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Curtas: Ataque do romance histórico

Mais uma edição das curtas, dedicada ao romance histórico, porque parece ser tudo o que me apetece ler, de momento. As opiniões, pelo contrário, teimam em não querer ser escritas, pelo que o melhor mesmo é deixar aqui apenas umas breves impressões.

The Duke's Disaster de Grace Burrowes
Editora: Sourcebooks (2015)
Formato: e-book | 448 páginas
Géneros: Romance histórico
Sinopse.

Impressões: O meu primeiro livro de Grace Burrowes. Não sei se este é o estilo habitual da autora, mas gostei bastante da forma como este livro está escrito, apesar de ter levado um bocado a habituar-me.

Já li muitos romances históricos com a temática do casamento arranjado e uma coisa que têm em comum é o facto de quase todos apresentarem "insta-lust", ou seja, os protagonistas sentem-se sexualmente atraídos e a história parte daí.

Neste livro, não é tanto assim. Há essa componente, mas não se lhe dá essa importância toda. Por isso é que gostei tanto, porque me pareceu que o desenvolvimento da relação foi convincente e realista. O estilo de escrita de Burrowes também me pareceu adequado e a forma como desenvolveu as personagens fez com que me sentisse mesmo transportada para a época: os protagonistas têm uma relação distante, educada e mesmo quando começam a ficar mais íntimos, há aquela forma de estar que associamos às classes altas do século XIX... uma rigidez de costumes que prende mesmo os casais e que me parece mais realista, tendo em conta a educação dos envolvidos, do que a familiaridade moderna que costuma ser a norma nesta temática.

Grace Burrowes é um nome a reter.


Editora: Harper Collins Ebooks (2009)
Formato: e-book | 384 páginas
Géneros: Romance histórico

Impressões: As leituras dos livros de Long são sempre agradáveis, mas nunca nada fora do comum ou que fique na memória.

Não tenho nada de realmente errado a apontar a este livro: foi uma leitura agradável, fluída, com personagens minimamente carismáticas e sem sexo gratuito a cada duas páginas. Os protagonistas poderiam ter tido mais química, mas no geral gostei.

Tendo dito isto, acho que até agora, nunca li um livro desta autora que se destacasse e este The Perils of Pleasure não é, sem dúvida, o livro que se destacará. Uma leitura agradável, mas nada de especial.


Editora: Eternal Romance (2013)
Formato: e-book | 254 páginas
Géneros: Romance histórico

Impressões: Explorando os temas da doença mental e dos asilos na época Vitoriana, este livro poderia ter tido um melhor desenvolvimento nestes campos.

Gostei da temática e da escrita, mas não adorei as personagens. Achei que, para um livro que pretendia ser algo gótico e com personagens complexas e torturadas pelas suas ações, houve pouco desenvolvimento e que as personagens foram mais irritantes do que propriamente pessoas com problemas reais e sobreviventes de uma tragédia.

No geral, foi bom, mas podia ter sido melhor.

Curtas: Grave Memory e Nightlife

Editora: Berkley UK (2012)
Formato: Capa mole | 373 páginas
Géneros: Fantasia Urbana

Neste terceiro livro da série “Alex Price”, a nossa heroína tem de investigar uma série de suicídios que parecem estranhos. Como a polícia não considera suicídios como sendo crimes, terá de ser Alex a perceber o que se passa.

Gostei mais deste livro do que dos seus antecessores. O mistério é mais complexo e interessante, e Alex passa mais tempo a investigar o mesmo, se bem que a resolução e os poderes “super-duper” que alteram alguns dos acontecimentos no livro sejam demasiado “deus ex-machina” para o meu gosto.

No geral, o melhorzito da série, até agora, se bem que o triângulo amoroso e os crescentes poderes “raros” de Alex sejam irritantes.


Editora: Roc (2006)
Formato: Capa mole/bolso | 339 páginas
Géneros: Fantasia Urbana

Cal Leandros está em fuga. Desde que a raça do seu pai o raptou, aos 14 anos, que Cal e Niko (o irmão mais velho) fogem do pai de Cal e dos outros Auphe (que são “elfos”, supostamente… mas que no fundo pouco têm a ver com elfos como os imaginamos porque são sedentos de sangue, violência e têm umas unhas assassinas). Nenhum dos irmãos sabe bem porque é que os Auphe perseguem um meio-sangue mas têm uma vida nómada devido a isto.

Esta é, basicamente, a premissa do primeiro livro da série “Cal Leandros”. Gostei da caracterização das raças sobrenaturais, mas a personalidade de Cal não me agradou particularmente… há já muitas personagens como ele.

Também não ajudou que, durante metade do livro, Cal tenha sido possuído por uma banshee macho (don’t ask) e que o próprio plano dos Auphe que envolvia o Cal não tenha sido assim muito bem explicado.

No geral, uma leitura mediana. Fiquei interessada no mundo, mas nas personagens… nem por isso.

Curtas: Divergente e Insurgente

A famosa trilogia de Veronica Roth é bem conhecida em Portugal. E, depois de ver o primeiro filme, fiquei com vontade de reler o livro, cuja primeira leitura fiz em 2011, se não estou em erro e continuar a leitura com Insurgente e depois Convergente. Devido ao facto de Convergente não me estar a cativar tanto quanto os livros anteriores, pus o livro de lado por agora, mas li os dois primeiros volumes. Eis algumas impressões gerais (e mais ou menos curtas).

(Os livros foram lidos na versão original, mas são apresentados os dados bibliográficos das versões portuguesas.)

Editora: Porto Editora (2012)
Formato: Capa Mole | 352 páginas
Géneros: Ficção cientifica, Distopia, Lit. Juv./YA

Opinião: Quando li este livro pela primeira vez, achei-lhe bastante piada, por assim dizer. Achei que era um início sólido para uma trilogia distópica passada no futuro que tinha como alvo o público juvenil: tinha adolescentes carismáticos, alguns gadgets futuristas não muito complicados, uma estória cativante e um ritmo regular, sem tempos mortos.

Quando me preparei para o ler pela segunda vez, tive algum receio de não gostar tanto desta segunda leitura. Mas não precisei de me preocupar: esta segunda leitura foi tão compulsiva e agradável como a primeira. Os aspetos que me cativaram da primeira vez (os listados acima), cativaram-me novamente e li este livro num dia. 

