Lançamentos Fantásticos - Novembro

E aqui ficam alguns dos lançamentos dentro dos géneros fantástico e da ficção científica para o mês de Novembro. Não faço ideia se serão todos, mas pelo menos ficam com alguma ideia do que vai sair. :D

Título: "Os Pilares do Mundo"  
Autor:  Anne Bishop
Editora: Saída de Emergência
N.º de Páginas: N/A
Lançamento: 11 de Novembro de 2011
Descrição (SdE): "Ari, a última descendente de uma longa linhagem de bruxas, pressente que o mundo está a mudar… e está a mudar para pior. Há várias gerações que ela e outras como ela zelam pelos Lugares Antigos, assegurando-se de que o território se mantém seguro e os solos férteis. No entanto, com a chegada da primeira Lua Cheia do Verão, as relações com os seus vizinhos azedam-se. Ari já não está segura. Há muito que o povo Fae ignora o que se passa no mundo dos mortais. Só o visitam, através das suas estradas misteriosas, quando desejam recrear-se. Agora esses caminhos desaparecem a pouco e pouco, deixando os clãs Fae isolados e desamparados. Onde sempre reinara a harmonia entre o universo espiritual e a natureza, soam agora avisos dissonantes nos ouvidos dos Fae e dos mortais. Quando se espalham nas povoações boatos sobre o começo de uma caça às bruxas, há quem se interrogue se os diversos presságios não serão notas diferentes de uma mesma cantiga. A única informação que têm para os nortear é uma alusão passageira aos chamados Pilares do Mundo…"

Título: "Assassin's Creed - Cruzada Secreta"  
Autor:  Oliver Bowden
Editora: Saída de Emergência
N.º de Páginas: N/A
Lançamento: 11 de Novembro 2011
Descrição (SdE): ""NICCOLO POLO, PAI DE MARCO, REVELARÁ FINALMENTE A HISTÓRIA QUE MANTEVE SECRETA DURANTE TODA A SUA VIDA: A HISTÓRIA DE ALTAÏR, UM DOS MAIS EXTRAORDINÁRIOS ASSASSINOS DA IRMANDADE.”

Altaïr embarca numa missão formidável que o levará pela Terra Santa mostrando-lhe o verdadeiro significado do Credo dos Assassinos. De modo a provar o seu empenho, Altaïr terá de derrotar nove inimigos mortais, incluindo o líder dos Templários, Robert de Sablé. A história da vida de Altaïr é contada aqui pela primeira vez: uma viagem que vai mudar a história; a sua batalha interminável contra a conspiração dos Templários; uma herança que é tão trágica como chocante e a mais profunda traição de um velho amigo.
"
Título: "A Revolta" (Os Jogos da Fome, III) 
Autor:  Suzanne Collins
Editora: Editorial Presença
N.º de Páginas: 280
Lançamento: 3 de Novembro 2011
Descrição (Wook.pt): "Contra todas as previsões, Katniss Everdeen conseguiu sobreviver aos Jogos da Fome por duas vezes. Mas mesmo tendo conseguido escapar viva da sangrenta arena, ainda não está a salvo. O Capitólio está cheio de raiva. O Capitólio quer vingança."



Opinião: Jane Eyre (Charlotte Bronte)

Editora: Wordsworth Editions (1999)
Formato: Capa Mole | 401 páginas
Géneros: Ficção Histórica, Romance
Descrição da edição portuguesa (Wook.pt): "Considerada uma obra-prima da literatura inglesa, Jane Eyre é um romance da escritora inglesa Charlotte Brontë, publicado no século XIX, mais precisamente em 1847. Jane Eyre é uma autobiografia ficcionada da protagonista que, depois de uma infância e adolescência desprovidas de afecto, se torna preceptora em Thornfield Hall e se apaixona pelo seu proprietário, Mr. Rochester. Plenamente correspondida nos seus sentimentos, Jane julga ter encontrado o amor por que ansiara toda a vida, mas Thornfield Hall esconde um segredo tenebroso que ameaça ensombrar a sua felicidade. Numa atmosfera misteriosa e inesquecível, acompanhamos esta heroína de espírito puro e apaixonado, que trava uma luta interior constante para se manter fiel às suas convicções e a si própria. Uma história sobre a liberdade humana, repleta de elementos dramáticos (incêndios, tempestades, tentativas de homicídio) que compõem uma atmosfera de mistério e suspense."
Como na famosa canção de Katy Perry (e peço desculpa pela menção de uma cantora pop numa opinião sobre um clássico) a história de "Jane Eyre" foi, para mim, "hot and cold" (quente e fria). Por vezes achei-a interessante (a parte do mistério gótico, momentos da infância de Jane e ínfimas partes do romance) e noutras... horrivelmente aborrecida (a parte em que Jane se encontra com esse possessor de imensas virtudes que é o St John Rivers, provavelmente a personagem estereotipo com mais estereótipos nela concentrados - tipo Sunquick).
Talvez isto se prenda com o facto de ter lido a obra em inglês; confesso que não estou muito habituada a ler este tipo de livros no original e penso que a linguagem (bem mais rebuscada do que Austen) fez com que a leitura se tornasse, por vezes, penosa.

Mas a maior parte prende-se com as personagens. Os protagonistas são pouco carismáticos: a personagem de Jane Eyre parece limitar-se a ser um receptáculo para determinados valores e filosofias ou uma forma de retratar realidades da época... não me pareceu especialmente humana, a não ser numa ou duas cenas, particularmente quando finalmente perde a compostura com o Sr Rochester e lhe diz (com sentimento): "Do you think I am an automaton? — a machine without feelings? and can bear to have my morsel of bread snatched from my lips, and my drop of living water dashed from my cup? (...)"; aí, confesso, achei-a soberba, entrevi aquilo que esta personagem podia ser mas não foi devido à sua educação rígida e à sua moral intransigente (e tão Vitoriana). Mas, como dizia, Jane Eyre é um estereotipo. Claro. Mas é apenas um estereotipo, nada mais. Não se desenvolve de modo a ser algo diferente, uma personagem, uma personalidade distinta para além do estereotipo de toda uma classe de mulheres trabalhadoras da época Vitoriana e os seus valores morais. Jane parece realmente sempre à beira de inovar, de virar as costas à rigidez da educação, a deixar sair a jovem fogosa que responde à sua tia com dez anos quase nas primeiras páginas... mas nunca acontece.
Quanto ao Sr Rochester... bem, digamos que não entendo bem porque é que a Jane se apaixonou por ele. Não há qualquer base coerente para o romance.

