Flashforward de Robert J. Sawyer
Editora: Saída de Emergência (2010)
Formato: Capa mole | 284 páginas
Géneros: Ficção Científica
Desde que vi a série no AXN e soube que era baseada num livro que fiquei interessada em ler "Flashforward". Por isso fiquei bastante contente quando a Whitelady me emprestou o livro. Comecei a lê-lo ontem e num instante tinha chegado às quarenta páginas. Acabei de o ler em tempo recorde; hoje de manhã já tinha acabado.
É realmente uma leitura absorvente e gostei muito da história e das personagens, apesar da obra não apresentar um conceito propriamente novo e a discussão "filosófica" (algo quase sempre presente em obras de Ficção Científica) não apresentar ideias diferentes do habitual. A questão de podermos ou não influenciar o futuro através das nossas acções não é propriamente nova; foi estudada desde muito cedo, quer a nível religioso quer científico (o autor providencia mesmo algumas teorias científicas como o multi verso que se cria de acordo com as escolhas que fazemos - dando o famoso exemplo do Gato de Shrodinger - e o Universo em bloco, no qual não temos livre-arbítrio). Gostei do estilo de escrita, simples e directa mas adictiva e da exposição de conceitos científicos mais ou menos complexos, feita em termos relativamente acessíveis, que não perturbaram por aí além o desenvolvimento da acção.
Acção esta que se encontra bem encadeada, com a múltiplas histórias que têm todas uma conclusão satisfatória. As personagens eram típicas e algo estereotipadas mas mesmo assim foi fácil entrar no seu mundo e gostar delas.
O que me fez um pouco de confusão foi a tradução. Não que houvesse algo de errado com a tradução, mas esta é um produto pós Acordo Ortográfico pelo que me custou um pouco ler todas as palavras sem as consoantes mudas (uma vez que estava sempre a "tropeçar nelas"). Mas suponho que acabarei por me habituar, claro!
No geral, uma óptima leitura dentro do género da Ficção Científica. Recomendado para todos, mesmo os que não gostem particularmente do género, pois tem acção e romance suficientes para agradar a fans de muitos géneros.
Devo dizer também que o livro não tem muito a ver com a série, o que é bom e mau ao mesmo tempo; bom, porque se fosse daria um livro muito maior, e mau porque o enredo da série também é muito bom, misturando um mistério (a causa do Flashforward é desconhecida) à história.
Editora: Saída de Emergência (2010)
Formato: Capa mole | 284 páginas
Géneros: Ficção Científica
Sinopse (Saída de Emergência): "O que faria se tivesse um vislumbre trágico do seu próprio futuro? Tentaria mudar as coisas, ou aceitaria que o futuro é imutável? Em Flashforward - Presságio do Futuro, é iniciada uma experiência científica que conduz ao inesperado: o mundo inteiro cai inconsciente por instantes e todas as mentes são projectadas vinte anos no futuro. Quando a humanidade desperta, o caos impera por todo o lado: carros arruinados, cirurgias falhadas, quedas, destruição em massa e um elevado número de mortes. Mas esse é apenas o início. Passado o choque das visões, cada indivíduo tenta desesperadamente evitar ou assegurar o seu próprio futuro vislumbrado... Expondo as perspectivas de várias personagens, Robert J. Sawyer realiza uma brilhante reflexão filosófica sobre viagens no tempo, consciência, destino e o que significa ser humano."Será que o futuro é imutável? Ou pode ser modificado devido às nossas acções? Esta é a premissa principal do livro de Robert J. Sawyer, "Flashforward - Presságio do Futuro". É uma leitura rápida e viciante, com uma tema sempre em voga (viagens no tempo) e um dilema moral e social que dá um pouco de "profundidade" à obra.
Desde que vi a série no AXN e soube que era baseada num livro que fiquei interessada em ler "Flashforward". Por isso fiquei bastante contente quando a Whitelady me emprestou o livro. Comecei a lê-lo ontem e num instante tinha chegado às quarenta páginas. Acabei de o ler em tempo recorde; hoje de manhã já tinha acabado.
É realmente uma leitura absorvente e gostei muito da história e das personagens, apesar da obra não apresentar um conceito propriamente novo e a discussão "filosófica" (algo quase sempre presente em obras de Ficção Científica) não apresentar ideias diferentes do habitual. A questão de podermos ou não influenciar o futuro através das nossas acções não é propriamente nova; foi estudada desde muito cedo, quer a nível religioso quer científico (o autor providencia mesmo algumas teorias científicas como o multi verso que se cria de acordo com as escolhas que fazemos - dando o famoso exemplo do Gato de Shrodinger - e o Universo em bloco, no qual não temos livre-arbítrio). Gostei do estilo de escrita, simples e directa mas adictiva e da exposição de conceitos científicos mais ou menos complexos, feita em termos relativamente acessíveis, que não perturbaram por aí além o desenvolvimento da acção.
Acção esta que se encontra bem encadeada, com a múltiplas histórias que têm todas uma conclusão satisfatória. As personagens eram típicas e algo estereotipadas mas mesmo assim foi fácil entrar no seu mundo e gostar delas.
O que me fez um pouco de confusão foi a tradução. Não que houvesse algo de errado com a tradução, mas esta é um produto pós Acordo Ortográfico pelo que me custou um pouco ler todas as palavras sem as consoantes mudas (uma vez que estava sempre a "tropeçar nelas"). Mas suponho que acabarei por me habituar, claro!
No geral, uma óptima leitura dentro do género da Ficção Científica. Recomendado para todos, mesmo os que não gostem particularmente do género, pois tem acção e romance suficientes para agradar a fans de muitos géneros.
Devo dizer também que o livro não tem muito a ver com a série, o que é bom e mau ao mesmo tempo; bom, porque se fosse daria um livro muito maior, e mau porque o enredo da série também é muito bom, misturando um mistério (a causa do Flashforward é desconhecida) à história.
Comentários
O final não te fez confusão? Deve ter sido a única parte que não gostei. O conceito de vida eterna sem um planeta não me parece ser muito satisfatório. Qual é a piada de andar a navegar pelo espaço fora, num corpo ciborg? :/
Suponho que sim, que seja uma questão de hábito, mas estava sempre a pensar "espera lá, mas neste caso diz-se a consoante ou não?" O problema é que em algumas palavras pode ou não pronunciar-se a consoante, algumas pessoas fazem-no outras não. Mas pronto.
Não me fez confusão. Afinal duvido que seja algo que vá acontecer nos tempos mais próximos... e até seria giro, ao início. Ter um corpo perfeito, nunca engordar e não termos de nos preocupar com doenças. E andarmos a explorar outros planetas (pena não existirem outras formas de vida com quem interagir, isso seria mau para pessoas de Humanidades, suponho).
Mas realmente era capaz de chatear ao fim de algum tempo, ainda mais porque não tinhamos sítio para onde voltar. :p
Tenho andado com preguiça de escrever críticas. :P
Preferia um futuro como o Uglies em vez de um corpo cyborg... :/ Mas também não gosto do conceito de vida eterna, acho que deve ser tão chato, sobretudo andar a viajar pelo Universo. Ao fim de algum tempo deve chatear, deve parecer tudo igual: estrelas, galáxias, asteróides... Se existir vida inteligente até poderia ser interessante, aprender novas coisas mas seria possível a comunicação? Acho que estou a divagar. :P Mas achas que ele aceitou a oferta? Eu penso que não. :P
Um futuro como o Uglies, huh? A ficares "parvinha" aos 16 anos? LOL.
Gostei muito de ler esta opinião.
Obrigada! ^^