E é este o maior feito de Roth: a sua escrita viciante e a sua soberba noção de ritmo. Contudo, notei, talvez mais desta vez, que a premissa seria um pouco irrealista: pensar que os seres humanos pudessem comportar-se apenas segundo um valor parecia-me pedir demais de uma raça de seres que ainda possui demasiadas partes primitivas no cérebro. Por exemplo, para se fazer parte da fação dos Abegnados, seria necessária uma força interior quase sobre-humana... quer dizer, seres humanos sem um pingo de egoísmo? Qualquer população guiada apenas pelo altruísmo puro acabaria, eventualmente, por se autodestruir. 

No entanto, a autora introduziu também, de uma forma bastante incipiente, o debate "natureza versus educação" ao elaborar o improvável sistema de fações. 

Por isso, creio que, apesar da premissa algo irrealista, Divergente é um livro que se ergue acima de muitas distopias juvenis que para aí andam. No geral, uma boa leitura.


Editora: Porto Editora (2013)
Formato: Capa Mole | 376 páginas
Géneros: Ficção cientifica, Distopia, Lit. Juv./YA

AVISO: Pequenos Spoilers
Opinião: Este segundo volume tem início onde o primeiro termina: Tris, Four e os amigos fogem no comboio para a sede dos Cordiais, onde esperam encontrar abrigo, pois são perseguidos pelos Eruditos.

Tris teve uma jornada dura em que fez coisas que nunca se imaginava a fazer e neste segundo livro, isso é notório. É um livro com menos ação, com mais introspeção e definitivamente com mais desenvolvimento das personagens, especialmente Tris e Four. Estes dois personagens começam a conhecer-se melhor, em circunstâncias diferentes e surgem os primeiros conflitos. Devido à sua dor, Tris toma decisões menos corretas.

Achei que a autora desenvolveu as suas personagens de forma muito humana. Depois das suas ações no primeiro livro e tendo em conta a sua idade, Tris reagiu mais ou menos como imaginava que reagisse. Ao mesmo tempo continua a confiar nos seus instintos, o que a ajudará a levantar mais um pouco o véu que esconde o objetivo, o propósito de toda a sua sociedade.

A escrita e o ritmo (se bem que mais lento) contribuíram novamente para que esta leitura fosse novamente compulsiva, viciante e interessante. No geral, mais uma ótima leitura (lol).

Curtas: A Murder of Crows e Chimes at Midnight

Volto com mais uma edição das "Curtas", para falar de mais dois livros de fantasia urbana que li este mês. Fazem ambos parte de uma série e foram ambos leituras agradáveis, que me "salvaram" numa altura em que a maioria dos livros em que peguei ficaram por ler.

Murder of Crows by Anne Bishop
Editora: Roc (2014)
Formato: e-book | 369 páginas
Géneros: Fantasia, fantasia urbana

Opinião: Voltamos ao mundo de Thaisia neste segundo volume de "The Others". Meg Corbyn, a cassandra sangue que conhecemos no volume anterior está a viver com os Outros no seu enclave fechado em Lakeside. Com as suas profecias, Meg ajuda os Outros a defenderem-se contra a revolta crescente dos humanos.

Gostei bastante desta leitura que retoma, em parte, a história que já vinha do livro anterior. Meg, a nossa protagonista, uma vidente que vê o futuro de cada vez que corta a pele, vai ajudar os Outros (seres sobrenaturais) a resolverem um mistério sobre duas drogas que andam a fazer com que humanos e outros se descontrolem e lutem. A escalada no nível de violência pode acabar em guerra.

Com uma escrita fluída, "A Murder of Crows" presenteia-nos com uma ação constante e um desenvolvimento regular do mundo e das personagens. Esta combinação faz com que o livro seja de leitura compulsiva, com um imaginário fascinante e um enredo que nos prende. Recomendado.


Editora: Daw (2013)
Formato: Capa mole/bolso | 346 páginas
Géneros: Fantasia urbana

Opinião: Este sétimo volume da série October Daye mergulha novamente nas aventuras de uma meia-fada que tem poderes estranhos mesmo entre os da sua espécie. Desta vez, Toby e o seu "bando" vão ter de destronar a falsa Rainha das Brumas.

Foi mais uma leitura agradável que me permitiu revisitar um mundo do qual gosto muito. No entanto, o enredo deste volume, embora nos forneça mais pistas relativamente aos progenitores da Toby, pareceu-me um pouco aleatório e soube a pouco. Recomendado para os fãs do género e da série, mas o sétimo livro deixou definitivamente, algo a desejar.

Curtas: Libriomancer e Deadly Descendant

A fantasia urbana é um dos meus géneros favoritos mas também é um género em franca expansão (lá fora), do qual saem centenas de livros todos os anos.

Talvez seja por ler tantos livros do género que não tenho assim muito para dizer sobre estes dois livros de fantasia urbana, que têm ambos bons conceitos mas que não são assim nada de especial no que diz respeito à execução.

Editora: Del Rey (2013)
Formato: Capa Mole | 320 páginas
Género: Fantasia urbana
Libriomancer tem um conceito bastante interessante: Gutenberg, um mago pouco poderoso, desenvolve juntamente com a prensa um novo tipo de magia, que consiste em retirar objetos de livros. Ora isto nos dias de hoje, com tantos livros de fantasia e ficção científica é algo perigoso; devido à imaginação de autores e dos seus leitores, surgiram objetos mágicos perigosos que podem alterar o equilíbrio mágico do mundo (como o anel de Sauron do Senhor dos Anéis) e surgiram também muitas espécies novas de seres sobrenaturais (como os vampiros Meyerii, que surgiram com os livros de Stephenie Meyer... e sim, eles brilham). Isaac Vainio, o nosso protagonista é um "Libriomancer", um feiticeiro treinado para utilizar este poder (com algum cuidado... alguns livros estão "trancados" e não é possível aceder aos seus objetos... O Senhor dos Anéis é um deles).

