Aquisições de Dezembro (1) + Balanço de 2010

Pois é, mais umas comprinhas e algumas ofertas (este ano tive sorte, ofereceram-me livros!).
. A Filha do Capitão de José Rodrigues dos Santos (oferta de Natal)
. A Corte do Ar de Stephen Hunt (mais uma oferta de Natal, da parte da Whitelady)
. Infinite Days de Rebecca Maizel
. The Better Part of Darkness de Kelly Gay
. Demon Bound de Caitlin Kittredge
. Hell Fire de Ann Aguirre

O resto da lista será apresentada quando chegarem as encomendas, lol.

Uma vez que estamos no final do ano e à semelhança daquilo que outros 'bloggers' já fizeram, deixo também neste post o 'balanço' dos livros lidos em 2010. 

Este ano li muito menos livros do que no ano passado, talvez porque não li tanta manga (BD japonesa). Em 2010 só li quatro mangas (os volumes 1 a 4 da série Kimi no Todoke: From me to you de Shiina Karuho). Li um total de 107 livros (podem consultar a lista completa aqui - as mangas não estão incluídas). 

Não houve nenhum livro que se destacasse particularmente, embora tenha gostado bastante de Seis Suspeitos de Vikas Swarup e de Catarina de Bragança de Isabel Stilwell (que foi bem mais envolvente do que estava à espera quando comecei a leitura). Outros livros que me surpreenderam pela positiva foram Um Violino na Noite de Jojo Moyes (geralmente não sou grande fã do Romance Contemporâneo, mas gostei bastante deste) e Anoitecer de Karen Marie Moning.

Por outro lado, houveram também algumas leituras menos boas, sendo que os livros que mais me desapontaram, talvez por ter expectativas muito altas em relação a eles foram O Oito de Katherine Neville e Duna de Frank Herbert. Entre os piores deste ano, destaco Her Fearful Symmetry de Audrey Niffenegger, autora do aclamado "A Mulher do Viajante do Tempo" e 2012 - A Guerra das Almas de Whitley Strieber que foi francamente mau.

Balanço feito, resta-me desejar a todos um bom Ano Novo. :)

Lost Girl (2010)

Título: Lost Girl
Com: Anna Silk, Kris Holden-Ried, Ksenia Solo
Ano: 2010
Nº de Episódios: 13
Género(s): Fantasia Urbana

Com o recente sucesso da fantasia contemporânea e/ou urbana nos Estados Unidos, que se estendeu posteriormente ao resto do mundo, tendo recentemente chegado a Portugal (com a publicação de inúmeras obras como Crepúsculo ou Marcada) não é de admirar que Lost Girl, a mais recente série de TV do género tenha adquirido inúmeros fans desde a sua estreia em Setembro deste ano.

A série segue Bo, uma jovem no mínimo invulgar que necessita de sugar energia de outros humanos para sobreviver. Bo não gosta particularmente de o fazer, uma vez que a experiência é sempre fatal para o humano de quem se alimenta, mas não tem escolha pois não pode mesmo passar sem essa energia. Sozinha, sem saber o que é, Bo torna-se essencialmente uma nómada, nunca morando muito tempo na mesma cidade para não despertar suspeitas. 

É quando decide salvar uma jovem de ser agredida (sugando a energia do agressor) que a vida de Bo muda para sempre. A jovem, Kenzi, segue-a para todo o lado e dois polícias que investigam a morte do agressor, encontram-lhes o rasto. Depressa Bo se vê emaranhada num mundo secreto - o dos Fae (ou fadas) - e descobre que é na realidade uma Succubus, e parte desse submundo. Aqueles pressionam-na para escolher alianças; Bo, como membro da raça Fae deve aliar-se com a Luz ou com as Trevas. Mas Bo não deseja trocar a sua liberdade por obediência e rejeita as alianças, tornando-se neutral. Muitos fae e humanos vêm ter com ela para pedir ajuda para resolver casos estranhos uma vez que ela pode movimentar-se em ambas as cortes. Bo e Kenzi resolvem diversos casos e ao mesmo tempo tentam descobrir mais sobre as origens de Bo enquanto navegam o perigoso mundo da política Fae.

Lost Girl é uma série bastante interessante. A história é típica no mundo da fantasia urbana: uma mulher com poderes especiais oferece os seus serviços como investigadora para mortais com problemas estranhos (que geralmente involvem as fadas) e fadas com conflitos. Este enredo poderia ter saído de cerca de 70% dos livros de fantasia urbana que já li, se não mais. O que me fez gostar tanto desta série é exactamente o facto de não se basear num livro (como "Sangue Fresco" e "Vampire Diaries" entre outras) o que faz com que o argumentista não esteja preso à obra original, tendo por isso liberdade para seguir a direcção que melhor lhe parecer.

