Review: His at Night (Sherry Thomas)

Publisher: Bantam (2010)
Format: Mass Market Paperback | 417 pages
Genre(s): Historical Romance
Description.

I've heard so many good things about this author that I really, really wanted to love this book. But I didn't.

The overall concept was interesting (more funny than interesting), albeit improbable. However, as this is a work of fiction I was prepared to go along with it and have some fun. A 'dumb' hero is pretty original, or at least I've never read about one of those.

The thing is, the author didn't pull it off. The entire plot, the characters, the whole book were a little... off mark.

The first thing that annoyed me was the fact that the author decided to explain right at the beginning that Lord Vere wasn't actually dumb, he just pretended he was. Now, this is probably more a matter of personal taste, but I'd have preferred if, as the story unfolded we, the readers, discovered this fact(let's say, at the same time as Lady Vere). It would have made the story all the more interesting to read, in my opinion.

Second, I must confess I felt a complete lack of chemistry between the main characters. A lot of historical romances suffer this flaw, so it's not like it's unheard of, but as romance is all about sparks flying between the protagonists, I am always disappointed when the romance feels flat. Honestly to the end of the book I didn't feel any connection between Vere and Elissande and was puzzled as to how they suddenly decided they were in love.

Third, and this one is related to the second one, Vere was a very unlikable character. He spent most of the book not liking our heroine because she had deceived him when he had been deceiving everyone for years. I think the realization that he in fact hated his own deceitful ways came way too late in the book.

And these were my main problems with this book. Perhaps I had very high expectations because of all the raving reviews and recommendations, but I felt the book didn't deliver. The love story and the characters felt flat and it was not even very sensual either... the scenes of intimacy were not very well written and couldn't convey the desire that Vere supposedly felt for Elissande.

In this book's defence I will say that not all of it was bad. The author has a good writing style and a good sense of the period. Also, the non-romantic part of the plot (the mystery storyline) was pretty well crafted.

O Espelho Quebrado (2010)

Título Original: The Mirror Crack'd from Side to Side
Ano: 2010
Duração: 79 minutos
Com: Julia McKenzie, Lindsay Duncan, Joanna Lumley, Nigel Harman

Depois de ler o livro, decidi ver a adaptação de "O Espelho Quebrado" que saiu em Agosto deste ano.

No geral, é uma adaptação bastante fiel, embora tenham mudado os nomes de algumas personagens (coisa que costumam fazer quando as personagens têm nomes estrangeiros) e mudaram as relações entre alguns dos protagonistas. O que mais me incomodou foi terem eliminado Mr. Babcock da história, uma vez que ele é a personagem que, no livro, faz com que Miss Marple descubra finalmente a solução do problema.

Devo também confessar que Julia McKenzie, apesar de ser uma excelente actriz, não me convence no papel de Miss Marple. Talvez porque me habituei a ver Geraldine McEwan no papel (e gostei imenso) nas primeiras séries (mais recentes, está claro, não falo das mais antigas). Outro aspecto em que penso que a qualidade da série decaiu foi na "fotografia". As séries anteriores tinham mais cor e um uso mais artistico desta... por exemplo adorei "O Enigma das Cartas Anónimas" exactamente porque o editor de imagem fez um uso excelente do vermelho e do azul para transmitir emoções e o dramatismo de certas cenas.

No entanto, em termos de adaptação creio que está bem conseguida. Uma série (não apenas este, mas os outros três episódios também) a não perder, se se é fã de Agatha Christie.

Opinião: O Espelho Quebrado

O Espelho Quebrado de Agatha Christie
Editora: Edições Asa (2007)
Formato: Capa Mole | 220 páginas
Géneros: Mistério /Thriller
Sinopse (ASA): St. Mary Mead encheu-se de glamour quando a estrela de cinema Marina Gregg escolheu viver na, até então, pacata aldeia. Mas quando uma fã local é envenenada, Marina dá por si a protagonizar um mistério da vida real - secundada por uma performance arrebatadora de Miss Marple, que suspeita que o cocktail letal estava destinado a outra pessoa. Mas quem? E, se estava de facto destinado a Marina, qual era o motivo?
O Espelho Quebrado (The Mirror Crack’d from Side to Side) foi originalmente publicado na Grã-Bretanha em 1962, ano em que seria igualmente publicado nos Estados Unidos sob o título The Mirror Crack’d. Foi adaptado ao cinema em 1980, com Angela Lansbury no papel de Miss Marple, contando ainda com as interpretações de Elizabeth Taylor e Kim Novak. 1992 seria o ano da sua adaptação à televisão, com Joan Hickson como Miss Marple
O Espelho Quebrado ("The Mirror Crack'd") abre com a personagem principal, Miss Marple, a recuperar de uma bronquite. Miss Marple é ainda mais velha (já era idosa para começar) do que em livros anteriores e enquanto se encontra proibida pelo médico de sair de casa, reflecte nas mudanças operadas na sua pequena aldeia. Estamos agora nos inícios dos anos 60 e a sociedade mudou de forma dramática.

Mas um acontecimento bem conhecido de Miss Marple - um assassínio - vai permitir que ela prove que apesar da idade ainda tem uma mente muito ágil.

Uma leitura rápida e viciante, "O Espelho Quebrado" permite-nos mais uma viagem à vila inglesa de St Mary Mead. Miss Marple tem de puxar novamente pela cabeça e descobrir as motivações por detrás de um crime para o qual, aparentemente não havia motivo.

