—watching your boyfriend and friends move on with life, only days after your funeral. And you wouldn’t believe what they’re saying about me now that they think I can’t hear them. To top it off, I’m starting to disappear, flickering in and out of existence. I don’t know where I go when I’m gone, but it’s not good. Where is that freaking white light already?

Will Killian–Senior in high school, outcast, dubbed “Will Kill” by the popular crowd for the unearthly aura around him, voted most likely to rob a bank…and a ghost-talker.

I can see, hear, and touch the dead. Unfortunately, they can also see, hear and touch me. Yeah, because surviving high school isn’t hard enough already. I’ve done my best to hide my “gift.” After all, my dad, who shared my ability, killed himself because of it when I was fifteen. But lately, pretending to be normal has gotten a lot harder. A new ghost—an anonymous, seething cloud of negative energy with the capacity to throw me around—is pursuing me with a vengeance. My mom, who knows nothing about what I can do, is worrying about the increase in odd incidents, my shrink is tossing around terms like “temporary confinement for psychiatric evaluation,” and my principal, who thinks I’m a disruption and a faker, is searching for every way possible to get rid of me. How many weeks until graduation?
"
"The Ghost and the Goth" surprised me by being a bit more than just an easy read (which was what I was looking for when I picked up this book). I liked the cute (and not instantaneous! YAY) love story, the interaction between the characters and the general treatment of the subject.

Sure, if you've seen "Ghost Whisperer", Melinda will have remarked upon the fact that people sometimes thought she was crazy because of her gift; but you never actually see her (or I've never seen it, at least) going through that process. In this book, you do. You actually see the 'consequences' of Will's "gift" (or curse as he sometimes thinks of it): estrangement from his mother, people thinking he is crazy, people trying to throw him in the loony house and all that. I really liked that the author included this; it made it all a bit more realistic.

Will and Alona were both very likable although fairly stereotyped. Most of the characters and social environment were, but I still liked their interaction and the other ghosts. I loved Alona's snarky nature and Will being so nice (and having good teeth, ah). I simply adored the pacing, there was never a dull moment but the characters take time to get to know each other and their feelings develop, again, realistically.

Overall, this book was an entertaining (and easy) read with cute characters, decent pacing and some mystery to spice everything up. I didn't even mind the POV switch, it worked pretty well in this book! I was surprised at how much I liked this and I'm pretty interested in the sequel. :D

Reciclagem... nas Capas (5)

Esta semana em "Reciclagem... nas Capas": O fenómeno das costas despidas. Sim, leram bem! É um elemento muito comum nas capas de Romances Históricos (nesta edição vamos analisar apenas capas estrangeiras). :) Mulheres com vestidos sem costas, mulheres de corpete, mulheres de vestidos desabotoados e mulheres com as costas à mostra (porque lhes estão a tirar o vestido). É só costas por todo o lado! Falta de originalidade... ou marketing?

Aparentemente, naquelas épocas as mulheres eram mais atrevidas do que se pensava. Pois olhem-me só para estes vestidos e/ou camisas de noite sem costas!

Nesta fiada temos mulheres a despir os vestidos e mulheres exibindo vestidos, mais uma vez, com umas costas muito decotadas para a época, lol. Reparem também nas posições semelhantes. 

Estas coitadas já estão a meio caminho de não terem qualquer vestido... vestido. Também um motivo comum, em que as costas parecem ser um elemento importante (e em menor escala o torso musculado dos protagonistas).

Mais algumas mulheres de costas... e muitas costas mostram elas (para a época). Estou a ver que "costas despidas" é uma verdadeira temática dentro do género. O_o

Review: Mermaid: A Twist on the Classic Tale (Carolyn Turgeon)