A frequente menção aos atributos físicos tanto da Jane como do Sr Rochester deixou-me algo irritada. Obviamente Charlotte Bronte decidiu que todas as personagens belas seriam insidiosas e hipócritas (com a excepção de Rosamond Oliver que mesmo assim é apenas 'normal') e as feias, excepcionais.

Então... porquê a classificação?
Porque o livro tem momentos interessantes. Por causa de personagens como Bertha, que merece completamente ter um livro só dela porque em termos de personagens é a que mostra mais promessa. E porque reconheço que esta obra terá tido uma filosofia e história algo controversas na altura em que foi escrita (apesar do final cor-de-rosa, certamente para apaziguar os ânimos) embora não seja nada de extraordinário actualmente pois a personagem não tem fogo, ou pelo menos eu não acho que tenha quando confrontada com escolhas que a fariam desviar-se dos seus valores morais. Oh certamente, como sabemos Jane Eyre acaba com o Sr Rochester; mas apenas depois de todos os entraves à união terem sido removidos de modo a não comprometer o rígido código moral da jovem de 18 anos (quem é que tem um carácter daqueles aos 18 anos, de qualquer modo?). Jane Eyre, à beira do precipício escolhe não se atirar e não é por o visitar novamente, quando se encontra escorado, que passa a ser uma personagem inovadora.

Não tiro a este livro o seu mérito ou importância literária, obviamente, pois quem sou eu para o fazer? Mas esperava um romance mais faiscante e uma personagem mais fogosa. Claro que os diálogos são apropriadamente melodramáticos mas é preciso mais do que diálogos para tornar realista a acção que se descreve. Tendo agora lido livros das três irmãs Bronte devo dizer que aquele que me pareceu mais realista foi "Agnes Grey" de Anne Bronte.

Podia tecer muitas mais considerações sobre a história ou personagens mas acho que não vale a pena alongar-me. "Jane Eyre" tem indubitavelmente o seu valor como romance Vitoriano e merece a designação de 'clássico' pela qualidade intemporal da história (será provavelmente intemporal até os preconceitos e as diferenças de classe deixarem de existir) e achei que a narrativa flui harmoniosamente através das diversas partes do livro. Jane Eyre é uma personagem interessante pelas suas convicções e a sua aparente indisposição para a submissão... excepto quando se torna submissa por amor.
Mr Rochester não cativa. Claro que não é esse o seu papel (penso que é suposto parecer intratável e rude), mas como a narrativa é na primeira pessoa é difícil perceber o que faz com que Jane se sinta atraída por ele e sinceramente mesmo conhecendo os pormenores da sua vida não vejo como é suposto o leitor desculpar as acções do nosso herói (claro que como a autora nos apresenta alternativas ainda piores para a pobre Jane não podemos deixar de desejar que ela volte para o Mr Rochester).

No geral, uma obra interessante com um mistério gótico bem desenvolvido. As personagens seriam inovadoras para a época mas tendem a não surpreender o leitor actual.

NOTA: Esta é uma opinião inteiramente subjectiva deste livro. Não tem nada a ver com o seu valor literário mas só e apenas com a minha percepção esteja ela certa ou errada.

In my Mailbox (34)

Ora bem aqui está a mailbox oficial desta semana. Para além de ter recebido ainda mais livros no correio, não resisti a comprar mais alguns na FNAC (porque como se sabe tenho sempre falta de material para ler... :P). Como atenuante, devo referir que os livros estavam em promoção e que cada um custou menos de 10 euros. Enfim, eis a desgraça da semana.

Bad Girls don't Die - Katie Alender
The Splendor Falls - Rosemary Clement-Moore
Anna and the French Kiss - Stephanie Perkins
A Northern Light - Jennifer Donnelly
Shut Out - Kody Keplinger
A Espada de Fogo - Stuart Hill
Os Guardiães do Dia - Serguei LuKiánenko
O Grito de Icemark - Stuart Hill

E vocês o que receberam na vossa Caixa de Correio (What did you get in your mailbox this week?)?
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In my Mailbox (33.5) - versão *squee x 100*

[Harry Potter fan mode ON] Squueeeeeeeeeee!!!!! Chegou, chegou! [/Harry Potter fan mode OFF]. Squee, nem quero acreditar que isto chegou hoje. É tão liindo! E pesado, parece mesmo um livro de Hogwarts! *drools* E todas aquelas lindas imagens e concept art! LOL, me is a nerd. :D

Passatempo / Giveaway: The Faerie Ring

Ahem... bem-vindos ao primeiro passatempo do Livros, Livros e mais Livros! Há algum tempo atrás comprei "The Faerie Ring" da autora Kiki Hamilton. Uma vez que não é bem o meu estilo, decidi passá-lo a alguém que esteja interessado na leitura. Tudo o que têm de fazer é preencher a ficha e voilá! Habilitam-se a ganhar um harcover quase novo (só tem um cadinho de "shelf-wear", mas já vinha assim do Book Depository)! O passatempo acaba no dia 1 de Novembro e pouco depois anuncio o resultado com a ajuda do Random.org. :D

The Prize
Hardcover, finished copy of "The Faerie Ring" - Goodreads

CONTEST CLOSED 

Waiting on Wednesday (4)

Esta semana o tema são as bruxas, eheh. Acho que este livro não é tão publicitado como os outros que apresentei mas pareceu-me interessante por isso... :D No entanto acho que vou esperar por algumas opiniões antes de ler.



Born Wicked (The Cahill Witch Chronicles, #1) - Jessica Spotswood
Editora: G.P. Putnam’s Sons Books for Young Readers
Data de Publicação: 7 de Fevereiro de 2012
Páginas: 326
Idioma: Inglês
Descrição (GR): "A Great and Terrible Beauty meets Cassandra Clare in this spellbinding fantasy

Everybody knows Cate Cahill and her sisters are eccentric. Too pretty, too reclusive, and far too educated for their own good. But the truth is even worse: they're witches. And if their secret is discovered by the priests of the Brotherhood, it would mean an asylum, a prison ship—or an early grave.

Before her mother died, Cate promised to protect her sisters. But with only six months left to choose between marriage and the Sisterhood, she might not be able to keep her word . . . especially after she finds her mother's diary, uncovering a secret that could spell her family's destruction. Desperate to find alternatives to their fate, Cate starts scouring banned books and questioning rebellious new friends, all while juggling tea parties, shocking marriage proposals, and a forbidden romance with the completely unsuitable Finn Belastra.

