O Olho de Deus de James Rollins
Editora: Bertrand (2014)
Formato: Capa mole | 440 páginas
Géneros: Mistério/Thriller
Sinopse.
Editora: Bertrand (2014)
Formato: Capa mole | 440 páginas
Géneros: Mistério/Thriller
Sinopse.
A sério, não sei porque continuo a ser levada pelas sinopses tentadoras deste tipo de livros quando sei, sem sombra de dúvida que eles não são ao meu gosto. Nunca mais aprendo, mas o meu gosto por história e arqueologia fazem-me comprar estes thrillers na esperança de ler algo com alguma pesquisa.
Este é o nono livro de uma série que se foca nas explorações de um grupo secreto das forças especiais americanas (penso eu), o Sigma. Neste episódio livro, a força Sigma tem de impedir, literalmente, o fim do mundo, quando um observatório científico descobre que um cometa qualquer está a produzir alterações na matéria negra junto à Terra ou algo assim, yadda, yadda, asteroide gigante, bum, tudo destruído e uma coisa qualquer fez com que conseguissem ver o futuro.
Ao mesmo tempo há uma história secundária em que alguns membros da força Sigma andam a tentar descobrir onde está a mãe de um deles e depois vão andar metidos com as tríades chinesas e cientistas norte-coreanos. Enfim, uma confusão que resulta em muita luta, muito tiro e muito tempo perdido.
Ok, tenho de admitir que este livro não está mal escrito de todo. Até se lê bem, apesar da mudança constante de pontos de vista e do facto de mais de metade ser palha, com metade de equipa ocupada a lutar contra bandidos, gangues asiáticos e outros que tais, por um motivo bastante parvo (comparado com a necessidade de salvar o mundo, claro). Mas de resto, este é exatamente o tipo de livro que me deixa louca, com as suas cenas de ação non-stop, os seus vilões de pacotilha (só lhes falta o riso maléfico) e o pouco "sumo" em termos do enredo.
As personagens são estereotipadas e aborrecidas, a "investigação" histórica quase nula e achei que o enredo era assim um bocado para o parvo. Mas pronto, posso ser só eu. Que não gosto de "ler" filmes de ação.
Assim, no geral, apesar de toda a exploração pseudo-arqueológica (e provavelmente por isso mesmo), este foi mais um daqueles livros que me forcei a ler a alta velocidade porque queria acabá-lo o mais rapidamente possível. Não recomendo pessoalmente, mas para quem gosta de livros do género dos do Dan Brown, com mistério e enredo "light" (ou seja, pouco desenvolvidos) mas com ação e perigo constantes, penso que talvez seja um livro a ler.
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