Publisher: Crown Publishing (2011)
Format:  Paperback | 240 pages
Genre(s): Fantasy, Romance
Description: "The story of two very different women, one mortal, one mermaid, and the clash between worlds best kept apart... It is a cold day at the end of the world when a young woman, a princess in hiding, looks out across a Northern sea and sees something she could not have seen. It looks...it can't be. It looks like a mermaid's tail. And, as she looks more closely, she sees that the mermaid is dragging a drowning sailor in her arms. Because, only hours before, another princess, the daughter of the sea queen, has decided to risk everything and take a look at the world above the sea: the world of mortals. And there she finds a storm, a shipwreck, a sailor, and sets in train events which will change both women's worlds forever."
Warning: Contains SPOILERS!
I LOVE Disney's "The Little Mermaid". It is my favourite movie ever. I still watch it today. Oh I know Grimm's original fairy tale is nothing like the movie. It's not upbeat and it doesn't have a happy ending. Still, I believe Disney's movie to be a good "retelling" of the fairy tale. "Mermaid" by Carolyn Turgeon had potential... but I think the author failed in living up to it and making this "modern retelling" really shine. I will say this in favour of the book, though: the writing was captivating enough to make me read until the end, even if the characters made me feel frustrated and annoyed.

The main problem with this book is the story: it's not properly developed. Every character in this book is shallow in terms of feelings and personality. The world-building is weak (even the mermaid world is only 'sketched' instead of vividly described). Basically this book has about 200 less pages than it needed to have.

In the beginning of the book it seemed to me that mermaids were different from humans. They don't seem to feel like humans or understand them very well; that is why they are forbidden to go to their world.
I thought it interesting that mermaids were so different; I even liked that Lenia, the mermaid protagonist felt unsatisfied with the situation of division between humans and merpeople.

But then, ten pages later she went and randomly fell in love with some human she'd never met before and never spoke to before either. She saved him and bam... she was in love. That would be unbelievable between humans! It felt really... fake, I guess. And then she sacrificed everything for that love.

Well, it might work for Grimm's fairy tale but it doesn't work for a full novel. It's just not convincing. When you read a story in 'novel format' you expect things to happen... more progressively.

And the princess? Well, she was one confused woman. Even though I thought she was better fleshed-out than the rest of the characters and that she was the only one who actually sacrificed anything for love (and not on a whim, like the mermaid does), she also falls for the Prince at first sight? What, is he that good-looking? Come on, instantaneous romance in an adult novel? I'd have liked it so much more if the author had taken the time to actually write about the characters and develop them properly. So what if it deviated even further from the source material? It's a rewriting is it not? Look at Disney's "The Little Mermaid"; that is what I call a "retelling" of a fairy tale.

As for the prince... the prince was an utter idiot. If a woman ever fell for his looks I'm sure his complete lack of personality and raging machismo would be a huge turn-off. And to think that a proud, powerful mermaid that apparently was free enough to choose her mate in the waters, would sink as low as to become his plaything... because that is exactly what happens. Again, it is irrelevant if the same happens in Grimm's story or not because as I said before, it's a retelling; the source material will be there, but it can be changed. Even if the author wanted to follow the original that is not an excuse for the appalling lack of character development.

The end was so... lame. It was unrealistic, if you think how much the mermaid loved the prince.

So, this giant rant to say that the book lacks proper character and story development. It's not as much a "retelling" in the true sense of the word (again, I mention the Disney movie) but I suspect little more than a "retelling" of the fairy tale in the author's words. Why go to the trouble of writing a book then? I don't know, but I was really disappointed with this. Shallow characters, plot full of holes. A mess. Stick to the original or just watch "The Little Mermaid" by Disney if you want a retelling with a "twist".

In my Mailbox (7)

É, novamente, altura para a "In my Mailbox" (na Minha Caixa do Correio) da semana. Não conto receber (ou comprar) mais livros por isso vai 'para o ar' agora. Se depois receber mais alguma coisa, fica para a semana. :D

Ora bem, esta semana foi bastante boa pois recebi uma pilha razoável de livros pelo correio (encomendados no The Book Depository em Março). Um aspecto menos bom foi que na segunda-feira quebrei o meu regime de "contenção de compras" *blushes* e comprei quatro livros (mas um só me custou dois euros e meio, por isso acho que foi uma boa compra). :/ São os quatro ao lado da pilha maior. Enfim, vamos à foto e links. :D

Bleach, vol. 34 - Tite Kubo [Manga]
Dead and Gone - Charlaine Harris [UF]
Bound by Sin - Jenna Mclaine [PR]
Hunted by the Others - Jess Haines [UF]
The Liar Society - Lisa Roecker, Laura Roecker [YA]
Luna - Julie Anne Peters [YA]
Leaving Paradise - Simone Elkeles [YA]
Shade - Jeri Smith-Ready [UF, YA]
Raising Demons (Hex Hall, #2) - Rachel Hawkins [UF, YA]
Last Sacrifice (Vampire Academy, #6) - Richelle Mead [UF, YA]
Vesper - Jeff Sampson [UF, YA]

E vocês o que receberam na vossa Caixa de Correio (What did you get in your mailbox this week?)?
"In my Mailbox" is hosted by The Story Siren.

