Opinião: Firefight (Brandon Sanderson)

Editora: Delacorte Press (2015)
Formato: e-book | 304 páginas
Géneros: Fantasia urbana, Ficção científica, Lit. Juvenil

Aviso: Alguns SPOILERS para o primeiro livro

Firefight, o segundo livro da série Reckoners retoma a ação alguns meses depois da derrota de Steelheart, o tirano que controlava Newcago. 

Sem Steelheart presente, os humanos começam lentamente a tomar o controlo da cidade e estabelece-se um governo. Ao mesmo tempo, os Reckoners, dos quais David faz agora parte, protegem a cidade contra os Épicos que aparecem, decididos a tomar o lugar de Steelheart. 

Contudo, depressa se torna evidente que uma outra Épica de grandes poderes, Regalia, a governante da antiga cidade de Manhattan, está a atrair os Reckoners para a sua cidade. O que quererá Regalia?

Babylon Restored, o novo nome de Manhattan é uma cidade estranha, onde a água tomou conta da maioria do terreno, onde cresce fruta luminescente e onde os graffitis espalhados pelos telhados dos edifícios mais altos (os únicos que não se encontram debaixo de água) dão luz a uma cidade sem eletricidade.

Os Reckoners de Newcago encontram-se com a célula de Babylon Restored e investigam a situação na cidade, uma vez que Regalia parece ter-se fartado do seu reino relativamente benevolente e quer destruir a cidade.

Este segundo livro foi tão agitado e repleto de ação quanto o primeiro. Os nossos heróis não descansam por um momento, enquanto investigam o que se passa na cidade. Segredos, desconfiança e traições minam os Reckoners e, especialmente, a relação entre o Prof e David.

Megan aparece também neste livro, sempre em conflito consigo mesma mas, cada vez mais, interessada em ajudar David.

Foi mais uma leitura rápida, viciante e intrigante. Sanderson desenvolve muito mais as personagens neste segundo livro, especialmente Megan e o Prof. A trama está bem escrita e leva o leitor a tentar perceber o que se passa com as pistas que lhe são deixadas, mas não me parece que sejam claras o suficiente e o desfecho do enredo acaba por ser um bocado aleatório (ou seja, não parecia ser o caminho que a história estava a levar).

Neste volume, sabemos também mais acerca das origens dos poderes dos Épicos, acerca da sua relação com Calamity e acerca das fraquezas de cada Épico e a razão pela qual são, por vezes, tão estranhas.

No geral, continuo a achar que as "lições" e as "mensagens" destes livros são pouco subtis e complexos, mas mesmo assim diverti-me imenso com mais esta leitura. 


Da mesma série:
  1. Steelheart

Outras obras do autor no blogue:

Comentários

Estou tão curiosa com este autor. Só ainda não ganhei coragem para começar a série Mistborn!

http://o-feitico-dos-livros.blogspot.pt/
slayra disse…
Mas experimenta! É muito giro! :)