Aquisições de Outubro (1)

Eis alguns dos livritos que adquiri este mês. Duas obras em português (se bem que me custou um pouco dar mais de 16€ por um livro com pouco mais de 200 páginas), o resto em inglês, incluindo a sequela de "Criaturas Maravilhosas" (vou tentar ignorar o romance lamechas e ler o resto da história).

. Hex Hall de Rachel Hawkins [Opinião]
. O Homem do Castelo Alto de Philip k. Dick
. Nevermore de Kelly Creagh
. Incarceron de Catherine Fisher
. Blood Song de Cat Adams
. Beautiful Darkness de Kami Garcia e Margaret Stohl

Opinião: Criaturas Maravilhosas

Criaturas Maravilhosas de Kami Garcia, Margaret Stohl
Editora: Gailivro (2010)
Formato: Capa Mole | 480 páginas
Géneros: Fantasia Urbana, Lit. Juvenil
Sinopse (Gailivro): "Lena Duchannes é diferente de qualquer pessoa que a pequena cidade sulista de Gatlin alguma vez conheceu. Ela luta para esconder o seu poder e uma maldição que assombra a família há gerações. Mas, mesmo entre os jardins demasiado crescidos, os pântanos lodosos e os cemitérios decrépitos do Sul esquecido, há um segredo que não pode ficar escondido para sempre.
Ethan Wate, que conta os meses para poder fugir de Gatlin, é assombrado por sonhos de uma bela rapariga que ele nunca conheceu. Quando Lena se muda para a mais infame plantação da cidade, Ethan é inexplicavelmente atraído por ela e sente-se determinado a descobrir a misteriosa ligação que existe entre eles.
Numa cidade onde nada acontece, um segredo poderá mudar tudo.
"

Depois de terminar a leitura de "Criaturas Maravilhosas" (e mesmo antes disso, começou enquanto lia) senti uma enorme frustração e irritação. Isto porque, na minha humilde opinião, este livro tinha potencial para ser bom. Pelo menos, melhor do que a maioria dos livros juvenis de fantasia urbana que por aí andam. Mas há um elemento no livro que o estragou demasiado para mim... o romance.

Pois é... é cansativo dizer isto, mas "Criaturas Maravilhosas" segue o mesmo modelo de "Crepúsculo". Conta a história de um amor adolescente inverosímil e irreal. As duas personagens, Lena e Ethan apaixonam-se violentamente à primeira vista, sem qualquer tipo de explicação racional (até ao meio do livro, pensei que tivesse a ver com vidas passadas, mas nem isso). Como todo o bom livro juvenil "pós-Crepúsculo" o seu amor é relatado de forma melodramática e francamente irritante de tão irrealista.

Tudo isto se torna pior devido ao facto de a narrativa estar a cargo de Ethan... cuja voz, devo dizer, não se parece com a de nenhum outro rapaz de 16 anos que conheça - não que conheça muitos, mas ao ler o livro não me deu a sensação de estar a ler os pensamentos e experiências de um rapaz, mas sim de uma... rapariga. O que não é estranho uma vez que as autoras são mulheres.

Suponho que as autoras pensaram que terem Ethan como narrador principal iria dar uma nota de originalidade à obra, mas a meu ver só lhe conseguiram acrescentar outro estereótipo, uma vez que neste tipo de livros é sempre o mortal ou a pessoa sem poderes que narra a história. Para já não falar, novamente, no risco (que não deu resultado) que foi escrever sob o ponto de vista de um rapaz uma vez que os seus processos de pensamento e acção são bastante diferentes. E neste livro não se vê essa diferença... um rapaz de 16 anos, sem lhes querer fazer qualquer tipo de deserviço, não é assim tão maduro ou está assim tão em contacto com os seus sentimentos.

No fim, "Criaturas Maravilhosas" acaba por se debruçar quase inteiramente sobre esta entediante história de amor. Oh, as autoras têm toda uma história paralela a decorrer (a tal que poderia ter feito deste livro algo verdadeiramente especial, porque é bastante imaginativa), sobre as origens de Lena, e o que acontecerá no seu décimo-sexto aniversário, mas os protagonistas só estão interessados nestas coisas porque querem "ficar juntos para sempre". O que para mim não faz sentido nenhum... acho que faria muito mais sentido se as personagens se apaixonassem durante a sua investigação dos problemas sobrenaturais e do seu passado, ao invés de porem os olhos um no outro e decidirem ser novas versões do Edward e da Bella (um pouco menos tolas, mas mesmo assim).