Gostei muito de ler sobre as coisas que o Isaac retira dos livros. Gostei do facto da magia ter consequências. Gostei do tratamento da personagem Lena, uma ninfa que veio de um livro onde a sua espécie servia apenas para realizar todos os desejos dos seus amantes (há uma luta constante da parte de Lena e dos outros personagens, para tentarem separar aquilo que ela é, enquanto personagem de um livro sexista daquilo que ela é, enquanto pessoa). No entanto a escrita não me impressionou por aí além e o mistério e a personagem principal (o Isaac) pareceram-me bastante genéricos.

No geral, uma leitura agradável, mas nada de especial.


Editora: Pocket (2012)
Formato: Capa Mole | 355 páginas
Género: Fantasia urbana
Deadly Descendant é o segundo livro da série "Nicki Glass", sobre uma jovem que descobre que é descendente da deusa grega Artemisa. Sendo Artemisa uma deusa da caça, Nicki depressa descobre que tem poderes invulgares que lhe permitem seguir rastos e caçar com uma habilidade sobrenatural e disparar de forma certeira todo o tipo de armas. Nicki trava conhecimento com outros "Liberi" (descendentes de deuses) que estão em luta com os "Olympians", os vilões da série. Os "Olympians" (descendentes de deuses gregos) acham que são superiores não apenas aos humanos mas também aos descendentes de deuses de outros panteões.

Neste segundo livro, um descendente de Anúbis anda a matar pessoas inocentes com uma matilha de chacais.

Se Libriomancer é um livro bastante típico de fantasia urbana, apesar da sua premissa e conceito interessantes, Deadly Descendant é um verdadeiro estereotipo. E um daqueles livros que se lê bem, com personagens de que gostamos relativamente, mas que nunca adoramos ou com os quais nunca chegamos a sentir grande ligação.

Fantasia urbana genérica para quem gosta de enredos que metem mitologias antigas como a Grega ou a Egípcia.

Curtas: The Alloy of Law e Frostfire

Eis que chega a primeira edição das curtas de 2014. Os dois livros seguintes foram leituras... agradáveis, mas têm em comum o facto de estar à espera de muito, mas muito mais. E, claro, ter ficado algo desiludida.

Editora: Gollancz (2012)
Formato: Capa Mole | 327 páginas
Género: Fantasia

The Alloy of Law tem lugar cerca de 300 anos depois dos acontecimentos da trilogia Mistborn. Estes três livros foram dos meus favoritos em 2013 pelo que estava à espera de "amar" este livro. No entanto, apesar de ter sido uma leitura interessante (foi giro ver como é que a sociedade fantástica da trilogia original evoluiu e como é que aquilo que a Vin, o Elend e o Sazed fizeram impactaram as gerações futuras), achei que Sanderson foi um bocado para o preguiçoso. O mundo de Mistborn, 300 anos mais tarde parece-se com... a Inglaterra dos tempos vitorianos, com algum Steampunk à mistura e uma tentativa fraquita de adicionar elementos do Faroeste. 

Quanto à ideologia e mitologia, o autor não explora muito esta vertente, o que é pena porque foi o que mais gostei na trilogia anterior. Há algumas referências a combinações entre a Alomância e a Feruchemância mas pouco mais.

Dá a sensação de que The Alloy of Law é um conto, onde o que interessa é a ação imediata e pouco mais. O mundo e as personagens não foram grandemente desenvolvidos. 

No geral, não me convenceu e fiquei desapontada com este livro. Foi uma leitura agradável, cheia de ação e armas, mas pouco mais do que isso. O final pareceu-me... incompleto.



Editora: Walker (2012)
Formato: Capa Mole | 439 páginas
Género: Fantasia

Já há algum tempo que ando para ler as obras de Zoe Marriott. Tenho alguns dos livros dela nas estantes, que fui comprando devido às muitas opiniões positivas sobres os mesmos.

Talvez tenham sido as altas expetativas que estragaram um pouco a minha leitura deste livro, mas a verdade é que não o achei assim tão bom como isso. A premissa é interessante: uma rapariga está possuída pelo espírito de um demónio-lobo e por isso vive uma vida solitária, com medo de magoar outras pessoas. Um dia é capturada pela guarda das montanhas do reino de Ruan, e conhece dois jovens que a farão mudar de ideias relativamente à sua solidão auto-imposta.

Este livro é bastante genérico. O mundo fantástico é genérico, as personagens são muito estereotipadas (um dos protagonistas é "perfeito" e o outro é "torturado") e claro, há um triângulo amoroso.

A autora nem explorou convenientemente (na minha humilde opinião), a parte sobrenatural do enredo! 

Para balançar, a nossa heroína usa um machado de guerra, yay. Mas no geral, este livro foi... genérico. Nada de especial, apesar de ter gostado da escrita. 

Curtas: Mais romance histórico

Confessions from an Arranged Marriage - Miranda Neville
Editora: Avon (2012)
Formato: e-book | 384 páginas
Género: Romance Histórico
Mini-opinião: Depois de ler o The Dangerous Viscount e de ter adorado a Minerva, a irmã mais nova da protagonista, tinha mesmo de ler este Confessions from an Arranged Marriage, cuja heroína é a já mencionada Minerva. Ela é forçada a casar-se (devido a circunstâncias comprometedoras) com Lord Blakeney (que também já aparecia no livro anterior), com quem ela não tem nada em comum.
Gostei muito deste livro. Adorei as interacções entre os protagonistas, a química e o foco da autora na esfera política do país. A Minerva gosta de política e o seu sonho é ser casar com um homem politicamente influente (que possa aconselhar); pelo contrário, Blake, apesar de ser herdeiro de um Duke e assim, muito poderoso em termos políticos, não se interessa por estes assuntos.
Confesso que fiquei um pouco desiludida com o The Dangerous Viscount (o primeiro que li da autora), mas com este, Miranda Neville redimiu-se. Uma leitura leve (mas com momentos mais sérios), engraçada e com uma profundidade inesperada. Nota-se que a autora investiu neste livro e investigou a época e os acontecimentos políticos da mesma (nomeadamente a Reforma).