If what her mother wrote is true, the Cahill girls aren't safe. Not from the Brotherhood, the Sisterhood—not even from each other."

E vocês? De que livros é que estão à espera? (What books are you anxiously waiting for?)
Waiting on Wednesday is hosted by Breaking the Spine.

Opinião: O Fim Chega Numa Manhã de Nevoeiro (Renato Carreira)

Editora: Saída de Emergência (2011)
Encadernação: Capa Mole | 232 páginas
Géneros: Thriller, Fantasia Urbana 
Descrição (GR): "Quando um grupo de feiticeiros renegados decide despertar uma personagem maldita da história portuguesa para cumprir uma profecia de séculos, Baltazar Mendes (investigador policial a quem acusaram de loucura!) vê-se envolvido contra sua vontade num conflito mortal em que nem todos os oponentes são humanos. Tudo dependerá de si porque, se a profecia se cumprir e o desejado regressar, o fim chegará numa manhã de nevoeiro. Uma aventura frenética, metade thriller, metade fantasia, que apresenta uma nova e talentosa voz do fantástico nacional."
"O Fim Chega Numa Manhã de Nevoeiro" de Renato Carreira foi a minha primeira obra de fantasia urbana por um autor português. Como sempre, entrei na leitura com expectativas baixas (devido a desilusões passadas e ao facto de ler, maioritariamente, obras do género e por isso conhecer a maioria dos enredos e características inerentes a este tipo de livros).

Felizmente, esta aventura sobrenatural pelas ruas de Lisboa lê-se com facilidade devido à acção quase constante, às personagens caricaturais e ao humor verdadeiramente engraçado (e algo auto-depreciativo).

Baltazar Mendes, inspector da polícia, foi recentemente despedido por motivos de saúde; ou seja, foi corrido da força por ser doido. Ou pelo menos é o que os seus superiores pensam... porque a verdade é que Baltazar está longe de ser maluco e tem apenas a má sorte de se ter associado com um feiticeiro.

Sem emprego e com a sanidade em causa, Baltazar certamente não precisa de mais complicações. Mas quando se conhece um feiticeiro e se tem uma insignificante imunidade ao sobrenatural as complicações vem bater-nos à porta, como o ex-polícia descobre quando se vê envolvido numa conspiração secreta que envolve feiticeiros renegados, uma mão-cheia de vampiros e uma ou outra figura histórica.

"O Fim Chega Numa Manhã de Nevoeiro" é como já disse, um livro que se lê bastante bem e com relativa rapidez. Tenho de confessar que achei a história mal explorada (tudo aconteceu muito depressa e algumas pontas ficaram por atar) e por vezes demasiado inverosímil, mas não é por isso que deixa de ser interessante, com a acção constante e um protagonista sarcástico que é, primeiro que tudo, um "tipo muito normal" e por isso uma personagem com quem o leitor se identifica facilmente.

Gostei também da óbvia brincadeira do autor com as suas personagens. Foi engraçado ver versões tipicamente portuguesas de vampiros e feiticeiros; nem todos são belos e hipnotizantes: alguns têm mau gosto no vestir, no pentear e nem mesmo os vampiros escapam aos problemas dos mortais, como uns quilinhos a mais ou um sinal no meio da cara.
Um dos meus maiores problemas foi mesmo o facto da caracterização não ser muito mais pronunciada no caso das personagens principais do que no das secundárias.

O ponto mais fraco do livro é o enredo. O autor poderia ter feito muito, mas muito mais com a história, mas o que me incomodou mais foi o facto de sermos lançados abruptamente num mundo escondido sem grandes explicações. As experiências iniciais de Baltazar dentro desse mundo são-nos relatadas de forma sucinta, o que não me agradou particularmente; acho que teria tido mais impacto se o livro abrisse com o herói a viver essas experiências.

No geral, este é um livro que irá certamente agradar a leitores que gostam de acção, aventura e alguma fantasia. Não tem uma história propriamente original ou particularmente bem desenvolvida e as personagens precisavam de uma caracterização mais cuidada, mas o ritmo "frenético" (como o descreve o resumo na capa) o humor e a escrita envolvente cativarão os leitores desde a primeira página. Um autor a seguir.
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Review: Echoes (Melinda Metz)

Publisher: HarperCollins (2010)
Format: Paperback | 517 pages
Genre(s): Young Adult, Urban Fantasy
Description (GR): "Can't believe she did that . . .
. . . at four-thirty I have to . . .
. . . I hate this place . . .
Rae Voight is losing her mind. When she walks down the halls of Sanderson Prep, she hears voices . . . even when no one is talking. Other people's thoughts crowd her head, a confusing tangle of insecurities and dark secrets. Just when Rae reaches her breaking point, one voice comes screaming through the din, loud and clear:
. . . Rae must die . . .
If Rae doesn't figure out who the thought belongs to soon, she could lose more than just her sanity."
Rae Voight's life is good: she hangs with the popular crowd and she dates the hottest guy in school. But good things don't last and one day Rae starts hearing voices and freaks out.

A few months later she is back at school after a stay in a mental ward. But everything's changed: her old friends are afraid of her and her boyfriend is dating another girl. Rae's old life seems to have vanished. To make matters worse, the voices, the "not-me thoughts" as she calls them are still in her head, haunting her. And she has to go to group therapy. Oh... and someone seems to be after her.

"Echoes" is a bind-up that includes the first three novels in the "Fingerprints" series.

It was another entertaining read. Rae has a supernatural ability that isn't very common in paranormal YA literature and I liked the way the author dealt with it; Rae reacted in a very realistic way when she 'discovered' her 'talent'. Most heroines act all cool and collected and go to libraries to do research; Rae simply thought she was crazy, which is actually a much more human response to the sudden appearance of foreign voices in one's head. It's not a perspective we see explored that much in these kinds of books.

I really liked the male protagonist, Anthony (and yay to the fact that people didn't call him "Tony", ugh). He was also well developed, lifelike. Metz really has a knack for creating intriguing, relatable characters and for making them interact perfectly: I loved the exchanges between Rae and Anthony and their developing relationship was... believable (no insta-love in these books, bonus points for that!). Of course, some of the minor characters (like Jesse and Yana) could have been better developed, but as far as the protagonists go, I can't complain.

