Curtas: The Alloy of Law e Frostfire

Eis que chega a primeira edição das curtas de 2014. Os dois livros seguintes foram leituras... agradáveis, mas têm em comum o facto de estar à espera de muito, mas muito mais. E, claro, ter ficado algo desiludida.

Editora: Gollancz (2012)
Formato: Capa Mole | 327 páginas
Género: Fantasia

The Alloy of Law tem lugar cerca de 300 anos depois dos acontecimentos da trilogia Mistborn. Estes três livros foram dos meus favoritos em 2013 pelo que estava à espera de "amar" este livro. No entanto, apesar de ter sido uma leitura interessante (foi giro ver como é que a sociedade fantástica da trilogia original evoluiu e como é que aquilo que a Vin, o Elend e o Sazed fizeram impactaram as gerações futuras), achei que Sanderson foi um bocado para o preguiçoso. O mundo de Mistborn, 300 anos mais tarde parece-se com... a Inglaterra dos tempos vitorianos, com algum Steampunk à mistura e uma tentativa fraquita de adicionar elementos do Faroeste. 

Quanto à ideologia e mitologia, o autor não explora muito esta vertente, o que é pena porque foi o que mais gostei na trilogia anterior. Há algumas referências a combinações entre a Alomância e a Feruchemância mas pouco mais.

Dá a sensação de que The Alloy of Law é um conto, onde o que interessa é a ação imediata e pouco mais. O mundo e as personagens não foram grandemente desenvolvidos. 

No geral, não me convenceu e fiquei desapontada com este livro. Foi uma leitura agradável, cheia de ação e armas, mas pouco mais do que isso. O final pareceu-me... incompleto.



Editora: Walker (2012)
Formato: Capa Mole | 439 páginas
Género: Fantasia

Já há algum tempo que ando para ler as obras de Zoe Marriott. Tenho alguns dos livros dela nas estantes, que fui comprando devido às muitas opiniões positivas sobres os mesmos.

Talvez tenham sido as altas expetativas que estragaram um pouco a minha leitura deste livro, mas a verdade é que não o achei assim tão bom como isso. A premissa é interessante: uma rapariga está possuída pelo espírito de um demónio-lobo e por isso vive uma vida solitária, com medo de magoar outras pessoas. Um dia é capturada pela guarda das montanhas do reino de Ruan, e conhece dois jovens que a farão mudar de ideias relativamente à sua solidão auto-imposta.

Este livro é bastante genérico. O mundo fantástico é genérico, as personagens são muito estereotipadas (um dos protagonistas é "perfeito" e o outro é "torturado") e claro, há um triângulo amoroso.

A autora nem explorou convenientemente (na minha humilde opinião), a parte sobrenatural do enredo! 

Para balançar, a nossa heroína usa um machado de guerra, yay. Mas no geral, este livro foi... genérico. Nada de especial, apesar de ter gostado da escrita. 

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