Born in Sin - Kinley MacGregor
Editora: HarperCollins (2006)
Formato: e-book | 384 páginas
Género: Romance Histórico
Mini-opinião: Tal como a maioria dos livros de Sherrilyn Kenyon (que escreve aqui sob o pseudónimo de Kinley MacGregor) este livro é demasiado dramático e algo foleiro. O herói é tipicamente torturado (até demais, é só o que vos digo) e apenas o amor da heroína o irá libertar (claro). A escrita é fluída e cativante como sempre, mas no geral não achei assim nada de especial. Típico de Sherrilyn Kenyon; apesar de se passar na Inglaterra Medieval (com montes de imprecisões históricas, ainda por cima), quase parece que estamos a ler um livro dos Predadores da Noite. Enfim, pelo menos a heroína aproveita-se, tem espírito.


The Ugly Duchess - Eloisa James
Editora: Avon (2012)
Formato: e-book | 384 páginas
Género: Romance Histórico
Mini-opinião: Mais um livro fofinho. Há uns anos atrás, li um livro de Eloisa James do qual não gostei particularmente. Mas este tem tudo para ser um sucesso para mim: personagens carismáticas, química entre os protagonistas, um romance doce e alguns dissabores pelo meio. A parte em que o James se torna pirata foi um bocado ridícula e o enredo lembra-me um pouco o do Ravishing the Heiress, mas a Theo é uma personagem fantástica! Além disso, adoro o tema dos casamentos arranjados. 


Editora: Avon (2009)
Formato: Capa mole | 384 páginas
Género: Romance Histórico
Mini-opinião: Outro livro de Miranda Neville. É bastante óbvio que se trata do primeiro livro da autora porque o enredo está fragmentado e algo confuso, a química entre as personagens deixa muito a desejar e o ritmo é irregular. Não consegui sentir nada pelos protagonistas e dei por mim a saltar um ou dois parágrafos lá mais para o fim uma vez que nem o mistério me agarrou a atenção. Uma coisa de louvar é a atenção aos detalhes históricos (pelo menos do que consegui ver).

Curtas: Romance Histórico


Editora: Zebra (2011 - primeira publicação em 1992)
Formato: Capa mole | 352 páginas
Género: Romance Histórico

Mini-review: Jo Beverly foi uma das primeiras autoras que li dentro do romance histórico; e "An Unwilling Bride" foi um dos primeiros livros e o meu favorito desta escritora. Aborda um dos meus temas favoritos dentro deste género, o casamento de conveniência.
Lucien é um marquês e filho de um duque. Beth é uma feminista, seguidora de Mary Wollstonecraft. São um par improvável, mas circunstâncias extremas juntam-nos.
Quando iniciei a minha terceira leitura desta obra, fiquei com algum receio que pudesse ter perdido algum do seu encanto. Não estava enganada. Agora que já li mais livros do género, reconheço algumas das falhas de "An Unwilling Bride", que se prendem especialmente com a mudança abrupta dos sentimentos dos protagonistas. O herói, Lucien é um bocado irritante e Beth tem uma personalidade inconstante, sendo umas vezes uma personagem forte e resoluta e outras, fraca. Mas continua a ser uma boa leitura. Não me arrependo de ter comprado esta nova edição para substituir o meu paperback velhinho e quase a desfazer-se que consegui no Bookmooch.


Unclaimed - Courtney Milan
Editora: HQN books (2011)
Formato: Capa mole | 422 páginas
Género: Romance Histórico

Mini-review: Este livro tem tudo para ser uma leitura interessante: personagens fora do vulgar e decentemente desenvolvidas, um enredo minimamente interessante (apesar de ser algo inverosímil) e uma escrita competente com um ritmo regular que faz com que o livro não tenha assim muitos tempos mortos. A autora explora bem os temas apresentados (as diferenças de opinião acerca da virtude de homens e mulheres na sociedade Victoriana). 
No entanto, não consegui adorar esta leitura. Penso que falta carisma às personagens; são boas pessoas, mas o leitor não consegue "ver" isso; é-nos apenas dito que elas o são. Sei que parece uma distinção estranha, tratando-se de uma obra escrita, mas uma das regras de ouro da escrita, é, penso eu "show, don't tell" (mostra, não contes). E a autora não o conseguiu fazer. Isto, aliado à falta de "química" entre as personagens fez com que este livro fosse um bocado desapontante. Não é mau... mas também não é óptimo.  

Curtas: Fantasia épica e urbana

Ora cá temos mais uma edição das "Curtas". Li estes dois livros recentemente e, como sempre, não tenho muito a dizer sobre eles. Ou melhor, sobre os "Broken Kingdoms" até tenho, mas é basicamente o que disse sobre o primeiro livro e não vale a pena estar a repetir-me.

Editora: Orbit (2010)
Formato: Capa mole | 384 páginas
Género: Fantasia
Mini-review: Esta sequela do livro The Hundred Thousand Kingdoms, passa-se cerca de 10 anos depois do primeiro livro.
Após os acontecimentos no final da obra anterior, o mundo dos humanos mudou. Sky, a cidade dos Arameri é agora denominada "Shadow" devido ao facto de se encontrar por debaixo da Árvore do Mundo, uma árvore gigantesca que cresceu na cidade há 10 anos. Os descendentes dos deuses descem ao mundo dos mortais e misturam-se com eles. É neste mundo que vive Oree, uma artista cega cujo amante é o deus Madding.
Gostei deste livro. Foi uma leitura compulsiva porque a autora sabe bem como prender a atenção do leitor. Mas os problemas que tive com o primeiro livro (falta de desenvolvimento do mundo e das personagens) repetem-se em The Broken Kingdoms. Além disso, fiquei desapontada com o facto de, depois de se ter dado um acontecimento tão importante e que mudou potencialmente o mundo inteiro, a autora tenha escolhido dar-nos tão pouca informação acerca destas mudanças.
No geral, uma boa leitura, mas ainda não é desta que lhe dou 5 estrelas... apesar de ter gostado bastante do livro.