The story for the three books is pretty typical of these kinds of novels. There's the girl with the supernatural ability, her mysterious parent (and their equally mysterious past) and a bunch of unknown enemies. Book one, "Echoes" had great pace and was very engaging; but from book 2 the pace slowed way too much and books 2 and 3 didn't have as much story or character development. It is clear the author decided to "stretch" the plot instead of creating a new one for every book. It seems to be a very common occurrence with older YA books, if all these omnibus I've been reading are anything to go by.

Overall I liked the general plot (even if the individual 'book' plots weren't very good) and... behold! A book with a teen romance that gradually develops instead of being 'lurve at first sight'! Refreshing! Recommended for fans of YA paranormal books looking for an interesting, light but realistic read.

In my Mailbox (33)

Mais uma "Mailbox" recheada, esta semana, no Livros, Livros e mais Livros. E não, não estão a ver mal! A Kodansha decidiu reeditar a manga Sailor Moon, com nova tradução! Esperemos que desta vez não cortem cenas e não editem o original (se bem que, olhando para a classificação - o equivalente a M/12 - penso que se vão manter o mais fieis ao original possível). *Squee* [/nerd mode off]. Ah... não sei como, acabei com um livro de fantasia de um autor português (será que é desta que aprendo a lição ou irá este autor provar que a fantasia pode ser boa em Portugal?).

Pretty Guardian Sailor Moon, vol. 01 - Naoko Takeuchi *squee again!*
Speak - Laurie Halse Anderson
Succubus Revealed - Richelle Mead 
Carrier of the Mark - Leigh Fallon
The Death Cure - James Dashner 

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Sobre o preço dos livros

Quem me conhece, sabe que uma das principais fontes da minha irritação com o mundo editorial português é o preço dos livros. Actualmente os livros são taxados a 6% e segundo algumas notícias parece que vão continuar a ser, no ano que vem.

No entanto, os livros estão cada vez mais caros.

Nunca foram baratos, certamente. Sempre considerei o livro em Portugal como um luxo, um item a ser comprado uma vez por outra, quando se tem um dinheirinho a mais para gastar. Mas parece-me que as coisas vão de mal a pior, como constatei com surpresa no início desta semana.

Estava eu na FNAC a olhar para as novidades quando um livro me chamou a atenção. Já tinha ouvido falar dele mas como já desisti de comprar livros em português "passou-me ao lado" digamos. Mas como o autor é português e escreve dentro de um género que me agrada decidi dar-lhe uma oportunidade. Pego no livro e viro-o para ver o preço... 16 euros e 96 cêntimos. 17 euros, senhores! Um livro de capa mole, com pouco mais de 200 páginas e de um autor português. Nem sequer há a desculpa de ser mais caro por causa da tradução. Oh, reconheço que é um risco apostar num autor novo, claro, mas não seria mais fácil vender o livro se fosse um bocado mais acessível?
(1)




Pronto. Tinha decidido apoiar o autor e por isso acabei por comprar o livro. Enquanto pagava, lembrei-me da encomenda que havia feito no dia anterior, numa loja online estrangeira: dois livros por pouco mais de 12 euros. E ambos com mais páginas do que a obra que acabara de adquirir.

Esta é a razão pela qual, se puder, não compro livros em português. Não estou propriamente a fazer um boicote, mas apesar das traduções e campanhas publicitárias custarem dinheiro; apesar das nossas edições terem alguma qualidade e apesar das nossas editoras serem bastante mais pequenas do que as estrangeiras, ainda assim acho que o preço dos livros é... bem, uma roubalheira. Pelo que, sempre que posso (quase sempre) compro em inglês.

Ah pois, mas nem toda a gente sabe ler em inglês, dizem-me vocês. A sério? Eu antes também não sabia. Mas como não sou rica achei que era útil aprender e toca de comprar livros em inglês até os conseguir ler sem problemas.

Mas... mas... as editoras estão a fazer um esforço!! Agora até já têm edições de bolso!!
(2)
Ah sim? Edições de bolso que custam mais de dez euros? Belo progresso! Pois se eu compro livros estrangeiros de capa dura que definitivamente não são edições de bolso, na sua maioria a menos de dez euros! Porque é que hei-de me incomodar com as excessivamente caras edições de bolso portuguesas?
Compreendo que não sejam rentáveis (ainda) este tipo de livros, uma vez que os leitores portugueses, segundo consta, franzem o nariz aos livros de bolso. Mas se as editoras decidissem publicar a maioria dos seus livros neste formato (especialmente quando se trata de novos autores, que é sempre mais arriscado porque nunca se sabe como é que o público vai reagir) decerto que as pessoas se haviam de habituar. Desde que não sejam edições de bolso a 10 euros, claro. Se calhar é por isso que as pessoas não compram... digo eu.

Poder-se-á dizer também que os custos da publicidade fazem com que os livros sejam mais caros. A isto respondo: sejam criativas, editoras! Aproveitem veículos como as redes sociais e os blogues dedicados aos livros! É o que fazem as editoras estrangeiras, com um sucesso razoável.

Enfim. Confesso que não sei muito sobre o mundo editorial e certamente posso estar a dizer uma data de parvoíces, mas pelo que tenho visto, as editoras portuguesas não parecem gostar de arriscar (tirando uma ou outra). Continuam a publicar no formato tradicional que parece ser bastante mais dispendioso. O resultado? Bem, adivinhem. Estamos no meio de uma crise, poucos são os livros que custam menos de 16 euros (será que ainda há algum?). Parece-me que entre comida e livros a escolha é óbvia.

E vocês o que acham? Concordam? Discordam? Estariam dispostos a dar uma oportunidade aos livros de bolso, se as editoras decidissem começar a publicar a maioria dos livros neste formato? Que ideias têm para diminuir os custos de tradução e publicidade dos livros? :)

(1) Edição inglesa de capa dura "A Dance with Dragons" de George R.R. Martin - 1016 páginas (17.25 €) e edição portuguesa com capa mole "Anoitecer" de Karen Marie Moning - 260 páginas (17.16 €).
(2) Edição inglesa de capa dura "Blood Magic" de Tessa Gratton - 405 páginas (10.50 €) e edição de bolso (capa mole) de "A Paixão de Maria Madalena - volume/parte 1" - 544 páginas (10.09 €)

Waiting on Wednesday (3)

É quarta-feira, dia de "Waiting on Wednesday". O livro de hoje é uma sequela de outro que li recentemente e de que gostei bastante. Girl of Nighmares é o segundo livro da série Anna dressed in Blood. O primeiro é... bem, Anna Dressed in Blood. Eh. Podem ler a minha opinião aqui.

