Pois... podem estar a perguntar-se (ou não), porque é que o blogue tem andado tão parado. Se querem que vos diga não sei bem. Estas semanas têm sido bastante complicadas, com um ritmo de trabalho frenético e embora tenha lido alguns livros... não tenho vontade de escrever. Por isso se não virem nada nos blogue nos próximos tempos, já sabem... é falta de inspiração.
Review: Surrender to the Devil (Lorraine Heath)
Surrender to the Devil by Lorraine Heath
Publisher: Avon (2009)
Format: Mass market paperback | 384 pages
Genre(s): Historical romance
Publisher: Avon (2009)
Format: Mass market paperback | 384 pages
Genre(s): Historical romance
Description (GR): "A Devilish Duke on a Quest for Pleasure...Frannie Darling was once a child of London's roughest streets, surrounded by petty thieves, pickpockets, and worse. But though she survived this harsh upbringing to become a woman of incomparable beauty, Frannie wants nothing to do with the men who lust for her, the rogues who frequent the gaming hall where she works. She can take care of herself and feels perfectly safe on her own—safe, that is, until he strides into her world, and once again it becomes a very dangerous place indeed.To bed her but not wed her. That's what Sterling Mabry, the eighth Duke of Greystone, wants. But Frannie abhors arrogant aristocrats interested only in their own pleasure. So why then does the thought of an illicit tryst with the devilish duke leave her trembling with desire? Her willing body begs for release...and a wicked, wonderful surrender."
I'm a big fan of Historical romance, especially the light-hearted kind. I love the descriptions of the ton, of the British aristocracy and the pseudo-tortured heroes who can only be saved by the heroine. Some of my favorite books are historical romances, because, I suppose, while I am practical in RL, I am a bit of a romantic at heart.
This is the second book I've read by Lorraine Heath. I confess I don't actually remember the other book I've read by her; I only remember that I liked it well enough.
The same can be said for this book. I liked this, but didn't love it. It was a quick read, but it didn't dazzle me.
Frannie Darling is a former street urchin who, along the rest of her (all-male) gang, has made something of herself. She doesn't really like the aristocracy, even though her job as a bookeeper of a gaming club means she has to deal with her on some level.
Sterling Mabry is a Duke. When he sees Frannie he just knows he has to have her (rolls eyes). And so the pursuit begins.
This story/plot is not exactly unheard of. It's a common plot device in these kinds of books (lust at first sight or something), but it's exactly because it's so common that I expect the characters to be well developed and for the protagonists to have chemistry. That, to me, is what makes this sort of book work.
Unfortunately, it wasn't what happened in "Surrender to the Devil". The characters lacked chemistry and were lacking in personality as well. Like I said, I felt like I'd read this story time and again (which is normal, in these types of books)... but there wasn't actually anything to make me want to read it again. The writing was good, but, again, I didn't feel the "sparks" between hero and heroine.
Overall, it was an entertaining read, but nothing special. Lorraine Heath seems to have incredible ideas for stories, but I can't say she makes me care all that much for her characters or sigh at the romance. Which is exactly what I am looking for in these sort of books. I'll be reading more from this author (I have a few more books in my shelves), because her ideias are good and so is her writing style. I just hope her other protagonists are a lot more charismatic.
Opinião: Outlander - Nas Asas do Tempo (Diana Gabaldon)
Outlander by Diana Gabaldon
Editora: Casa das Letras (2010)
Formato: Capa mole | 774 páginas
Género: Romance Histórico, Fantasia
Editora: Casa das Letras (2010)
Formato: Capa mole | 774 páginas
Género: Romance Histórico, Fantasia
Sinopse: "Claire leva uma vida dupla. Tem um marido num século e um amante noutro…Em 1945, Claire Randall, ex-enfermeira do Exército, regressa da guerra e está com o marido numa segunda lua-de-mel quando inocentemente toca num rochedo de um antigo círculo de pedras. De súbito, é transportada para o ano de 1743, para o centro de uma escaramuça entre ingleses e escoceses. Confundida com uma prostituta pelo capitão inglês Black Jack Randall, um antepassado e sósia do seu marido, é a seguir sequestrada pelo poderoso clã MacKenzie. Estes julgam-na espia ou feiticeira, mas com a sua experiência em enfermagem, Claire passa por curandeira e ganha o respeito dos guerreiros. No entanto, como corre perigo de vida a solução é tornar-se membro do clã, casando com o guerreiro Jamie Fraser, que lhe demonstra uma paixão tão avassaladora e um amor tão absoluto que Claire se sente dividida entre a fidelidade e o desejo… e entre dois homens completamente diferentes em duas vidas irreconciliáveis.Vive-se um período excepcionalmente conturbado nas Terras Altas da Escócia, que culminará com a quase extinção dos clãs na batalha de Culloden, entre ingleses e escoceses. Catapultada para um mundo de intrigas e espiões que pode pôr em risco a sua vida, uma pergunta insistente martela os pensamentos de Claire: o que fazer quando se conhece o futuro?Um misto de ficção romântica e histórica, Outlander – Nas Asas do Tempo já foi publicado em 24 países."