Gostei imenso da história e das personagens (porque como já disse foi mais ou menos como "ver" um livro de fantasia urbana) e de todo o imaginário das fadas que me pareceu extremamente bem pesquisado. Achei um pouco estranho que as Fúrias, vampiros e succubus fossem considerados membros dos Fae, mas suponho que foi apenas licença criativa.

Uma série recomendada para os amantes de fantasia urbana.

Review: Rosemary and Rue

Publisher: DAW (2009)
Format: Mass Market Paperback | 346 pages
Genre(s): Urban Fantasy
Description: "October "Toby" Daye, a changeling who is half human and half fae, has been an outsider from birth. After getting burned by both sides of her heritage, Toby has denied the Faerie world, retreating to a "normal" life. Unfortunately for her, the Faerie world has other ideas...

The murder of Countess Evening Winterrose pulls Toby back into the fae world. Unable to resist Evening's dying curse, which binds her to investigate, Toby must resume her former position as knight errant and renew old alliances. As she steps back into fae society, dealing with a cast of characters not entirely good or evil, she realizes that more than her own life will be forfeited if she cannot find Evening's killer
."
I'm still not sure if I just liked this book or liked it... a lot. It has great world building (even though it's somewhat 'info-dumpey', the way the information is presented - dreams and visions - makes it interesting, not boring) and I loved some of the "mysteries" of Faerie like the disappearance of the older fae (including Oberon and the other rulers) and how even the fae forgot some things about their past. I also liked some of the characters (loved Lily and Tybalt - finally an alpha male/ romantic interest that isn't... "obvious". And of course, Luna). The mystery plot was captivating, although it took me a while to get into it.

On the other hand, I didn't much care for Toby... she seemed a bit whiny and helpless. It's not that I wanted her to be all-powerful but if your character is going to be a P.I. I expect him/her to be at least able to defend him/herself. Also there wasn't a lot of action, so readers expecting fights might be disappointed.

Overall, it was an interesting read. Now that the author established her world I expect the other books to be less descriptive and more plot and character driven.

Feliz Natal!



Desejo a todos um óptimo Natal, recheado de convívio, prendas e muita felicidade! ^_^

Review: Midnight's Daughter

Publisher: Penguin's Books (2008)
Format:  Mass Market Paperback | 384 pages
Genre(s): Urban Fantasy, Paranormal Romance
Description: "Dorina Basarab is a dhampir—half-human, half-vampire. Unlike most dhampirs, though, Dory has managed to maintain her sanity. Now Dory’s vampire father has come to her for help— again. Her Uncle Dracula (yes, the Dracula), cruelest among vampires, has escaped his prison. And her father wants Dory to work with gorgeous master vampire Louis-Cesare to put him back there.

Although Dory prefers to work alone, Dracula is the only thing that truly scares her—and when she has to face him, she’ll take all the help she can get…
"
After reading the first two books in the Cassandra Palmer series and finding all the info-dump a serious detriment to the progression of the story I was pleasantly surprised by the beginning of "Midnight's Daughter". It seemed more clean, it jumped straight to the action/ plot and more importantly it lacked the annoying "info-dumpiness" (maybe because the story is set in the world of the Cassandra Palmer series). Also I liked Dorina a lot more than I liked Cassandra. Even if she was more stereotypical, more the heroine that we see in these kinds of books (strong, though, etc...) I thought she was more "action ready" than Cassandra. I gave the author a serious thumbs-up when I read about the uncontrollable fits of rage experienced by all dhampirs; I thought that was pretty cool and original (at least to me).

Unfortunately it when downhill from there. Dracula has escaped and he's out for Dorina's blood (she's his niece, if you can believe it...). And Dorina's fathers' blood. Well, basically her entire family's blood. Oh and he kidnapped Dorina's best friend, Claire.

There were lots of things the author could have done with this premise, and at the beginning it seems like she's going to set Dorina free to live a great deal of danger and adventure in her quest to recapture Dracula. But halfway through we're presented to additional storylines that confuse everything and then Dorina's group devises a trap and the rest of the book is spent waiting for Dracula to fall into it. It gets boring really fast and it also gets... that's right, info-dumpey, since they don't have much more to do than talk. I don't get why the author can't see to get past certain plotlines. She could have had her trap work or not work and go from there, but no.

Additionally, the author decides to make Claire appear randomly and compleately out-of-nowhere with an unbelievable tale of how she escaped. That part was too ridiculous for words.

Overall this book is an improvement over the first two in the Cassandra Palmer series, but I didn't like it that much even if it had a promising start.