Girl of Nightmares (Anna..., #2) - Kendare Blake
Editora:  Tor Teen
Data de Publicação: 2012
Páginas:N/A
Idioma: Inglês
Descrição: N/A. Sequela do livro "Anna Dressed in Blood".









E vocês? De que livros é que estão à espera? (What books are you anxiously waiting for?)
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ATENÇÃO fans de Thrillers e Policiais!

Isto é claramente (mais) uma estreia no Livros, Livros e mais Livros, mas uma vez que não posso deixar passar uma oportunidade de fazer com que toda a gente complemente a sua biblioteca, decidi informar o pessoal (que ainda não recebeu a informação por e-mail, claro) que até 30 de Outubro, a Editorial Presença tem mais de 90 títulos dentro dos géneros Policial e Thriller a preços aliciantes! É de aproveitar! Quer dizer, James Patterson e James Ellroy?! Bem bom! :D

Review: 13 Little Blue Envelopes (Maureen Johnson)

Publisher: Harper Teen (2006)
Format: Paperback | 321 pages
Genre(s): Young Adult
Description (GR): "When Ginny receives thirteen little blue envelopes and instructions to buy a plane ticket to London, she knows something exciting is going to happen. What Ginny doesn't know is that she will have the adventure of her life and it will change her in more ways than one. Life and love are waiting for her across the Atlantic, and the thirteen little blue envelopes are the key to finding them in this funny, romantic, heartbreaking novel."
WARNING: contains minor SPOILERS! 
Let's see if I can piece together some sort of review for this book. But I must warn you now: it's not going to be objective and I suspect it is more of a rant then a review.

Imagine that you're a 17-year-old, completely average and normal American girl who just happens to have a fun but somewhat crazy [favourite] aunt. Said aunt decides suddenly to leave her New York flat and the next thing you (the teenager) and your family know she is dead.

Then an envelope comes for you (annoyingly little and blue) and it's from your aunt and she wants you to grab the 1000 dollars in the envelope and buy a ticket to London. And you just... go. Why? I don't know. A letter comes for you, out-of-the-blue asking you, a teenager, to go from America to Europe with only a backpack and a set of written instructions.

I'm sure everyone must have realized what the problem with this entire story line is. Yep. I doubt there are many parents out there who would let their teenage daughter just catch a plane to Europe with no money, barely any clothes and no cell phone. What? I mean, what? I just didn't buy it. And the fact thar there was no conversation between the main character (Ginny) and her parents at all didn't make it any better, obviously.

Still this is fiction. This is teen fiction. I was willing to suspend my disbelief at this completely wacky plot line. Maybe something interesting would happen.

But it didn't. The entire book is just about Ginny (Virginia) who is possibly one of the most dull protagonists ever (just like Finley, remember her?) running around all over Europe with a backpack, very little cash and no maps. I could suspend my disbelief no longer; 13 Little Blue Envelopes just didn't work. It was implausible, random and in spite of all the descriptions of European cities, boring.

Any self-respecting person, teenager or not would be annoyed that their aunt was apparently making them travel all over for no discernible or logical reason, but not Ginny. Since she is dull, as I mentioned above and just devoid of any personality whatsoever she meekly followed all the crazy instructions in the various envelopes and I was honestly surprised she didn't get lost and/or wasn't repeatedly robbed or beaten up for the contents of her backpack.
Johnson's descriptions of Europe are flawed, as if it is some sort of magical land where nothing wrong ever happens. Oh, sure, Ginny has some problems but somehow they get solved in the most fantastic and unrealistic ways: like, when she didn't have a place to stay, an American family just happened to find her and invite her to stay with them.

Of course, no teen novel is complete without a romantic interest. Ginny falls for Keith, an English wannabe-actor (at first sight, of course). They keep running into each other (either because they're going the same way or because he decides to show up where she is, at random, as if traveling through Europe costs no money at all) but don't ever know each other very well. But they are still in luurve.

In the end there was no point to the whole exercise. Ginny traveled, met a few people and went back home. She didn't change much (or if she did, we're never told).

Overall: this book was... not very good. It was pointless, dull and random. The main character was not interesting at all, her quest was annoyingly vapid and unrealistic and in the end nothing changed. The whole setting was too implausible for words. When I compare this book to the recent YA paranormal fiction I read and find the fantasy books more believable than this one then something is definitely wrong. I wouldn't recommend this to anyone, teenagers or adults. There is just too much in this book that doesn't work.

Opinião: Sweep, Vol. 2 (Cate Tiernan)

Editora: Speak (2010)
Formato: Capa Mole | 564 páginas
Géneros: Lit. Juvenil, Fantasia Urbana
Descrição (GR): "Morgan Rowlands is a blood witch, the last of a long line of ancient and powerful witches and the holder of an unfathomable power. With the help of her love, her soul mate, Cal, she has realized her true self - but at at price. For Morgan and Cal share a terrible, dark secret, one that binds them together even as they are rent apart. Yet there is something about Cal's hunger for magick that firghtens Morgan.... And now there is another one who can bring Morgan clarity, truth... love. Morgan must decide who is her true love, and who is out to destroy her forever..."
Neste segundo volume da série "Sweep" ou "Wicca", que agrega os livros 4, 5 e 6, continuamos a seguir as aventuras de Morgan Rowlands uma bruxa de sangue cujo clã - os Woodbane - tinha dos bruxos mais negros da história até alguns se terem reformado.

Mas se alguns Woodbane se reformaram o mesmo não se pode dizer de outros. Traída pelo seu namorado Cal, também ele um Woodbane, Morgan tem agora de aprender a viver com o facto de ter sido enganada. Tem também de tentar resistir à perigosa atracção que sente por Hunter, um Caçador de magos negros enviado pelo Concelho Internacional das Bruxas para apanhar Cal e a sua mãe, Selene. E ainda com o perigo que a própria Selene representa, pois esta impiedosa bruxa quer o poder de Morgan e fará tudo para o conseguir.

Devem estar a perguntar-se porque é que esta opinião está em português. Bem, na verdade, achei que seria um livro apelativo para os leitores nacionais, uma vez que tem elementos em comum com a saga Harry Potter (da britânica J.K. Rowling) e com os livros do Círculo Secreto da L.J. Smith (podem consultar a minha opinião desta série aqui) para já não falar com as parecenças que tem com Hex Hall de Rachel Hawkins. E além disso já escrevi uma mini-opinião do primeiro volume.

