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Sangue Fresco (Sangue Fresco, 1)

Título Original: "Dead until Dark"
Autor: Charlaine Harris
Editora: Saída de Emergência - 2009
Nº de Páginas: 272
Idioma: Português
Géneros: Fantasia Urbana, Mistério/ Thriller
Sinopse (SdE): Uma grande mudança social está a afectar toda a humanidade. Os vampiros acabaram de ser reconhecidos como cidadãos. Após a criação em laboratório, de um sangue sintético comercializável e inofensivo, eles deixaram de ter que se alimentar de sangue humano. Mas o novo direito de cidadania traz muitas outras mudanças…

Sookie Stackhouse é uma empregada de mesa numa pequena vila de Louisiana. É tímida, e não sai muito. Não porque não seja bonita – porque é – mas acontece que Sookie tem um certo “problema”: consegue ler os pensamentos dos outros. Isso não a torna uma pessoa muito sociável. Então surge Bill: alto, moreno, bonito, a quem Sookie não consegue ouvir os pensamentos. Com bons ou maus pensamentos ele é exactamente o tipo de homem com quem ela sonha. Mas Bill tem o seu próprio problema: é um vampiro. Para além da má reputação, ele relaciona-se com os mais temidos e difamados vampiros e, tal como eles, é suspeito de todos os males que acontecem nas redondezas. Quando a sua colega é morta, Sookie percebe que a maldade veio para ficar nesta pequena terra de Louisiana.

Aos poucos, uma nova subcultura dispersa-se um pouco por todos os lados e descobre-se que o próprio sangue dos vampiros funciona nos humanos como uma das drogas mais poderosas e desejadas. Será que ao aceitar os vampiros a humanidade acabou de aceitar a sua própria extinção?
Mais uma vez, começo por referir que li este livro em inglês ("Dead until Dark"), mas achei que apresentando a informação da versão portuguesa seria mais fácil aos eventuais leitores do blogue identificarem a obra uma vez que a tradução do título não é, de modo nenhum, literal.

Dito isto, "Sangue Fresco" foi mais uma leitura agradável. É um livro que se lê bem (e depressa), devido ao seu estilo de escrita apelativo.

No entanto, notei que a autora comete nesta obra, o mesmo erro que cometeu em "Shakespeare's Landlord"; ou seja, dá muito mais importância à relação entre personagens, passando assim para segundo plano o "mistério", pelo que parece ter alguma tendência para falhar um pouco na construção de um enredo coerente. Ao mistério é dada muito pouca importância e a sua resolução é bastante simplista... sabe a pouco, como costumo dizer. E mesmo apesar deste livro se centrar nas personagens, achei que as interacções entre Bill, o vampiro e Sookie eram algo forçadas e irrealistas.

Mas tendo em conta que "Sangue Fresco" é o primeiro livro de uma série, penso que talvez seja por isso que a autora se centrou mais nas personagens; assim vou continuar com ela, para ver como se desenvolve a história. :D

Em suma, um livro recomendado para os amantes de Fantasia Urbana.

Opinião: Shakespeare's Landlord (Charlaine Harris)

Editora: Berkley (2005)
Formato: Capa mole/bolso | 216 páginas
Géneros: Mistério
Sinopse.

Lily Bard tem uma vida calma na pequena e pacata vila de Shakespeare. Sendo uma pessoa calada e eficiente no seu trabalho (como empregada de limpezas), Lily não arranja problemas.

Certo dia, a sua vida pacífica é perturbada por um bizarro acontecimento; uma noite, quando se encontra a fazer jogging, Lily vê um vulto indistinto livrar-se de um corpo... e o veículo que utilizam para transporte é o seu próprio carrinho do lixo! Zangada, Lily decide descobrir o culpado, tanto mais que o carrinho do lixo a pode incriminar a ela.

Shakespeare's Landlord faz parte da popular categoria denominada "cosy mysteries" (nos EUA); são basicamente livros com histórias que envolvem mistérios e geralmente uma personagem feminina com que com alguma astúcia, ajuda a polícia a desvendar o caso. Estes mistérios têm normalmente lugar em cidades pequenas e mais ou menos isoladas.

Esta história em particular desiludiu-me; apesar de termos um cadáver, oh sim, dá ideia que a autora estava muito mais preocupada em descrever aos leitores a personalidade da heroína, Lily Bard e os factores (nomeadamente um passado trágico) que a levaram a ter esse tipo de carácter. A parte do mistério, ao contrário das personagens, estava mal desenvolvido... Lily nem sequer participou muito na resolução daquele.

No entanto, este livro tem alguns pontos positivos: o bom desenvolvimento das personagens, especialmente da principal, Lily e a escrita captivante. Estou convencida de que este livro é sobretudo um livro de introdução e de que Lily Bard será muito mais activa nas histórias que se seguem.