Gostei bastante (como aliás, gosto sempre) de ler este livro. O mistério não é extremamente previsível e de fácil resolução e as personagens com as suas personalidades complexas e motivos escondidos tornam a leitura interessante. Não que leia muitos livros de mistério, mas posso dizer que raramente encontro enredos tão bem construídos como nos livros de Agatha Christie.

Aquisições de Setembro (1)

Por qualquer razão, este final de Verão fez-me abrir os cordões à bolsa e comprar livros... e mais livros. Talvez seja a antecipação dos muitos dias chuvosos, quando sabe tão bem ler um livro. Aproveitei também a campanha de descontos no Continente, onde havia uma banca com livros com 40% e 50% de desconto. Como não aproveitar?
Eis as primeiras aquisições de Setembro.

- The Osiris Ritual de George Mann
- As Serviçais de Kathryn Stockett
- Criaturas Maravilhosas de Margaret Stohl e Kami Garcia
- Escândalo de Penny Vicenzi
- O Priorado do Cifrão de João Aguiar

Opinião: O Príncipe Corvo

O Príncipe Corvo de Elizabeth Hoyt
Editora: Livros de Seda (2009)
Formato: Capa Mole | 326 páginas
Géneros: Romance Histórico
Sinopse (Livros da Seda): Little Battleford, Inglaterra rural, segunda metade do século XVIII. Assistindo à constante debilidade das finanças familiares, Anna Wren, recentemente enviuvada, vê-se na necessidade de encontrar emprego. Culta e letrada, torna-se secretária de Edward de Raaf, conde de Swartingham.

Homem de um carácter que a vida tornou mordaz e inflexível, de rosto e corpo marcado por cicatrizes de infância, tudo parece indicar que Anna Wren será uma secretária a prazo.

Numa improvável partida do destino, ambos despertam o lado mais secreto do outro, rapidamente desenvolvendo um desejo mútuo e de forte carga erótica, inicialmente não assumido.

Na Inglaterra do Império e das conquistas ultramarinas, nas vésperas da Revolução Industrial, conseguirá o preconceito e o conservadorismo separar duas almas talhadas para se unirem?
(A edição lida está no inglês original, mas os dados bibliográficos apresentados são da versão portuguesa para tornar mais fácil a identificação da obra)

O Príncipe Corvo é o primeiro livro de uma trilogia da autoria de Elizabeth Hoyt. É um romance histórico muito ao estilo dos de Emma Wildes e Madeline Hunter, focando-se nos dilemas amorosos de duas personagens e tendo como fundo a Inglaterra de outros tempos.

Passa-se, pois, em meados do século XVIII e relata a história de amor entre um Conde e uma viúva de origens modestas. Devido a dificuldades financeiras, a viúva, Anna Wren é forçada a fazer aquilo que é quase impensável nesta altura, para uma senhora respeitável: trabalhar.

Anna consegue um posto como secretária do Conde de Swartingham, um homem com um lendário mau génio que já havia conseguido afugentar vários outros candidatos.

O que distingue, quanto a mim, O Príncipe Corvo de outras obras do género (nomeadamente das publicadas em Portugal) é o desenvolvimento cuidado e principalmente gradual da relação entre os protagonistas. Achei que a transição de meros conhecidos para amantes se fez de forma mais ou menos realista (tão realista como pode ser num livro deste tipo) e não apressadamente como em muitos outros romances históricos. Quero com isto dizer, que o herói e a heroina não caíram nos braços um do outro ao fim de dez páginas, o que é de louvar.

De louvar também é a caracterização minuciosa (pelo menos assim me pareceu) da sociedade inglesa do século XVIII. As personagens estão bem incorporadas no seu meio social e assistimos a diversas situações que nos mostram como se deviam comportar tantos os homens como as mulheres. O facto de Anna Wren ter procurado uma posição é algo que é criticado e comentado pela populaça pois mesmo sendo de origem modesta, Anna não faz parte da classe trabalhadora.

Não posso também deixar de mencionar uma linha de acção secundária que a autora apresenta e que tem como protagonistas duas irmãs que, para se sustentarem tiveram de se tornar "mulheres de má vida". A interacção da protagonista com estas mulheres traz alguma originalidade à história e mostra-nos, mais uma vez, as convenções sociais da época que não permitiam qualquer tipo de auxílio a estas mulheres.

No geral, achei "O Príncipe Corvo" uma leitura bastante agradável. O enredo é apelativo, os acontecimentos desenrolam-se a bom ritmo, as personagens são carismáticas e a escrita é fluída e interessante. Claro que não escapa aos habituais clichés do romance histórico, mas parece-me que tem algo mais. Devo também referir que algumas das cenas românticas deste livro são bastante gráficas, mais parece-me do que noutros livros da mesma categoria.

Aquisições de Agosto

Bem, estas não foram as minhas únicas aquisições de Agosto, mas têm um sabor especial porque adquiri estes livros em... Londres! Yay! ^_^ Pois é, fui dar um pequeníssimo (porque os euros não dão para mais) passeio lá por fora. Foi o cabo dos trabalhos para encontrar livrarias (acreditem, fartei-me de andar e só encontrei duas livrarias em pontos distantes um do outro... dir-se-ia que os ingleses não lêem) e estas não tinham muita selecção, mas mesmo assim comprei seis livros:

- Burned de PC Cast e Kristin Cast
- Her Fearful Symmetry de Audrey Niffenegger
- The Dragon Keeper de Robin Hobb
- Mistress of Rome de Kate Quinn
- Unholy Magic de Stacia Kane
- The Passage de Justin Cronin