Esta série de Cate Tiernan constitui uma leitura agradável. O primeiro volume foi interessante porque Morgan descobre que é uma bruxa e começa a praticar feitiços e a fazer poções e cremes, mas neste segundo temos um incremento no nível da acção que irá certamente agradar aos leitores. O romance entre Morgan e Hunter também se desenvolve de forma mais gradual e realista do que o que temos no primeiro volume.

O segundo volume traz também o culminar do enredo que vem já a desenvolver-se desde o primeiro livro. Aliás, penso que estes seis livros, bem editados podiam perfeitamente ser transformados apenas num, uma vez que lidam com a mesma história. Se tivesse comprado estes livros em separado (cada um com as suas 150 páginas) ter-me-ia sentido algo burlada pois cada uma das obras é muito pequena e não tem história suficiente para que o leitor se sinta satisfeito com a sua leitura (é necessário lê-los a todos para que haja um final definido). 

No geral, este livro foi interessante. Gostei da forma como a autora explorou o seu 'sistema de magia' e o mundo da Wicca. As personagens não são particularmente memoráveis mas também não são do tipo de protagonistas que nos irritam. Recomendado para fans de séries como Hex Hall e mesmo Harry Potter (apesar dos livros de Cate Tiernan não serem tão complexos ao nível da história e das personagens).

Mini-Review: just like the first, this second bind-up was... entertaining. Still don't know how the author managed to sell each book as a stand alone. There is just not enough 'story' in any of the three books contained in this omnibus to make for a satisfying solo read. 

In my Mailbox (32)

Eis a Mailbox desta semana! Não recebi muitos livros, mas veio o "Always a Witch", a sequela de um livro que gostei bastante de ler o ano passado. 



Always a Witch - Carolyn MacCullough
The Faerie Ring - Kiki Hamilton
First Grave on the Right - Darynda Jones

E vocês o que receberam na vossa Caixa de Correio (What did you get in your mailbox this week?)?
"In my Mailbox" is hosted by The Story Siren.

Waiting on Wednesday (2)

Segunda edição da rubrica Waiting on Wednesday. O objectivo é evidenciar futuros lançamentos, livros pelos quais espero ansiosamente. Antes de aderir a esta rubrica "oficial", fazia o mesmo com o "Esperando por...".

Foi difícil escolher um livro para apresentar esta semana, porque de repente parece que os livros interessantes andam a nascer como cogumelos. Enfim, é a desvantagem de ter as listas de futuros lançamentos vários meses antes das obras saírem. Este chamou-me a atenção (Orgulho e Preconceito meets O Retrato de Dorian Grey? Como resistir?). :)

Darker Still (Magic Most Foul, #1) - Leanna Renee Hieber
Editora:  Sourcebooks Fire
Data de Publicação: Novembro de 2011
Páginas: 320
Idioma: Inglês
Descrição (GR): "The Picture of Dorian Gray meets Pride and Prejudice, with a dash of Dr. Jekyll and Mr. Hyde.
New York City, 1882. Seventeen-year-old Natalie Stewart's latest obsession is a painting of the handsome British Lord Denbury. Something in his striking blue eyes calls to her. As his incredibly life-like gaze seems to follow her, Natalie gets the uneasy feeling that details of the painting keep changing...
Jonathan Denbury's soul is trapped in the gilded painting by dark magic while his possessed body commits unspeakable crimes in the city slums. He must lure Natalie into the painting, for only together can they reverse the curse and free his damaged soul."

E vocês? De que livros é que estão à espera? (What books are you anxiously waiting for?)
Waiting on Wednesday is hosted by Breaking the Spine.

Opinião: Harry Potter e a Ordem da Fénix (J.K. Rowling)

Editora: Editorial Presença (2003)
Formato: Capa Mole | 750 páginas
Géneros: Lit. Juvenil, Fantasia, Fantasia Urbana
Descrição da Edição Portuguesa (GR): "Harry Potter está prestes a começar o seu quinto ano na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts. É, aliás, com ansiedade que aguarda o regresso às aulas para rever os seus amigos Ron e Hermione que, estranhamente, deram muito poucas notícias durante o Verão. Contudo, o que Harry vai descobrir neste novo ano em Hogwarts vai transformar radicalmente todo o seu mundo e a sua vida...Esta é mais uma apaixonante aventura de Harry Potter cheia de suspense, segredos e, claro, muita magia, escrita pela incomparável J. K. Rowling!"
(Livro lido em inglês.)

Em Harry Potter e a Ordem da Fénix voltamos a Hogwarts com Harry, Ron e Hermione para mais um ano cheio de aventuras e magia. Mas não é apenas na famosa escola que os problemas perseguem Harry; eles começam logo nas férias de verão quando é atacado por dois Dementors nos subúrbios de Londres!! Além disso Ron e Hermione parecem estar a manter alguns segredos.

Ao chegar à escola, Harry percebe, com surpresa, que se tornou um pária! Ninguém acredita nele e o próprio Ministério da Magia assegura a comunidade mágica de que tudo está bem: Voldemort não voltou e Harry e Dumbledore apenas procuram destabilizar a paz.
Enquanto Harry e os amigos navegam por entre colegas incrédulos, funcionários ministeriais e estranhos rumores, Voldemort age com impunidade procurando algo que o tornará ainda mais poderoso.

Este quinto livro prima pela complexidade do enredo e pelo magistral desenvolvimento das personagens. Harry, Ron e Hermione estão a crescer e isso é notório mais neste livro do que em todos os outros. Harry, especialmente, passa por uma fase bastante difícil que testa o seu carisma enquanto personagem principal. Como bom adolescente de 15 anos que é, Harry torna-se mais volúvel e parece explodir com facilidade. Isto, claro, tem uma explicação mágica que vai para além do facto do nosso protagonista estar na fase mais complicada da adolescência.

A história do livro foca-se nas reacções do mundo dos feiticeiros à notícia de que Voldemort está de novo activo. Como seria de esperar, a maioria das pessoas não quer acreditar na possibilidade de um novo conflito. Rowling explora com mestria este posicionamento e as crenças a associadas. A resposta do Ministério da Magia às afirmações de Dumbledore, a subtil (pelo menos de início) mudança de regime, as implicações políticas. Tudo isto contribui para um enredo mais elaborado, mais sério e mais adulto. É claro que Harry e os seus companheiros irão ter bastantes aventuras e aprender magia.
Mas é neste volume que se explora a fundo o mundo dos feiticeiros.