No geral, mais uma versão do "amor Crepúsculo" (vai passar a ser a minha expressão para designar o enredo deste tipo de livros) que poderia ter sido muito, muito mais uma vez que o resto da história está extremamente bem conseguida (e é intrincada e complexa e vê-se que as autoras pesquisaram o suficiente para tornar o seu mundo dos Encantadores verosímil). Infelizmente esta belíssima história é completamente eclipsada (haha) pela história lamechas do amor profundo e incrível de Lena e Ethan. Que desapontante. É como ler a mesma história vezes sem conta.

Opinião: Hex Hall

Hex Hall de Rachel Hawkins
Editora: Gailivro (2010)
Formato: Capa Mole | 240 páginas
Géneros: Fantasia Urbana, Lit. Juvenil
Sinopse (Gailivro): "Virei-me para sair, mas a porta fechou-se a poucos centímetros da minha cara. De repente, um vento pareceu soprar através da sala e as fotografias nas paredes chocalharam. Quando me virei de novo para as raparigas, estavam as três a sorrir, os cabelos a ondularem-lhes a volta dos rostos como se estivessem debaixo de água. O único candeeiro da sala tremeluziu, e apagou-se. Eu apenas conseguia distinguir faixas prateadas de luz que passavam sob a pele das raparigas, como mercúrio. Até os seus olhos brilhavam.Começaram a levitar, as pontas dos sapatos regulamentares de Hecate mal tocando a carpete musgosa. Agora, já não eram rainhas do baile de finalistas, nem supermodelos – eram bruxas, e até pareciam perigosas. Apesar de me debater contra a vontade de cair de joelhos e colocar as mãos acima da cabeça, pensei, “Eu também seria capaz de fazer aquilo?" 

Sophie Mercer sempre foi uma bruxa, desde que se lembra. O problema é que não consegue controlar devidamente os seus poderes, o que faz com que os seus feitiços saiam normalmente furados... o que, por sua vez, atrai a atenção indesejada dos humanos.

Quando mais um feitiço de Sophie dá para o torto, o Conselho que regula as entidades sobrenaturais - ou "Prodigium", como aqui são chamados - decide mandá-la para Hecate Hall, uma escola correctiva para bruxas, fadas e mutáveis.

Enquanto começa a sua vida em "Hex Hall" (nome dado à escola pelos alunos) Sophie descobre que nem tudo está bem na instituição; um novo tipo de prodigium, os vampiros acabaram de ser admitidos em Hex Hall, tanto como professores como alunos; e a companheira de quarto de Sophie é a estudante vampira, Jenna. Mais, uma morte misteriosa que parece ter sido perpetrada por Jenna, pouco antes de Sophie chegar faz com que esta se sinta ainda mais apreensiva em relação à colega. Depois, claro, há também o grupo popular que a tormenta constantemente e aquele rapaz tão giro que infelizmente tem também uma namorada muito gira... e a maior rival de Sophie.

"Hex Hall" é mais uma obra de fantasia urbana juvenil a juntar às pilhas cada vez maiores de livros deste género publicados em Portugal (começou com "Crepúsculo" e nunca mais parou, desde "Eternidade" e "Hush, Hush" aos "Jogos da Fome").

O meu principal problema com este livro (e com muitos outros de fantasia urbana direccionada para adolescentes... e acreditem; eu já li bastantes) é a sua história formulaica e pouco original. Compreendo prefeitamente que seja difícil ser original num género tão saturado (sei que não parece, em Portugal, mas vamos apenas dizer que em Portugal ainda só se publicaram cerca de 0,1% das obras de fantasia urbana para adolescentes que existem a nível mundial... ou algo do género), mas pareceu-me que a autora nem sequer fez um esforço.

"Hex Hall", pareceu-me, desde a primeira página, um clone muito mal amanhado de "Harry Potter". Posso apontar inúmeras semelhanças, desde o facto da protagonista ser uma bruxa que viveu durante 16 anos sem ter contacto com outros "Prodígios" até ao facto de ser bastante evidente, desde os primeiros capítulos que Sophie tem um "destino especial" e que tem mais poderes do que a bruxa comum. Para já não apontar a semelhança mais óbvia que é o facto de Sophie ser mandada para um colégio interno para "Prodígium" e ser regularmente atormentada por uma bruxa arrogante. Até a história - bruxas a serem atacadas na escola por uma criatura desconhecida - me pareceu bastante similar ao enredo de "Harry Potter e a Câmara dos Segredos".

Obviamente que existem pequenas diferenças... a escola não é exclusiva para bruxas e como em todo o livro de fantasia urbana juvenil que se preze, também este tem uma personagem masculina por quem a heroina tolamente se apaixona quase desde o início.