Editora: Zebra (2010)
Formato: Capa mole | 337 páginas
Género: Fantasia urbana
Mini-review: Mais um livro de fantasia urbana que tinha lá para casa e que decidi ler por... razões. Uma boa palavra para descrever este livro é: genérico. Outra seria: confuso.
Genérico porque o mundo é isso mesmo: um mundo genérico de fantasia urbana. Com vampiros sedutores e lobisomens sexy. A descrição destas criaturas sobrenaturais é... genérica. A nossa heroína é... genérica (uma humana normal que consegue ter uma data de criaturas paranormais atrás dela e a seduzi-la).
Confuso porque alguns dos acontecimentos no livro não fazem sentido. Pareceu-me quase que faltavam partes lá pelo meio. As acções das personagens deixaram-me muitas vezes especada a olhar para o livro. E já agora, não gostei particularmente de nenhuma delas. O romance (se é que se pode chamar romance) não teve qualquer magia ou química.
No geral uma obra bastante... genérica dentro do género. O único ponto positivo foi a escrita, que até se lia bem. E pronto, o cinto falante (yep, leram bem). 

Curtas: Legend e Geek Girl

Mais uma edição das "Curtas", uma vez que não tenho muito a dizer sobre estes livros... foram leituras rápidas e medianamente interessantes.


Legend by Marie Lu
Editora: Razorbill (2011)
Formato: Capa mole | 262 páginas
Géneros: Ficção Científica, Lit. Juvenil
Sinopse.
Mini-review: Mais um livro interessante, ou pelo menos de leitura compulsiva. É uma distopia juvenil e, apesar de ter achado que a autora desenvolveu bastante bem o mundo (apesar da premissa que o sustenta não ser particularmente original), não gostei assim muito das personagens. Tanto a June como o Day eram bastante estereotipados e não sofreram grande evolução (ok, a June teve uma espécie de epifania quase no final do livro, mas algo inverosímil, sem muito que a sustentasse). Além disso, eram tão parecidos um com o outro que só sabia quando é que cada um deles estava a narrar porque o tipo de letra era diferente para cada um (oh, e aparecia o nome da personagem no início do capítulo). O romance foi... insta-love, se bem que não sei se hei-de considerar o relacionamento entre os personagens como um... romance, exactamente. Estou algo confusa em relação a esta parte; mas seja lá o que for que aconteceu foi... insípido; tépido... e demasiado rápido para meu gosto.

Do que gostei mais foi mesmo do mundo. E do facto de este livro ser, de facto, uma distopia, uma vez que a June está plenamente convencida de que vive numa sociedade, se não perfeita, pelo menos boa. 

No geral, um livro que se lê bem e que no final abre as portas a um maior desenvolvimento da história geral da série. Mas este primeiro volume deixou um pouco a desejar ao nível das personagens. O mundo, apesar de desenvolvido, é bastante "standard".


Editora: Harper Collins (2013)
Formato: e-book | 356 páginas
Géneros: Lit. Juvenil
Mini-review: Geek Girl de Holly Smale é o tipo de livro que no faz rir à gargalhada e que tratam de temas difíceis (como o bullying e as expectativas da sociedade em relação... à forma como sociabilizamos suponho), sim, mas de forma leve e cómica. Foi outra leitura rápida.

Gostei do facto de a Harriet (a nossa protagonista geek) encontrar as suas respostas sozinha, ou com a ajuda de pessoas de quem gosta mesmo e não devido a um romance instantâneo com um rapaz qualquer. Aliás o romance é quase inexistente neste livro, o que foi refrescante. 

Algumas das personagens eram hilariantes (o Wilbur e o pai da Harriet) mas mesmo assim penso que algumas partes do livro foram apressadas e como tal o desfecho de algumas linhas de acção (a animosidade de Alexa por Harriet por exemplo) não foi satisfatório.

No geral, uma leitura rápida e engraçada com personagens com que os adolescentes se podem realmente identificar (porque parecem mesmo adolescentes!).

Curtas: October Daye livros 2-5 (Seanan McGuire)

Não tenho escrito muito (nada) ultimamente, porque fiquei sem Internet em casa. Mas tenho lido (e agora ainda mais) e tenho algumas coisas a dizer sobre os livros, como sempre. Esta sessão do curtas, vai ser em português, porque a Seanan McGuire, autora da série October Day é também a autora de Feed (lembram-se dele?), um dos livros que mais me surpreendeu pela positiva este ano. Serão opiniões curtas porque já se passou algum tempo desde que li estes livros e porque, sendo uma série, faz sentido opinar sobre os livros em conjunto. Ora vamos lá então.

Li o primeiro livro desta série (Rosemary and Rue) em 2010 e apesar de ter gostado do mundo em geral não simpatizei muito com a heroína, October. Mas, lá me deixei seduzir pelas altas classificações do Goodreads e comprei o resto. Depois de ler "Feed" acabei mesmo por adquirir o último da saga, que estou a ler de momento.

O segundo livro da saga, A Local Habitation conta-nos mais uma aventura da October. Desta vez ela é chamada ao condado de Tamed Lightning onde a condessa January O'Leary, a sobrinha do "suserano" da October, gere uma empresa de fabrico de software que permite tornar compatível com Faerie, a tecnologia humana. Anda um assassino à solta e October é chamada para resolver o mistério.


Devo dizer que este livro da saga não me convenceu. O mistério é simplista e foi extremamente irritante seguir os processos de pensamento da October, quando era bastante fácil de adivinhar quem era o vilão. No entanto, gostei de ler sobre o Tybalt, o Rei gato (Caith Sith) que apareceu já no primeiro livro e também sobre as novas personagens apresentadas neste livro: Quentin, o jovem pagem e April a Dryad cibernética. Gostaria que a autora tivesse explorado mais as modificações por que passou April para se conseguir ligar a uma árvore computorizada, mas ela escolheu focar-se no mistério simplista. Oh well.

A construção do mundo continua a ser o melhor elemento da série, com a utilização de mitos de diversos locais e sobre as fadas (fae). Conhecemos as "Night Haunts" uma raça de fadas obscura que come fadas mortas e deixam um facsimile humano no seu lugar.

O terceiro livro, An Artificial Night fez muito pouco para me fazer gostar mais da série. Esta aventura foca-se na "Wild Hunt". O seu líder, "Blind Michael" rapta crianças fae e humanas para se tornarem, respectivamente, cavaleiros e cavalos na caçada. Quando os filhos dos amigos da October são raptados, ela é chamada para resolver o mistério e terá talvez de enfrentar um dos fae mais poderosos (um "Firstborn", nascido directamente de um dos reis de Faerie, Oberon, Maeve e Titania) para o fazer. Blind Michael é cruel e poderoso e a October sofre horrores às suas mãos. Apesar de ter gostado mais deste livro, continuei a ter algumas reservas acerca da October, que me pareceu novamente ter poucos recursos para ir enfrentar um inimigo tão poderoso. Pelo que o desfecho me pareceu algo improvável. Mais uma vez, o que salva o livro é a construção e mitologia imaginativas. As personagens secundárias (novamente o Tybalt e o Quentin, para já não falar da Luidaeg, uma personagem muito interessante).