A Ordem da Fénix traz também algumas revelações importantes para a história da saga.

No geral, mais uma óptima leitura e uma excelente continuação do volume anterior.
Relido para a Leitura Conjunta Harry Potter

Review: Possess (Gretchen McNeil)

Possess by Gretchen McNeil
Publisher: Balzer + Bray (2011)
Format: Hardcover | 379 pages
Genre(s): Young Adult, Urban Fantasy
Description (GR): "Fifteen-year-old Bridget Liu just wants to be left alone: by her mom, by the cute son of a local police sergeant, and by the eerie voices she can suddenly and inexplicably hear. Unfortunately for Bridget, it turns out the voices are demons – and Bridget has the rare ability to banish them back to whatever hell they came from.

Terrified to tell people about her new power, Bridget confides in a local priest who enlists her help in increasingly dangerous cases of demonic possession. But just as she is starting to come to terms with her new power, Bridget receives a startling message from one of the demons. Now Bridget must unlock the secret to the demons' plan before someone close to her winds up dead – or worse, the human vessel of a demon king.
"
WARNING: Contains minor SPOILERS!
You know those books that are so beautiful you just have to have them? Yep, "Possess" by Gretchen McNeil is one of those. The cover is gorgeous, with its shimmering blue color, the graphic work on the model's face, the simple but elegant lettering. I am a sucker for a pretty cover (lol). And since the story itself seemed quite gripping - not to mention the fact that lots of people seem to have loved the book - I thought I should give it a try. So I bought this.

It was a decent first effort, I'll recognize as much. And bonus points to the author for not falling into the usual romantic clichés: the insta-love and the love triangle. Plus, the idea was interesting enough, I suppose.

But (yes, there are a few buts)... it wasn't as good as it could have been. As I was reading, the word "disjointed" kept flashing in my mind. It's a good word to describe this book I think. There are too many random things happening in the book, situations seem to happen out of order or for no discernable reason and the characters are developed weirdly, in a way that makes them seem like completely different people in the end. No, I don't mean that they grow and develop, I mean they do things that are almost... out of character.

The plot was pretty predictable (the villain? Yeah, I knew who he was early on), even if the reader basically 'crashes' into the middle of the story and is treated to a few flashbacks that explain certain things that happened before. Basically, Bridget Liu has some strange 'powers' and is being coached on how to use them by a priest. Of course, as the book opens Bridget already dealt with all these issues so she's a ready-made heroine that jumps into the action five pages in. This did not work for me. It would have worked better if the book started with Bridget discovering her powers or if Bridget had known about them all along.

The way we're introduced to McNeil's (or Bridget's) world is too abrupt. The relationships and dynamics between all the important characters are already established (except for Father Santos) in a way that just didn't sit well with me. Alright, so it didn't bother me very much when I was reading about Hector's and Bridget's friendship because after all, all teenagers have friends. It did bother me in the case of Bridget and Matt's relationship or Bridget and Monsignor Renault. These should have been explored differently.

Another aspect that kind of ruined the book for me: the romance. Okay, I said there was no insta-love, yes, but it was still a very 'out of the blue' kind of thing... Bridget goes from thinking her love interest is slightly annoying to loving him (yes, love).

Overall: "Possess" was by no means a bad read, but I was expecting more. It was, as I mentioned before, a little disjointed and even a bit hard to get into. Some scenes seemed random, the story was predictable and the supernatural aspects could have been better explored. The characters' behaviour was a bit odd at times, they almost seemed OOC if that makes sense. The romance was not very well developed. An average read that will nonetheless appeal to fans of paranormal young adult novels.

In my Mailbox (31)

Ora aqui está mais uma edição da única rubrica... consistente deste blogue: a Mailbox. Esta semana estive em suspense até hoje, quando o carteiro me depositou uma encomenda inteira à porta. Por isso tenho cinco livros para mostrar mais o "Blood Rights" que veio na semana passada mas que me esqueci de incluir na pilha... e para quem tem o "Name of the Star", as letras são mesmo assim, parece que lhes passaram um pano em cima e lhes tiraram metade da cobertura prateada? O-o

Blood Rights - Kristen Painter 
Sweep, vol. II - Cate Tiernan 
The Name of the Star - Maureen Johnson 
Witch Eyes - Scott Tracey 
If I Die - Rachel Vincent 
A Need so Beautiful - Suzanne Young

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Review: Epic Fail (Claire LaZebnik)

Publisher: HarperTeen (2011)
Format: Paperback | 295 pages
Genre(s): Young Adult, Romance
Description (GR): "Will Elise’s love life be an epic win or an epic fail? At Coral Tree Prep in Los Angeles, who your parents are can make or break you. Case in point:
As the son of Hollywood royalty, Derek Edwards is pretty much prince of the school—not that he deigns to acknowledge many of his loyal subjects.
As the daughter of the new principal, Elise Benton isn’t exactly on everyone’s must-sit-next-to-at-lunch list.
When Elise’s beautiful sister catches the eye of the prince’s best friend, Elise gets to spend a lot of time with Derek, making her the envy of every girl on campus. Except she refuses to fall for any of his rare smiles and instead warms up to his enemy, the surprisingly charming social outcast Webster Grant. But in this hilarious tale of fitting in and flirting, not all snubs are undeserved, not all celebrity brats are bratty, and pride and prejudice can get in the way of true love for only so long."
Average. I've read my share of Pride and Prejudice retellings, adaptations and sequels and "Epic Fail" was just... average. Not exactly good but not bad either. A nice read, but not particularly engaging.

Elise and Juliana Benton start at a new school, Coral Tree Prep, where her mother just happens to be the principal. They're surrounded by rich kids and celebrities but even there one stands above all: Derek Edwards, son of two Hollywood stars. He is gorgeous, he is popular and he's... an idiot.

Or that is what Elise thinks anyway. While she recognizes he is hot, she also sees what no-one else seems to: that Derek is a horrible snob and thinks he's all that. People may be fooled by his fortune and status but Elise is too level-headed for that... she sees things as they really are. Or does she?

Claire LaZebnik's main goal, as made clear by the tone of this book, was to write a retelling of "Pride and Prejudice" the famous and beloved classic by British 19th century author Jane Austen. LaZebnik changed the time, place and some of the situations to fit the era, but the way I see it she seemed to intend for her characters to have the same basic personality and strengths of Elizabeth Bennet and Mr. Darcy.