Apesar de ser muito parecido, em termos de história, com "Harry Potter", não se deve correr o risco de pensar que "Hex Hall" é uma leitura ao mesmo nível. Porquê? Porque J.K. Rowling passou obviamente, anos a pesquisar mitologia e folklore e dá-nos constantemente, no seu livro, referências sobre as origens de criatura A ou B. Em "Hex Hall" temos uma história meio aluada sobre como os "Prodigium" apareceram no mundo e pouco mais. Sophie é uma "bruxa negra"... ok, mas então quais são as diferenças entre bruxas brancas e negras? Qual a história dos vampiros? Dos mutáveis? Que tipo de poderes possuem as fadas? Não sabemos porque a autora não se digna a explicar (cortesia, em parte, do facto da história ser contada na primeira pessoa, mas hey Sophie... chama-se pesquisa).

No geral uma leitura agradável sim, mas muito mal construída em termos de história (que peca pela sua falta de originalidade) e personagens, que são extremamente estereótipadas: a rapariga "bully" e popular, o rapaz giro e misterioso, a amiga gay, etc. Até mesmo Sophie é neglegenciada e acho que nem sequer conseguimos sobre ela, uma descrição física completa.

Mesmo assim, apreciei mais este livro do que outros do mesmo género que li este ano, como "Hush, Hush" ou "Eternidade".

Review: To Conquer Mr. Darcy

Publisher: Sourcebooks (2010)
Format: Mass Market Paperback | 416 pages
Genre(s): Historical Romance
Description: "In Jane Austen's Pride & Prejudice, Mr. Darcy gives up on winning the woman he loves after she refuses his proposal of marriage. What if, instead of disappearing from her life, he took the initiative and tried to change her mind? In Impulse & Initiative, Mr. Darcy follows Elizabeth Bennet to her home in Hertfordshire, planning to prove to her he is a changed man and worthy of her love. THE PEMBERLEY VARIATIONS by Abigail Reynolds is a series of novels exploring the roads not taken in Pride & Prejudice."
Here's another book I really wanted to love (since Pride & Prejudice is one of my favorite books ever), but for some reason, I just... didn't.

"To Conquer Mr Darcy" is an alternate re-telling of Darcy's and Elizabeth's story. In this book, instead of strategically retreating after Elizabeth refuses him at Hunsford, Mr Darcy returns to Netherfield to try again to woo Miss Bennet. He does it by seducing her, basically (well, they also get to talk a lot, but seducing is a big part of it).

Strangely enough it wasn't that part I had problems with. I enjoyed the first few chapters, with Darcy wooing Lizzie, showing her he was different from what she thought. And showing her, through kisses that he loved her. I also liked Elizabeth's doubts and confusion at first... but then it sort of became monotonous, as if I was reading the same scene over and over again... they met, they kissed, she was astonished at how that made her feel and had doubts. This went on and on for too many pages. From almost the very beginning, we see Elizabeth's feelings change, but this doesn't mean (in the book) that the situation is resolved quickly. No, the author fills pages and pages of these encounters to the point where the reader (in this case, me) says "just get married already and stop meeting in forests and random walks and carriage rides!"

Then, after they admit their mutual feelings (and get engaged, then married), I must confess I felt a little spooked at the intensity of their "love". It was portrayed a bit more like an unhealthy obsession than love. And yes, I know this is common fare in historical romances of the bodice-ripper type (and it's what this is, believe me); the protagonists must be madly in love. But I don't think the author pulled it of, because... well, it didn't sound romantic and healthy it just seemed disturbing.

Another thing I had problems with was the writing style. The author did try to give it a "period feel", but again, she didn't pull it of. It didn't 'sound' like Austen at all, it just 'sounded' like a poor imitation. It made the book all the more boring, since I don't think Ms Reynolds was able to combine 19th century writing techniques and (supposedly) hot intimate scenes successfully.

I struggled to finish this. Five days for a 400-page mass market paperback is a lot of time for me. I just felt like the author dragged everything a little too much and the writing style didn't help.

Still, I have to give Ms Reynolds points for her creative concept.

