Opinião: My Soul to Take (Rachel Vincent)

Editora: Mira Ink (2011)
Formato: Capa mole | 345 páginas
Géneros: Fantasia Urbana, Lit. Juvenil/YA

Para terminar o ano em beleza, decidi iniciar uma maratona de uma série que iniciei há alguns anos atrás e que agora já se encontra completa.

Na altura, tinha encomendado os livros do Book Depository depois de ter lido o primeiro e ter gostado e, tipicamente, eles chegaram fora de ordem, pelo que também os li fora de ordem. Li o primeiro e o segundo e depois passei diretamente para o quarto sem nunca ter lido o terceiro. Também na altura, esta série tinha apenas quatro livros, pelo que depois de terminar o quarto, deixei de seguir a série e deixei esmorecer o meu entusiasmo inicial.

Foi por isso que me decidi por uma maratona, a começar no primeiro.

“My Soul to Take” é, então, o primeiro livro da série “Soul Screamers” de Rachel Vincent. É uma série direcionada para o público juvenil (e nota-se), mas tem uma certa qualidade que a torna apetecível também para os mais adultos.

Algo está errado com Kaylee Cavanaugh. Por vezes sente-se acometida por ataques de pânico tão violentos que tem de fazer um esforço quase sobre-humano para não gritar. Foi por causa desses ataques que os tios, com quem ela vive, a internaram numa Unidade de cuidados mentais.

Mas, um dia, quando está num bar com a sua amiga Emma, Kaylee conhece (ou melhor encontra) Nash, um dos rapazes mais populares da sua escola e um conquistador consumado. Quando Kaylee sente o impulso irresistível de gritar ao ver uma jovem no bar, Nash ajuda-a a acalmar-se. E, mais tarde, Nash explica-lhe o que se passa realmente: Kaylee é uma bean sidhe (ou banshee) e sabe quando alguém vai morrer.

Enquanto Kaylee explora a sua verdadeira identidade e conhece melhor Nash, uma série de estranhas mortes faz com que a sua vida fique ainda mais complicada.

Li este livro de um fôlego. Vincent escreve extremamente bem, o mistério manteve-me interessada (apesar de ser simples) e nem o “insta-love” me irritou de sobremaneira. As personagens são simpáticas e carismáticas e o facto de o livro se focar em banshees aguçou ainda mais o meu interesse.

No geral, um livro de leitura compulsiva, bem escrito e interessante. Não é nenhuma obra prima, mas é uma boa leitura. 

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