Eternidade de Alyson Noel
Editora: Gailivro (2010)
Formato: Capa Mole | 284 páginas
Géneros: Romance Paranormal, Lit. Juvenil
Ainda assim, "Eternidade" é uma obra bastante fraca, mesmo tendo em conta que se dirige a um público mais jovem. A história é extremamente básica e retira um número surpreendente de ideias de "Crepúsculo". Senão vejamos: Ever Bloom (que nome mais idiota - Sempre em Flor?) muda-se para uma cidade nova após um acidente que a deixou orfã; pouco depois aparece-lhe à frente um jovem esplendorosamente belo que "acalma" os "poderes psíquicos" de Ever. Entre ambos nasce um amor intenso e quase imediato. Em "Crepúsculo", Isabella Swan muda-se para uma cidade nova após perceber que terá mais estabilidade se viver com o pai do que com a mãe; pouco depois de chegar à escola dá de caras com Edward Cullen, um jovem esplendorosamente belo que se sente atraído por Bella porque esta "acalma" os seus "poderes psíquicos". Entre ambos nasce um amor intenso e quase imediato.
Para dar algum crédito a Ever, ela age de modo mais realista do que Bella, quando descobre a verdadeira natureza do seu amado... mas as semelhanças são... assustadoras. Mas adiante.
Como já referi, o enredo é bastante básico; falta-lhe também coerência, o que torna a narrativa algo fragmentada. As motivações das personagens para se comportarem de certas e determinadas maneiras permanecem na obscuridade quase até ao fim do livro, pelo que o leitor vai lendo e ficando perplexo pelas atitudes por aquelas tomadas. O final é bastante anti-climático, com Damen a dar-nos no fim, toda a informação necessária para descodificar as atitudes das personagens e esclarecer o mistério. Quanto a estas, são bastante estereotipadas e muito pouco interessantes (temos o amigo gay, a amiga rebelde/gótica, a heroina atormentada e pouco expressiva e o heroi atormentado e misterioso - ou neste caso, simplesmente irritante).
No geral, uma leitura pouco estimulante; no entanto, recomendada para quem gostou da saga "Crepúsculo".
Editora: Gailivro (2010)
Formato: Capa Mole | 284 páginas
Géneros: Romance Paranormal, Lit. Juvenil
Sinopse (Gailivro): Entrem num mundo encantador onde o verdadeiro amor nunca morre... Depois de um terrível acidente que lhe matou a família, Ever Bloom, de dezasseis anos, consegue ver as auras das pessoas que a rodeiam, ouvir os seus pensamentos e conhecer a história da vida de qualquer pessoa através de um simples toque. Desviando-se, sempre que possível, no sentido de evitar qualquer contacto humano e de esconder esses dons, Ever é vista como uma anormal na escola secundária à qual regressa. Mas tudo muda, quando conhece Damen Auguste. Damen é encantador, exótico e rico. E é a única pessoa que consegue silenciar o ruído e as manifestações de energia que invadem a cabeça de Ever. Ele transporta uma magia tão intensa que parece conseguir ler a alma de Ever. À medida que Ever é arrastada para o sedutor mundo de Damen, onde abundam os segredos e os mistérios, começam a surgir-lhe mais perguntas do que respostas. Além de que não faz ideia de quem realmente é... ou daquilo que é. Apenas sabe que se está a apaixonar desesperadamente.Bem... a primeira coisa a dizer sobre "Eternidade" é que, quem gostou de "Crepúsculo" não desgostará certamente deste livro, pois contém todos os elementos que tornaram a saga de Stephenie Meyer tão popular: uma heroína especial, um heroi misterioso e atormentado e uma história de amor lamechas e verdadeiramente irreal. Mesmo assim, se tivesse de escolher entre um e outro, a minha escolha recairia em "Eternidade" uma vez que eu consegui acabar este livro, enquanto que fiquei a alguns capítulos do final, no outro (talvez porque a história de "Crepúsculo" se arraste imenso - na minha opinião - acabando por se tornar morosa).
Ainda assim, "Eternidade" é uma obra bastante fraca, mesmo tendo em conta que se dirige a um público mais jovem. A história é extremamente básica e retira um número surpreendente de ideias de "Crepúsculo". Senão vejamos: Ever Bloom (que nome mais idiota - Sempre em Flor?) muda-se para uma cidade nova após um acidente que a deixou orfã; pouco depois aparece-lhe à frente um jovem esplendorosamente belo que "acalma" os "poderes psíquicos" de Ever. Entre ambos nasce um amor intenso e quase imediato. Em "Crepúsculo", Isabella Swan muda-se para uma cidade nova após perceber que terá mais estabilidade se viver com o pai do que com a mãe; pouco depois de chegar à escola dá de caras com Edward Cullen, um jovem esplendorosamente belo que se sente atraído por Bella porque esta "acalma" os seus "poderes psíquicos". Entre ambos nasce um amor intenso e quase imediato.
Para dar algum crédito a Ever, ela age de modo mais realista do que Bella, quando descobre a verdadeira natureza do seu amado... mas as semelhanças são... assustadoras. Mas adiante.
Como já referi, o enredo é bastante básico; falta-lhe também coerência, o que torna a narrativa algo fragmentada. As motivações das personagens para se comportarem de certas e determinadas maneiras permanecem na obscuridade quase até ao fim do livro, pelo que o leitor vai lendo e ficando perplexo pelas atitudes por aquelas tomadas. O final é bastante anti-climático, com Damen a dar-nos no fim, toda a informação necessária para descodificar as atitudes das personagens e esclarecer o mistério. Quanto a estas, são bastante estereotipadas e muito pouco interessantes (temos o amigo gay, a amiga rebelde/gótica, a heroina atormentada e pouco expressiva e o heroi atormentado e misterioso - ou neste caso, simplesmente irritante).
No geral, uma leitura pouco estimulante; no entanto, recomendada para quem gostou da saga "Crepúsculo".
Comentários
Por acaso peguei por diversas vezes neste livro. Não sei, achei a capa bonita embora a sinopse não me levasse por aí além ... mesmo assim, fui insistindo e de nenhuma das vezes o consegui trazer para casa. Por um lado ainda bem que assim tive a oportunidade de ler esta tua crítica.
Vou começar a passar por cá. :)
Beijinhos e boas leituras!!
Patrícia
Pedacinho Literário
Patrícia, ainda bem que gostaste da crítica. Tive um pouco de medo de me referir em termos tão "fortes" ao Crepúsculo, mas embora conheça quem gosta eu não apreciei muito o livro. Nem este, "Eternidade". ^^ Lol, se tiveres curiosidade, suponho que podes sempre pedi-lo na biblioteca...
Boas leituras para ti também.
Ainda bem que consegui impedir uma pessoa de gastar uns euritos num livro tão pouco apelativo! ^^
Quanto ao Crepúsculo... são gostos, eu não apreciei grandemente o livro, mas conheço quem tenha gostado. ^_^