Opinião: O Apelo da Lua

Editora: Saída de Emergência (2010)
Formato: Capa mole | 288 páginas
Géneros: Fantasia Urbana
Sinopse (SdE): "Mercy Thompson é uma talentosa mecânica de automóveis que vive na zona de Washington. Mas ela é muito mais do que isso: também é uma metamorfa com o poder de se transformar num coiote. Como se não chegasse, o seu vizinho é um lobisomem, o seu antigo patrão um gremlin, e neste momento está a reparar a carrinha de um vampiro. Este é o mundo de Mercy Thompson, um que parece igualzinho ao nosso, mas cujas sombras estão repletas de estranhas e perigosas criaturas da noite. E se até agora Mercy sempre viveu bem nesse mundo, aproxima-se o dia em que a sua preocupação vai ser apenas sobreviver… "

(A edição lida está no inglês original, mas os dados bibliográficos apresentados são da versão portuguesa para tornar mais fácil a identificação da obra)

"O Apelo da Lua" (Moon Called), é mais um daqueles livros de fantasia urbana que já li há algum tempo, pelo não me lembro de todos os detalhes da história. No entanto, lembro-me de ter gostado bastante da leitura. A opinião que se segue é uma "espécie de tradução" da que foi submetida no site da Amazon pouco depois de ter terminado a leitura da obra.

Mercedes, ou "Mercy" para os amigos é mecânica e vive na zona de Washington. A sua vida poderia ser descrita como relativamente normal e tranquila se não fosse o facto de se dar com um habitante de Faerie; ou o facto de ela própria não ser exactamente humana. Mercy é uma metamorfa e consegue transformar-se num coiote sempre que deseja.

Mesmo com estas pequenas excentricidades Mercy  vive uma vida calma até que um jovem lobisomem chamado Mac aparece, um dia, à sua porta em busca de ajuda. Entre a inexperiência de Mac, o "assédio" do Alfa da alcateia de lobisomens da zona, um velho amor que reaparece e vampiros alucinados, Mercy começa a pensar se não se terá metido numa situação sem remédio.

Este foi o primeiro livro que li desta autora e devo dizer que me agradou imenso. O estilo de escrita é extremamente captivante e prende o leitor desde a primeira página. A protagonista, Mercedes, é uma personagem bastante interessante; gostei imediatamente dela pois achei que representava uma mulher forte e independente mas não em excesso - o que é uma característica bastante comum em heroinas da fantasia urbana, que costumam ter mais traços de personalidade masculinos do que femininos... basicamente são mulheres "duras" que fazem frente a tudo e a todos e acabam por se pôr em perigo sem pensarem nas consequências. Mercedes não é como a maioria dessas personagens... ela reconhece as limitações do seu poder e da sua força. Achei esta sua faceta muito refrescante.

O grande problema deste livro (se é que é um problema) é ser muito... "mainstream". A autora não acrescentou, com esta obra e com a construção do seu mundo, nada de novo ao género da fantasia urbana. As suas descrições de lobisomens, vampiros e fadas são bastante genéricas e vulgares. O único elemento original é mesmo a ideia dos metamorfos e as suas características. Gostei também da associação dos metamorfos aos índios e à sua cultura.

Também a história nada tem de especial, apesar de ter todos os ingredientes para se tornar interessante: personagens com poderes místicos, um mistério e alguns conflitos amorosos.

No geral, "O Apelo da Lua" é uma boa leitura para os amantes da fantasia urbana, mas não prima pela originalidade.

Review: Blood and Ice

Publisher: Vintage (2010)
Format: Paperback | 495 pages
Genre(s): Historical Fantasy, Urban Fantasy, Mystery
Description: "After months of seclusion following a tragic accident, contemporary journalist Michael Wilde could use a distraction – not to mention some work. And when his editor offers to send him to Antarctica on assignment, he jumps at the chance.

So it is that Michael finds himself at the end of the earth, living amid scientists and explorers at a research station at the South Pole. But when two frozen bodies are found at the bottom of the ocean, he enters a whole new realm of discovery. Astoundingly, these two young outcasts – one of Florence Nightingale’s nurses and a member of the infamous Light Brigade – carry a deadly curse in their blood: one that enables them to rise from their frozen tomb and live again.

Combining the adventure of Clive Cussler with the bone-chilling suspense of Bram Stoker, BLOOD AND ICE stunningly takes the thriller to new territory."
Nice concept, but I didn't much like what the author has done with it.

I'm not really a fan of thrillers in general, but as this was a supernatural thriller, I gave it a try. I was expecting something a little different. I don't think Masello explored the vampire theme well enough, in part because he decided to tell two stories. The fact that the stories were related, doesn't change the fact that it broke the flow of the narrative... that's something that really annoys me (I didn't like it in The Eight and I certainly didn't like it here).

I understand the story of Sinclair and Eleanor was important, but I don't think it was important enough to the central story to deserve so many pages and chapters. It could have been summed up in a few flashbacks. As I read the book I actually thought all this time spent in flashback land stumped the progression and proper development of the main action.