Foi o quarto livro, Later Eclipses que me cativou. Dei por mim a querer ler mais e mais, porque o enredo é mais intrincado e há um grande desenvolvimento por parte da October (que passou a ser "Toby" para mim apenas a partir deste livro). Neste livro sabemos mais sobre o passado de October e sobre a identidade da sua misteriosa mãe Amandine. Este quarto livro é mais trabalhado em termos de personagens, de história e de emoção. 

O quinto livro, One Salt Sea, apresenta-nos os fae originários do mar. Sereias, Selkies e outras raças estranhas aparecem neste livro onde a Toby tem de tentar impedir uma guerra entre a terra e o mar. Bom, mas gostaria de ter visto mais magia fae.

No geral, uma série que demora a arrancar, cujos primeiros livros valem mais pela caracterização do mundo do que pela complexidade da história ou das personagens mas que a partir do quarto começa a ficar mais complexa e interessante. Vale a pena, uma vez que mesmo os primeiros livros são interessantes.

Curtas: O romance está no ar!

Ora bem, aqui vão mais algumas mini-opiniões. Muitos blogues (o Este meu Cantinho, o Bookeater/Booklover e o Cuidado com o Dálmata) chamam a este formato "Curtas" em vez de "mini-reviews" e depois de alguma consideração decidi adoptar também esta designação, que me parece mais adequada e chamativa. Espero que as donas destes blogues não se importem! :)

Esta edição das "Curtas" foca-se em alguns romances históricos que li mas sobre os quais não tenho muito a dizer.

What I did for a Duke
Autor: Julie Anne Long
Série: Pennyroyal Green, #5
Editor: Avon - 2011
Páginas: 371
Mini-Review: Um romance histórico passado no período da Regência Inglesa (1811-1820). Foi uma leitura rápida e envolvente, que não me surpreendeu minimamente pois tem todos os ingredientes típicos deste tipo de livros: uma heroína, um herói e um romance. O desenvolvimento das personagens é incipiente e o desenvolvimento do romance é previsível, mas achei que os protagonistas tinham química, o que para mim, é fundamental neste tipo de livro.
Uma boa leitura para relaxar, para quem gosta do género.


Wicked Intentions
Autor: Elizabeth Hoyt
Série: Maiden Lane, #1
Editor: Grand Central Publishing - 2010
Páginas: 382
Mini-Review: A maioria dos romances históricos passam-se durante a Regência ou durante a época Victoriana (1837-1901). Esta autora vai mais longe e situa os seus romances no século XVIII. Isto pode não parecer significativo, mas na verdade requer muito mais pesquisa, uma vez que a época Georgina é mais rica em termos de mudanças sociais. Neste livro Hoyt explora diversos temas desde a doutrina Puritana até às instituições de caridade da época, passando pelas condições de vida das classes mais baixas (algo que raramente se vê neste género de obras, que se focam na aristocracia inglesa).
Achei que a autora tentou desenvolver demasiadas linhas de acção (o enredo romântico, o passado dos protagonistas, os problemas da irmã da heroína e assassinatos misteriosos) o que fez com que, por vezes, o foco do livro se tornasse pouco claro. 
Ainda assim, foi uma leitura intrigante pelas descrições da época e pelos temas abordados, apesar de o romance me ter parecido um pouco brando e irrealista. O facto da autora ter investido noutras linhas de acção, enriqueceu o livro. Interessante.


Peripécias do Coração
Autor: Julia Quinn
Série: Bridgertons, #2
Editor: Asa - 2012
Páginas: 384
Mini-Review: Julia Quinn foi uma das primeiras autoras que li dentro deste género e terá sempre um lugar especial nas minhas estantes. Apesar de ter encontrado autoras de que gosto bastante, Quinn é... Quinn.
Este é o segundo livro da série Bridgerton e foi publicado recentemente em Portugal (de notar que li a versão inglesa).
Como sempre, gostei. Quinn tem um humor espectacular e as lutas e debates acesos das personagens principais são sempre um prazer de ler. 
Em Peripécias do Coração temos um visconde decidido a não casar por amor e uma jovem cheia de génio. Quando os dois colidem, saltam faíscas e não é só de atracção.
Em suma, não posso deixar de recomendar estes livros a quem gosta de romance histórico. Quinn é realmente uma espécie de Jane Austen moderna!

Curtas: Girl of Nightmares e Croak

Não tenho andado com muita imaginação (ou vontade) para escrever no blogue, por isso aqui vão algumas impressões breves sobre alguns dos livros que li ultimamente.

Girl of Nightmares 
Autor: Kendare Blake
Série: Anna, #2
Editor: Tor Teen - 2012
Páginas: 336
Mini-Review: Nesta sequela do livro Anna Dressed in Blood voltamos a encontrar o nosso herói, Cas. 
Gostei bastante do primeiro livro desta série e era com alguma expectativa que esperava a saída do segundo. Girl of Nightmares foca-se na vida de Cas, seis meses após do desaparecimento de Anna, um fantasma poderoso que era compelido a matar devido a uma maldição.
Notei neste livro os mesmos problemas que havia notado já no primeiro: a narrativa é feita na primeira pessoa, através do nosso protagonista, mas talvez porque a autora é uma mulher, não achei que a voz de Cas fosse particularmente... masculina. Os seus processos de pensamento pareceram-me mais apropriados a uma mulher do que a um homem; um perigo que os autores incorrem quando escrevem personagens do sexo oposto ao seu, suponho.
Ao enredo falta foco e muitas coisas ficam ainda por explicar. 
No geral, uma leitura agradável para os amantes de "terror leve", mas pouco mais do que isso.



