Silent in the Grave de Deanna Raybourn
Editora: Mira Books (2007)
Formato: Capa Mole/Bolso | 511 páginas
Géneros: Ficção Histórica, Mistério
Sinopse.
Lady Julia Grey perde subitamente o marido devido a uma doença congénita. Ou pelo menos é isso que ela e toda a sociedade inglesa pensam. Poucos dias depois da morte de Edward, Julia recebe a visita de Nicholas Brisbane, uma espécie de detective, que a informa das suas suspeitas sobre a morte do Visconde; segundo ele, o marido de Julia teria sido assassinado.
Julia não quer acreditar nesta hipótese macabra, mas quando descobre uma nota perdida, ameaçando o seu marido ela decide render-se às evidências. Juntamente com Nicholas Brisbane, Julia Grey vai descobrindo pistas que a levarão à terrível verdade.
"Silent in the Grave" é o primeiro livro de uma série que tem como heroína uma senhora da alta sociedade Victoriana, Lady Julia Grey.
Tinha ouvido dizer muito bem deste livro, por isso decidi adicioná-lo à minha pilha das leituras.
Acabei por ficar um pouco desiludida (quem sabe, as minhas expectativas eram demasiado altas). Apesar de ser um livro interessante, no geral, existem alguns defeitos que prejudicam a leitura.
O primeiro e também o mais proeminente é o foco excessivo nas personagens em detrimento do resto da história (isto é, o mistério). A autora foca-se demasiado na descrição minuciosa do dia a dia de Julia Grey; pelo que o livro é mais uma crónica da sua vida durante o período de luto do que um excitante mistério polvilhado de suspense e alguma acção. Isto faz com que o livro se arraste um bocado, sendo mesmo monótono, por vezes. Penso mesmo que sem todas as descrições da vida caseira da heroína, esta obra seria bem mais pequena.
Com toda esta atenção nas personagens é claro que o "mistério" não foi explorado como deve ser, o que é uma pena pois tinha potencial. A história resolve-se nos últimos capítulos e a conclusão é simples e desapontante.
Por fim, temos o "herói". Nicholas Brisbane é demasiado perfeito para o meu gosto. Pois ele é belo, prendado e torturado. Este personagem é tão intensa e viril que consegue mesmo eclipsar a heroína (algo que não devia acontecer). O seu comportamento ao longo do livro fez com que desejasse que ele não voltasse para os livros seguintes.
No geral este livro não foi mau. Gostei de ler sobre as convenções da Sociedade Victoriana, especialmente as imposições feitas às mulheres durante o luto. Mas penso que teria sido uma leitura mais interessante se a autora tivesse dado mais espaço à intriga.
Editora: Mira Books (2007)
Formato: Capa Mole/Bolso | 511 páginas
Géneros: Ficção Histórica, Mistério
Sinopse.
Lady Julia Grey perde subitamente o marido devido a uma doença congénita. Ou pelo menos é isso que ela e toda a sociedade inglesa pensam. Poucos dias depois da morte de Edward, Julia recebe a visita de Nicholas Brisbane, uma espécie de detective, que a informa das suas suspeitas sobre a morte do Visconde; segundo ele, o marido de Julia teria sido assassinado.
Julia não quer acreditar nesta hipótese macabra, mas quando descobre uma nota perdida, ameaçando o seu marido ela decide render-se às evidências. Juntamente com Nicholas Brisbane, Julia Grey vai descobrindo pistas que a levarão à terrível verdade.
"Silent in the Grave" é o primeiro livro de uma série que tem como heroína uma senhora da alta sociedade Victoriana, Lady Julia Grey.
Tinha ouvido dizer muito bem deste livro, por isso decidi adicioná-lo à minha pilha das leituras.
Acabei por ficar um pouco desiludida (quem sabe, as minhas expectativas eram demasiado altas). Apesar de ser um livro interessante, no geral, existem alguns defeitos que prejudicam a leitura.
O primeiro e também o mais proeminente é o foco excessivo nas personagens em detrimento do resto da história (isto é, o mistério). A autora foca-se demasiado na descrição minuciosa do dia a dia de Julia Grey; pelo que o livro é mais uma crónica da sua vida durante o período de luto do que um excitante mistério polvilhado de suspense e alguma acção. Isto faz com que o livro se arraste um bocado, sendo mesmo monótono, por vezes. Penso mesmo que sem todas as descrições da vida caseira da heroína, esta obra seria bem mais pequena.
Com toda esta atenção nas personagens é claro que o "mistério" não foi explorado como deve ser, o que é uma pena pois tinha potencial. A história resolve-se nos últimos capítulos e a conclusão é simples e desapontante.
Por fim, temos o "herói". Nicholas Brisbane é demasiado perfeito para o meu gosto. Pois ele é belo, prendado e torturado. Este personagem é tão intensa e viril que consegue mesmo eclipsar a heroína (algo que não devia acontecer). O seu comportamento ao longo do livro fez com que desejasse que ele não voltasse para os livros seguintes.
No geral este livro não foi mau. Gostei de ler sobre as convenções da Sociedade Victoriana, especialmente as imposições feitas às mulheres durante o luto. Mas penso que teria sido uma leitura mais interessante se a autora tivesse dado mais espaço à intriga.
Comentários
Mas dizem que os seguintes são melhores.