Anyway, on with the review. The author had vampires... in Antarctica. And well, let's just say the characters weren't appropriately horrified. The vampires weren't appropriately scary or mean and no-one cared enough to properly research them. The entire "action" was very tame, very laid back, very relaxed... almost no action at all. It just wasn't... realistic. I mean, someone comes up to you and says... "you know, I think those guys are vampires" and you say "damn, I'll have to fill sooo much paperwork"?

The ending... was bad. I wasn't convinced by the solution they came up with at the end. It was... well, for the lack of a better word, lame.

Overall this was nothing special. I have to say I liked the author's writing style and his protagonist wasn't a annoying bastard like some characters from famous thrillers I could mention (*cough* Robert Langdon *cough*). Still, it had so much potencial.

Aquisições de Setembro (2)

Pois é... como já tinha dito, o final do Verão fez-me abrir os "cordões à bolsa"... e bem (embora, claro, tivesse sido mais grave se os tivesse comprado a todos em Português; aí não havia carteira que aguentasse)!

Aqui está a lista do resto das minhas aquisições de Setembro.

- Reckless de Anne Stuart
- Ruthless de Anne Stuart
- Love in the Morning de Lisa Kleypas
- Tempt me at Twilight de Lisa Kleypas
- A Hint of Wicked de Jennifer Haymore
- A Little Bit Wild de Victoria Dahl
- To Conquer Mr Darcy de Abigail Reynolds
- Armageddon's Children de Terry Brooks
- Blood & Ice de Robert Masello

Livros, Livros e mais Livros goes bilingual...

É verdade! Se alguém ficou de algum modo, surpreendido pela aparição de duas críticas em inglês no blogue, nestes últimos dias, passo a explicar; desde que descobri que o site Goodreads possui uma aplicação que permite transferir uma crítica directamente para o nosso blogue fiquei muito interessada em experimentá-la. 

E uma vez que escrevo a maioria das minhas críticas primeiro no Goodreads, em inglês (seja ele bom ou mau), esta aplicação tão conveniente convenceu-me a dar este passo... em vez de estar sempre a traduzir as críticas do inglês para o português e a colocar a tradução no blogue, vou passar a transferi-las na integra (esta ideia do blogue bilingue já foi posta em prática pelo site Cuidado com o Dálmata); o que não significa que todos os outros posts não sejam em português. Tenciono continuar a escrever posts relacionados com opiniões pessoais, aquisições e filmes e séries em português (bem como algumas críticas de livros, never fear, lol).

A razão (para além da conveniente ferramenta do Goodreads) que me levou a decidir pôr críticas em inglês no site é que muitos dos livros que leio nunca foram publicados em Portugal; logo, assumo que não são de grande interesse para a maioria dos leitores portugueses que, provavelmente e com razão, preferem ler opiniões sobre livros que podem comprar com facilidade e dos quais ouvem falar com mais frequência. Se o livro estiver publicado em Portugal, a minha crítica poderá então ser em português.

Enfim, é isto. :)

Review: With Seduction in Mind (Laura Lee Guhrke)

Publisher: Avon (2009)
Format: Mass Market Paperback | 384 pages
Genre(s): Historical Romance
Description: "Daisy Merrick has to earn her living, but she keeps getting the sack. When her rash tongue costs her yet another job, the feisty, outspoken girl-bachelor is undaunted, and she comes up with a plan that could give her a future beyond her wildest dreams. There’s only one problem. Her success depends on a man, the most infuriating, impossible, immovable man she’s ever met.

Sebastian Grant, Earl of Avermore, is England’s most famous author, but when writer’s block steals his creativity, Sebastian becomes more well-known for his notorious reputation than his work. When Daisy arrives on his doorstep, hired by his publisher to help him write his next book, Sebastian has no intention of cooperating. The provoking, fire-haired beauty stirs his senses beyond belief, and when collaboration forces them together at his country home, Sebastian knows he has only one way out. Seduction."
"With Seduction in Mind" is the fourth installment of Guhrke's "Girl Bachelor" series.

Although I loved "And then He Kissed Her", the first in the series and thought the third book was also good, this one was just... okay. Oh, it was 'steamy' (the praiser in the cover was right) and Daisy (the heroine) was 'cute' and appropriately fiery and defiant and all that, but I just couldn't seem to connect with her or Sebastian for that matter. I disliked him since he first appeared, as he behaved a lot like a sulky child. Also and even if it was 'steamy', I felt there was no real chemistry.

My overall word for describing this book is "blah". The characters, plot and everything else were okay and I liked them enough, but altogether there isn't really anything that stands out in this romance. It's just average. A pity since I really like this author and have read much better books by her.