Croak
Autor: Gina Damico
Série: Croak, #1
Editor: Graphia - 2012
Páginas: 311
Mini-Review: Croak segue as aventuras de Lex Bartleby, uma rapariga com mau génio que descobre que é uma Ceifeira (Grim Reaper). 
É bastante óbvio que a autora pretendia criar uma história cheia de humor negro, mas penso que falhou redondamente. O humor é previsível, o enredo igualmente claro e as personagens estão bastante mal exploradas. O ritmo é inconsistente e algumas partes da obra são bastante aborrecidas. Admito que alguns dos conceitos são interessantes, mas são raros e não compensam as personagens estereotipadas ou o enredo mal amanhado.
No geral, uma leitura pouco estimulante e algo aborrecida, por vezes.

Curta: Finding Magic (Stacia Kane)

Finding Magic by Stacia Kane
Publisher: Del Rey (2012)
Format: e-book | 130 pages
Genre(s): Novella, Urban Fantasy
Description (GR): "When eighteen-year-old Chess Putnam is offered the chance to train with a special team of investigators known as the Black Squad, she feels torn. She’s never been a team player and hates how one male Inquisitor condescends to “the new kid.” But at her first bloody crime scene, she gets a taste for investigation—and is hooked on the high. Though the seasoned Inquisitors consider the series of ghost murders random events, Chess starts to detect a pattern. Is a psycho killer summoning ghosts from the City of Eternity and using them as murder weapons? As Chess gets closer to the dark truth, she puts herself in grave danger and risks losing everything she’s fought so hard for." 
Finding Magic takes place before book one (way before), Unholy Ghosts. Chess is 18 and still a student/ trainee in the Church. Due to her good grades she is offered a chance to train with members of a Black Squad. She is soon involved in an investigation about some murders possibly committed by ghosts.

This novella was a quick read. It's interesting mostly because it explores Chess's early years in the Church. We are told a bit more about her childhood, about how she views the world and even the beginnings (somewhat) of her addiction. We also learn how she became a Debunker and met Elder Griffin.

So basically, this is a good book (or novella) to start with if you're interested in reading this series.

Curtas: Neil Gaiman, fantasmas e lobisomens

Mais uns livritos lidos, sobre os quais pouco tenho a dizer.

The Thing about Cassandra (da Antologia Songs of Love and Death)
Autor: Neil Gaiman
Série: N/A
Editor: Edição Kindle - 2010 
Páginas: N/A
Mini-Review: Ora bem. Não me façam mal, mas na verdade nunca tinha lido nada de Neil Gaiman. É daqueles autores de quem toda a gente fala tão bem e que são favoritos de tanta gente e ainda por cima têm páginas no Twitter tão engraçadas. Com isto tudo uma pessoa até tem medo de ir pegar nos livros e lê-los. Ainda fica desapontada. 
Short-stories (contos) também não são bem a minha onda... gosto das minhas histórias bem desenvolvidas e exploradas e parece-me que não se pode fazer isso com muita eficácia num conto. Neste caso, aconteceu isso.  Senti que o autor poderia ter explorado mil e uma possibilidades diferentes mas no fim ficaram por explorar. Alas, é a natureza dos contos.
Foi preciso um trabalho para a disciplina de Tradução Literária para ler alguma coisa do Gaiman! E li! Li! E gostei. Ok, não é brilhante, mas é 'atmosférico' o suficiente para ser assustador de uma maneira vaga. Não é um terror 'in your face' é mais uma ideia que se vai insinuando na nossa mente e acaba por nos fazer sentir arrepios. Lembra-me um pouco a série de TV Twilight Zone, na verdade.
A história não é nada por aí além, aliás a maioria do conto é corriqueiro, quase não há toques de que algo sobrenatural se passa mas o desfecho foi engraçado. Lá está, à Twilight Zone.  
Nada mau.

Deception
Autor: Lee Nichols
Série: Haunting Emma, #1
Editor: Bloomsbury - 2010
Páginas: 310
Mini-Review: Mais um livro de fantasia urbana juvenil que sinceramente não me apelou muito. Não sei se sou eu que não estou para leituras, mas o livro pareceu-me mais uma colecção de clichés, desde a rapariga super especial (e poderosa), aos amigos populares que ela arranja, passando pelo rapaz mais velho, alto, bonito e misterioso por quem ela se apaixona.
O início do livro foi um bocado confuso e o que estava a acontecer não parecia fazer muito sentido. As atitudes das personagens, idem.
No geral, mais uma série que não vou seguir.


Sisters Red
Autor: Jackson Pearce
Série: Fairytale Retellings, #1
Editor: Little, Brown - 2011
Páginas: 352
Mini-Review: Primeiro que tudo, olhem-me só para esta capa! Com uma capa destas obviamente que tinha de comprar este livro! Bem, também tinha ouvido bem, mas pronto.
Infelizmente não é tão bom como o pintam. Parecia genial, com duas raparigas vestidas com capuzes vermelhos a caçar lobisomens (ou Fenris, como são aqui chamados). Mas no fim, não há assim muita magia de 'fairytales' neste livro. É mais um livro YA com um romance (quasi triângulo amoroso), drama e umas criaturas maldosas e uni dimensionais. O que são os Fenris? Porque existem? Porque é que comem pessoas? Nada disto nos é explicado. Temos capítulos alternando o ponto de vista entre as duas irmãs a Scarlett (que foi horrivelmente mutilada pelos Fenris em criança) que só fala em caçar lobisomens e a Rosie que só fala do Silas, o rapaz que é amigo de infância das duas e por quem ela se apaixonou de repente. 
Sim, percebo, a autora tenta mostrar o que um ataque brutal pode fazer a uma família, à auto-confiança das personagens, mas fá-lo de maneira errada a meu ver.
Demasiado estereotipado e com muito pouco de verdadeiramente original.

Curtas: Every Other Day + Bad Girls don't Die

Estes dois livros foram leituras rápidas e leves (um dia cada um, hein!), mas no fundo não há muito a dizer sobre nenhum deles. Gostei de Every Other Day, mas nem tanto de Bad Girls don't Die.