(Nota: A edição lida encontra-se em inglês mas apresentam-se os dados da portuguesa).
"Outlander - Nas Asas do Tempo" é mais um livro com o qual já tenho alguma "história". Tudo começou há anos, quando a Whitelady leu o livro e mo recomendou. Penso que devia estar numa fase "rebelde" porque apesar de ter conseguido uma cópia gratuita através do Bookmooch, não o li imediatamente. Não, haviam de se passar anos até que pegasse finalmente neste romance histórico massivo, que nos conta a história de uma mulher que viaja até ao século XVIII.
Foi apenas com a notícia da do filme série de TV (que, penso eu, começou recentemente a ser filmada) e com as recomendações de outras bookahólicas que me decidi a ler este livro.
Como acontece tantas vezes (especialmente com as recomendações da Whitelady. Vide O dardo de Kushiel), tenho pena de o não ter lido antes. "Outlander - Nas Asas do Tempo" é uma mistura de tudo o que eu gosto num livro: é um romance histórico (com todas a sensualidade inerente e, claro, com uma história de amor) e é também ficção histórica (a autora traça um retrato bastante detalhado da época).
Claire Randall é uma enfermeira de combate, que recomeçou a sua vida e o seu casamento após sobreviver aos horrores da Segunda Guerra Mundial. Em 1945, Claire e Frank decidem visitar a Escócia para poderem reatar relações depois da guerra os ter mantido separados. Um dia, enquanto Claire passeia pelas paisagens bucólicas da Escócia, depara-se com um círculo de menires. A partir daí é transportada para o ano de 1743, para uma Escócia devastada pela guerra. E é aqui que conhece James Fraser, um jovem guerreiro escocês por quem vai começar a sentir mais do que devia.
Quando li, há algum tempo atrás, "O Segredo de Sophia" de Susanna Kearsley, era isto que procurava. Este livro. O Outlander. Um livro que mergulhasse intensamente na história conturbada dos Jacobitas e da sua luta contra os ingleses; um livro que relatasse a vida, os ideais sociais e as mentalidades da época, sem ter medo de nos mostrar partes que hoje em dia nos horrorizariam. E, claro, um livro com uma forte componente romântica, com uma história de amor quase intemporal, forte e faiscante. Foi isto que encontrei em "Outlander - Nas Asas do Tempo" e é por isso que esta obra entra directamente no meu top 10 das leituras de 2013.
E como é bem sabido que é mais difícil dizer bem do que dizer mal, não me alongarei muito mais. Basta dizer que Diana Gabaldon retratou (ou pelo menos assim parece) minuciosa e fielmente o estilo de vida e as mentalidades de meados do século XVIII. E apesar do conflito entre os Jacobitas e os ingleses ser apenas secundário neste primeiro livro, a escrita genial da autora faz com que o leitor se aperceba da tensão existente na Escócia nesta época.
Quanto às personagens... bem, deixem-me dizer-vos que apesar de ambos os protagonistas terem, essencialmente, papéis "tradicionais" (o homem guerreiro e a mulher curandeira), deu-me ideia de que esta escolha foi, pelo menos parcialmente, propositada. Afinal, Jamie é um habitante do século XVIII pelo que o facto de ser guerreiro não é grande surpresa. Mas Claire não é apenas uma curandeira... ela viveu uma das guerras mais sangrentas da história e é, por isso, que as suas capacidades são invulgares.
As personagens evolvem de forma bastante previsível e concordante à componente romântica, mas contrariamente ao que acontece com outros romances históricos, os protagonistas têm as suas "falhas", que advêm da sua situação (Claire) ou educação (Jamie). E a autora não nos poupa aos resultadas de uma educação em que as mulheres eram consideradas "inferiores".
Não nos poupa também à violência inerente do período. Algumas cenas são perturbadoras, mas nenhuma é gratuita. O vilão é, talvez, algo estereotipado, mas as suas acções não fogem aos parâmetros estabelecidos pela História e pela autora.