That is where, and pardon my pun (is this a pun, even?), the author failed epically. I think she did a relatively good job at constructing her world and adapting the story to fit modern settings; but her characters Elise and Derek lacked the spark and energy of the ones they were modeled after. The romance lacked the chemistry and tension of the original work.

Being "Pride and Prejudice" mostly a character-driven novel that made all the difference. LaZebnik's attempt falls short, very short. It's simply not captivating and the characters don't have the wit and the charm they should have for the book to actually work.

Overall, I thought "Epic Fail" succeeded in being a fluffy, cute teen romance novel but the characters are weak and not very charismatic. That made the entire book much less interesting than it should have been. The story needs strong protagonists and the author wasn't able to write them, I think. But if you're looking for a light YA romance this book will certainly appeal to you. Still I'd advise reading the original (can you tell I'm a big Pride and Prejudice fangirl?).

Review: Graveminder (Melissa Marr)

Graveminder by Melissa Marr
Publisher: HarperCollins (2011)
Format: Paperback | 324 pages
Genre(s): Urban Fantasy, Paranormal Romance
Description (GR): "The New York Times bestselling author of the Wicked Lovely series delivers her first novel for adults, a story about the living, the dead, and a curse that binds them.

Rebekkah Barrow never forgot the tender attention her grandmother, Maylene, bestowed upon the dead of Claysville, the town where Bek spent her adolescence. There wasn’t a funeral that Maylene didn’t attend, and at each Rebekkah watched as Maylene performed the same unusual ritual: three sips from a small silver flask followed by the words “Sleep well, and stay where I put you.”

Now Maylene is dead and Bek must go back to the place—and the man—she left a decade ago. But what she soon discovers is that Maylene was murdered and that there was good reason for her odd traditions. It turns out that in placid Claysville, the worlds of the living and the dead are dangerously connected. Beneath the town lies a shadowy, lawless land ruled by the enigmatic Charles, aka Mr. D—a place from which the dead will return if their graves are not properly minded. Only the Graveminder, a Barrow woman, and the current Undertaker, Byron, can set things to right once the dead begin to walk.
"
WARNING: Contains SPOILERS!
I'm not sure if I'm just not in the mood to write reviews or whether there is something about this book that makes it difficult to write about it. A bit of both, maybe. The bottom line is that I can't seem to put my thoughts in order and write something about this book.

I liked it well enough, I suppose. It was an easy enough read; Melissa Marr can definitely entice a reader through her writing, yes and also with her ideas and concepts. Because I simply loved the concept of this book. It's not that it's completely original - actually I was reminded of Anna Dressed in Blood as I read this - but the entire setting is intriguing. That is what made me buy this book in the first place.

But... I didn't like how Marr explored her idea. I thought she just wanted to put too much into the book: troubled pasts, mysterious rites, failed loves, tragic happenings, a murder/ mystery plot and a great secret; not to mention several characters that required a lot of development (such as Charles). The overall concept required a lot of layering and world-building and I don't feel like the author achieved this. I thought the world-building was shallow (in part because of the fact that so much was crammed into the book) and the story was way too character-driven, when it shouldn't be.

So I finished the book and felt... unsatisfied. There was so much I was looking forward to know that was never answered.
The mystery was not very well explored and the romantic subplot took way too much spotlight when there were so many other interesting things happening. The fact that the male protagonist lacked character and the female heroine was annoying most of the time only made it worse: not even the romance was interesting because I didn't particularly like the characters and because I wanted to read about the other stuff like the Graveminders' powers and why were all the ghosts under the city (much like in Ghost Whisperer, actually); who was Charles really and what was the 'Underworld' presented in the book. Why could Abigail do what she did? These were the things that really interested me... not Rebekkah and her romantic woes.

Overall: Yet again, we have one of those "great concept but poor execution" kind of books (I should probably create a shelf for those, they are 'piling up', so to speak). It read like the author's YA books, the only difference being that it had a little more nudity. But like hers (and most) YA series it focuses on the romance rather than the supernatural plot, which wasn't especially thrilling for me because she didn't even do it right... Rebekkah and Byron spent most of the book whining about how they loved each other but couldn't be together. Very dramatic and... well, annoying.

If you liked Melissa Marr's "Wicked Lovely" series, you'll like this. However, if you read the synopsis and thought the idea interesting I would thread carefully; this is more paranormal romance than urban fantasy. A somewhat disappointing read.

Waiting on Wednesday (1)

"Esperando Por", "Waiting on Wednesday"... no fundo sempre foi a mesma coisa. Por isso é que decidi aderir ao "Waiting on Wednesday", o 'meme' oficial, criado pela autora do blogue Breaking the Spine. A única diferença é que em vez de postar à segunda (quando me lembrar) posto à quarta. Mas o "Waiting on Wednesday" continuará a ser, tal como o "Esperando por", uma rubrica onde apresento livros que estou ansiosa por ler.

O livro desta semana deverá ser eventualmente traduzido para português (penso eu), uma vez que é o segundo de uma série que já começou a ser editada pela Saída de Emergência. Como gostei bastante de Celestial - podem ler o quanto a obra me surpreendeu aqui - estou ansiosa por ler a continuação. Espero, no entanto, que a SdE adopte as capas originais que são bem bonitas.

Hallowed (Unearthly, #2) - Cynthia Hand
Editora:  HarperCollins
Data de Publicação: Janeiro de 2012
Páginas: 320
Idioma: Inglês
Descrição (GR): "For months part-angel Clara Gardner trained to face the raging forest fire from her visions and rescue the alluring and mysterious Christian Prescott from the blaze. But nothing could prepare her for the fateful decisions she would be forced to make that day, or the startling revelation that her purpose—the task she was put on earth to accomplish—is not as straightforward as she thought. Now, torn between her increasingly complicated feelings for Christian and her love for her boyfriend, Tucker, Clara struggles to make sense of what she was supposed to do the day of the fire. And, as she is drawn further into the world of part angels and the growing conflict between White Wings and Black Wings, Clara learns of the terrifying new reality that she must face: Someone close to her will die in a matter of months. With her future uncertain, the only thing Clara knows for sure is that the fire was just the beginning.

Described by Richelle Mead as “utterly captivating,” Unearthly received outstanding reviews, garnered accolades from New York Times bestselling authors, and was named an Indie Next Pick. In this heart-wrenching sequel, Cynthia Hand expertly captures the all-consuming joy of first love—and the agony of loss.
"
E vocês? De que livros é que estão à espera?

Waiting on Wednesday is hosted by Breaking the Spine.