Every Other Day
Autor: Jennifer Lynn Barnes
Série: N/A
Editor: Quercus - 2012
Páginas: 329
Mini-Review: A protagonista deste livro é Kali D'Angelo (yep, não me enganei, é mesmo este o nome), uma jovem que parece ser igual às outras mas não é. Dia sim, ela é, efectivamente normal. Dia não ela é uma caçadora nata; nunca se cansa, nunca tem fome, não sente dor e o seu sangue é tóxico. E o que caça ela? Seres paranormais, claro. 
Nesta 'realidade alternativa' Darwin não foi só um pioneiro com a teoria da evolução. Numa das suas viagens de exploração ele descobriu a existência de espécies paralelas ao ser humano... espécies "paranormais". E assim, 200 anos mais tarde toda a gente sabe que elas existem e algumas delas estão protegidas como espécies em vias de extinção. Mas Kali sabe que estes seres são perigosos e por isso responde ao seu instinto de caçadora e caça-os... noite sim, noite não. Quando uma colega da escola apanha um parasita paranormal e mortal, Kali sabe que tem de fazer alguma coisa; mas infelizmente nesse dia ela é apenas humana.
Como vêm (ou pelo menos eu achei) a história de fundo deste livro é bastante interessante e intrigante. Kali é normal metade das vezes e na outra metade é um ser extraordinário, uma caçadora de criaturas paranormais. Gostei do livro até chegar a pouco mais de metade, mas depois comecei a achar que as sucessivas descobertas de Kali acerca da sua identidade e toda a história da origem dos paranormais era demasiado inverosímil e inconsistente. E claro, há o Zev, o estereotipo ambulante que é supostamente o interesse amoroso, mas que sinceramente não está a fazer nada no livro. O final pareceu-me demasiado apressado e incongruente. 
No geral, um livro de leitura compulsiva, sim, mas apesar do conceito ser bastante interessante, achei que a autora fez muito pouco com ele.


Bad Girls don't Die
Autor: Katie Alender
Série: Bad Girls don't Die, #1
Editor: Hyperion - 2010
Páginas: 346
Mini-Review: Desta vez a protagonista é uma jovem meio deprimida chamada Alexis que vem de uma família algo infeliz devido ao stress do dia a dia e do trabalho. Alexis tem uma irmã mais nova que de repente começa a ter atitudes que nem parecem dela. Há uma boneca antiga envolvida.
Este livro fez-me lembrar "Sangue Ruim" de Rhiannon Lassiter (a premissa é muito semelhante) e tive com ele os mesmos problemas. A história mal desenvolvida, as personagens estereotipadas, as atitudes completamente incompreensíveis das personagens e o facto da autora gastar os primeiros quatro capítulos a apresentar a Alexis e a dizer-nos porque é que ela é tão amarga e depois desenvolver o resto dos elementos (enredo, romance e o resto das personagens) de forma tão incipiente. Algumas coisas não fazem sentido, vê-se que só aconteceram para a história andar para a frente (é um acontecimento forçado, não parece natural).
No geral, nada de especial. Poderá no entanto agradar a quem é fã de histórias de fantasmas.

Curtas: The Morganville Vampires (2-4)

Sabem quando lêem um livro e vos sabe a pouco? Foi exactamente o que me aconteceu ao ler os livros 2, 3 e 4 da série "The Morganville Vampires". Se leram a minha opinião do primeiro livro, devem ter reparado que mencionei que o livro tinha "pouco conteúdo". Pensei que fosse por ser o primeiro e um livro introdutório. Mas não. 

Os primeiros quatro livros da série são quase contos. Depois de espremidos não há... lá está, conteúdo suficiente quase para um livro quanto mais para quatro. A autora dá-nos mais um bocadinho da história geral (o enredo que corre por todos os livros) mas elabora muito pouco acerca do mundo de Morganville.

As personagens continuam a ser estereotipadas e muito pouco interessantes, se bem que tenho de concordar com outros leitores e dizer que se tivesse de escolher uma personagem favorita seria o Myrnin, que me parece ter um pouco de profundidade.

Estranhamente, apesar de pouco ou nada se passar nestes três livros e da progressão do enredo ser praticamente nula, foram leituras relativamente rápidas e agradáveis. 


Livro 2 - The Dead Girl's Dance 
Autor: Rachel Caine
Série: The Morganville Vampires, #2
Editor: NAL Jam - 2007
Páginas: 280
Mini Review: Um segundo livro mais interessante do que o primeiro, apesar de ser igualmente pequeno e fraco em relação ao conteúdo. 

The Dead Girl's Dance começa quase no mesmo instante em que acaba Glasse Houses, sendo uma continuação directa (uma vez que o final de Glass Houses é do mais aberto que há, o leitor é 'ejectado' a meio da acção).

Uma leitura rápida mas pouco memorável.

Livro 3 - Midnight Alley
Autor: Rachel Caine
Série: The Morganville Vampires, #3
Editor: NAL Jam - 2007
Páginas: 245
Mini Review: Mais uma vez, lê-se como um conto e a única personagem com algum desenvolvimento é a Claire (o Shane podia ir viver para a China, que por mim não se perdia nada). Mas há algo de intrigante na história. Algo que nos faz continuar a ler (a autora parece ser pro nisso). Talvez seja o facto de ser fantasia com vampiros e magia mas de alguma forma fazer sentido. Se é que isto faz sentido.

Partes da intriga parecem interessantes mas outras espero que estejam resolvidas o mais depressa possível porque não parecem acrescentar nada à história. Até agora o que me faz continuar a ler é mesmo o imaginário de Morganville.


Livro 4 - Feast of Fools
Autor: Rachel Caine
Série: The Morganville Vampires, #4
Editor: NAL Jam - 2008
Páginas: 242
Mini Review: O mesmo problema de sempre; quase não há história. 
O quarto livro arrasta o enredo principal ainda mais e a autora decidiu adicionar ainda mais personagens (que parecem não ter um propósito aparente). Os vampiros começam a parecer-se demasiado com os da série Anita Blake (todos muito 'jogos de poder' e 'vamos humilhar os humanos'), algo de que não gostei. Foi um livro com tão pouco conteúdo como os anteriores mas a autora não conseguiu disfarçar este facto tão bem desta vez. 

As personagens continuam a ser pouco desenvolvidas apesar de muitas das páginas do livro estarem cheias dos típicos conflitos adolescentes que povoam este género de obras.

O mais fraco dos quatro.