Lançamento: Paranormalcy de Kiersten White

Devia começar uma rubrica para isto! Mas não sei bem o que lhe chamar, lol, por isso comentem e dêem ideias! Pois adivinharam, mais um lançamento! É que fico contente por ver os meus géneros de eleição (fantástico, fantasia contemporânea, ficção científica e distopia) a serem publicados pelas editoras portuguesas. :D
Ainda não sei que editora portuguesa (nota: aparentemente é a Planeta) vai publicar "Paranormalcy" de Kiersten White, um dos livros de fantasia juvenis sensação de 2010 mas o site da autora anuncia o lançamento do livro em Portugal em Maio (penso que, deste ano). Claro que também não tenho título para a versão PT ou a capa, pelo que deixo a estrangeira, que acho bastante bonita.

Título Original: "Paranormalcy"
Título em Português: N/A
Autora: Kiersten White
Editor: Planeta
Lançamento: Maio 2011
Sinopse (traduzida à pressa do "Goodreads"): "Evie sempre se considerou uma adolescente normal, apesar de trabalhar para a Agência Internacional de Contenção de Paranormais, do seu ex-namorado ser uma fada, de se estar a apaixonar por um metamorfo e de ser a única pessoa que consegue ver através dos disfarçes mágicos de criaturas paranormais.

Mas Evie está prestes a descobrir que poderá estar no centro de uma negra profecia das fadas que promete destruição a todos os seres sobrenaturais.

Parece que Evie bem pode dizer adeus a uma vida normal.
"
 Então, o que acham? :D

Booking Through Thursday: Visual


Gostas de exibir orgulhosamente os teus livros para toda a gente ver (pelo menos quem entre na tua sala de estar)? Ou preferes que estejam arrumados num local menos "público" como o teu escritório, o quarto, uma biblioteca ou mesmo um armário?
Bem... sem me querer gabar, existe tanto livro na minha casa, que mesmo que eu quisesse não poderia expô-los a todos na sala de estar. Temos os livros dos meus pais, os meus e, em menor número, os da minha irmã. Os dos 'parents' estão numa pequena divisão adjacente à sala a que se chama "a biblioteca" (pomposamente, na minha opinião). Os meus estão no andar de cima, espalhados por estantes na sala comum, no meu quarto e na estante decorativa do corredor... basicamente onde os consigo encaixar, porque tenho demasiados e não cabem todos na minha estante grande. Simplesmente não tenho espaço sequer para pensar em exibi-los (se bem que até gostava de os exibir um pouco, uma vez que sou uma orgulhosa viciada em livros, ainda à espera do tal grupo de apoio).

Não me faz grande diferença onde os livros estão desde que estejam arrumados e à mão para quando os quiser ler. Isso para mim é o mais importante. :D

Review: Across the Universe (Beth Revis)

Publisher: Penguin Group Inc. (2011)
Format:  Paperback | 398 pages
Genre(s): Young Adult, Science-Fiction
Description (Goodreads): "Seventeen-year-old Amy joins her parents as frozen cargo aboard the vast spaceship Godspeed and expects to awaken on a new planet, three hundred years in the future. Never could she have known that her frozen slumber would come to an end fifty years too soon and that she would be thrust into the brave new world of a spaceship that lives by its own rules.

Amy quickly realizes that her awakening was no mere computer malfunction. Someone--one of the few thousand inhabitants of the spaceship--tried to kill her. And if Amy doesn't do something soon, her parents will be next.

Now Amy must race to unlock Godspeed's hidden secrets. But out of her list of murder suspects, there's only one who matters: Elder, the future leader of the ship and the love she could never have seen coming.
"
After a week of not reading anything (except a few manga books for a second or third or even fourth time) I picked up "Across the Universe" wearily. I was afraid I was still not in the mood to read and wouldn't enjoy the book. I am glad to say I did enjoy it! It was a quick, satisfying read with all the elements I love in fiction and a few missing that I dislike immensely, which was great. :D

The book opens with Amy, the protagonist, preparing to be frozen for a 300-year journey across space. Humankind is launching their first colonization ship and they estimate that is the time needed to reach the new planet. Because Amy's parents are specialists needed in the mission they, along with their daughter will be put in a cryogenic sleep so they can help organize life on the new planet.

But something goes terribly wrong and Amy is awakened 50 years ahead of schedule. It seems someone on the ship, a descendant of the original crew is attempting to kill the "frozen" people and Amy was supposed to be one of the victims. Saved by a boy named Elder, Amy discovers a strange society on the ship that seems to have completely different rules from the one she knew back on Earth.

"Across the Universe" is part science-fiction and dystopia and part mystery sprinkled with some romance. Although it "tries" to be a lot of things, I believe Revis was successful in balancing everything, except perhaps the mystery because while it was compelling at first it wasn't particularly imaginative or complex. I figured out who was guilty pretty quickly.

Still, I liked the concept of this book a lot. I was amazed at the commitment and sacrifice of the first crew, who knew they and their direct descendants would die on the ship but still boarded.I also liked to see how this human "society" evolved inside that closed space, how different they became from the society we know. It was fascinating to read about the thought processes of characters like Eldest and kind of scary to actually understand, partly, some of his reasoning. I loved that about this book: that there were... shades of grey, I guess. That the 'villains' weren't all bad and the 'heroes' weren't faultless; they were all human doing what they thought best but at the same time corrupted by power and/or trying to preserve a way of life they thought right.

The characters were well developed enough, but sometimes reverted to old YA stereotypes: basically Amy would do something really stupid or Elder would act like a lovesick puppy. But generally they were more level-headed and well fleshed out than most YA characters. The alternating POV helped because we got to know Amy and Elder's thoughts individually. There was one character who wasn't developed at all and that was Orion... he was just plain mean and not especially clever.
Also there was no instantaneous, hot passionate teen romance! Which was refreshing!

Overall this book was a good read. It has a bit of everything, from romance (q.b.) to mystery and the descriptions of life on the ship are really interesting. It isn't particularly complex in terms of story or world building, but it still makes for a fascinating read.

Lançamento: União de Ally Condie

Parece que se está tornar uma espécie de hábito assinalar lançamentos aqui no blogue, mas não posso deixar de assinalar os que considero interessantes. A Gailivro vai estrear-se no mundo das Distopias (obras que têm como pano de fundo um mundo futurista aparentemente perfeito, mas que no fim acaba por ser o contrário) à semelhança das editoras Vogais e Companhia (com a série "Feios" de Scott Westerfeld) e da Editorial Presença (com os Jogos da Fome). Ainda este mês, segundo o blog 1001 Mundos, vai chegar às bancas "União" (Título Original: "Matched") de Ally Condie.

Título: "União"
Autor: Ally Condie
Editora: Gailivro (colecção 1001 Mundos)
Lançamento: 18 de Abril 2011
Sinopse (traduzida "à pressa" do Goodreads, lol): "Cassia sempre confiou na 'Sociedade' para fazer as escolhas mais acertadas por ela: o que ler, o que ver e em que acreditar. Por isso, quando a foto de Xander aparece no televisor na sua "Cerimónia de União", Cassia tem a certeza absoluta de que ele é o parceiro ideal para ela... até que vê a cara de Ky Markham aparecer por um segundo antes do ecrã se desligar.

A 'Sociedade' diz-lhe que foi um erro técnico, uma avaria rara e que ela deve focar-se na vida maravilhosa que está destinada a ter com Xander. Mas Cassia não consegue deixar de pensar em Ky e quando ambos se começam a apaixonar ela começa também a duvidar da infalibilidade dos métodos da 'Sociedade' e é forçada a uma escolha impossível: entre Xander e Ky; e entre a vida que sempre conheceu e um caminho que
nunca ninguém se atreveu a seguir. "