No geral, adorei. Não é um livro perfeito, mas é muito bom. Tem romance, acção, aventura, personagens carismáticas e complexas e o ritmo é pausado e gradual, mas sempre interessante. Recomendado para todos os amantes de ficção histórica (se não se importarem com a forte componente romântica).
BookLikes + Desafio dos 30 dias
Uma viciada em livros nunca pode ter demasiadas plataformas onde ir buscar recomendações... por isso aderi ao BookLikes! Este site é relativamente novo, penso eu, mas cada utilizador tem direito a um "blogue" onde pode publicar as suas opiniões e mais! E já descobri uma coisa nova: o desafio dos 30 dias! Todos os dias temos de publicar a "resposta" à "pergunta" do dia... ora vejam a lista em baixo.
Opinião: O Evangelho de Sangue (James Rollins)
O Evangelho de Sangue by James Rollins
Editora: Bertrand Editores (2013)
Formato: Capa mole | 496 páginas
Género: Mistério/Thriller, Fantasia Urbana
Editora: Bertrand Editores (2013)
Formato: Capa mole | 496 páginas
Género: Mistério/Thriller, Fantasia Urbana
Descrição: "Um terramoto em Massada, Israel, mata centenas de pessoas e põe a descoberto um túmulo aculto no coração da montanha. Um trio de investigadores - o sargento Jordan Stone, especialista em medicina forense, o padre Rhun Korza, sacerdote do Vaticano e a Dra. Erin Granger, uma arqueóloga brilhante mas desencantada - é enviado para explorar aquela descoberta macabra, um templo subterrâneo que encerra o cadáver crucificado de uma rapariga mumificada.Mas um violento ataque ao local põe os três em fuga, lançando-os numa corrida para recuperarem aquilo que outrora foi preservado no sarcófago do túmulo: um livro que se diz ter sido escrito pelo próprio Jesus Cristo e que se crê conter os segredos da Sua divindade. O inimigo que os persegue é ímpar, uma força do mal muito antiga controlada por um líder de ambições e astúcia incalculáveis.Entre sepulturas delapidadas e igrejas magníficas, Erin e os dois companheiros terão de enfrentar um passado que remonta a milhares de anos, a um tempo em que criaturas demoníacas percorriam os cantos mais negros do mundo, ao momento em que Jesus fez uma oferta milagrosa, um pacto de salvação com aqueles que estavam condenados à eternidade.Porque usam os padres católicos cruzes ao peito? Porque fazem voto de celibato? Porque escondem os monges o rosto com capuzes? E porque insiste o catolicismo que durante a missa o vinho se transforma no sangue de Cristo? As respostas encontram-se todas numa seita secreta do Vaticano, cuja existência é apenas segredada, mas que Rembrandt pintou e deu a conhecer ao mundo, uma ordem obscura conhecida como os Sanguinistas."
Aviso: Alguns SPOILERS (mas nada de especial)
"O Evangelho de Sangue" é o primeiro livro de uma série intitulada The Order of the Sanguines. Quando me deparei com este livro na Fnac, senti-me bastante curiosa com a premissa, uma vez que metia arqueólogos, aventuras e um enredo que me fez lembrar um livro que li há muito tempo atrás e do qual gostei: "O Corpo" de Richard Ben Sapir.
Assim, apesar dos Thrillers não serem, definitivamente, a minha praia (ou onda), decidi experimentar ler esta obra de um autor consagrado dentro do género.
Bem, não foi tão mau como podia ter sido (read: Angelologia), mas também não vai entrar para o meu top de leituras de 2013. Foi uma leitura... mediana?
A Dra. Erin Granger está numa escavação em Israel, quando é quase literalmente raptada por militares. Estes levam-na para Massada, onde um terramoto causou dezenas de vítimas e pôs a descoberto uma cripta antiga. Também no local estão o sargento americano Jordan Stone e um padre enviado pelo Vaticano. Os três descem ao túmulo para investigar, mas antes de poderem concluir a investigação são atacados por pessoas estranhas (e não autorizadas a estar no local, claro). E assim começa a jornada deste trio (sim, há uma espécie de triângulo amoroso) para encontrar o elusivo Evangelho de Sangue, que se diz ter sido escrito pelo próprio Jesus Cristo.
Forçados a investigar em conjunto devido a uma profecia, os nossos três heróis viajam por toda a Europa, encontrando uma ou outra figura histórica pelo caminho e inimigos bastante cliché.
Como referi acima, esta leitura foi... mediana. O enredo não se distingue propriamente pela sua originalidade, sendo este "Evangelho de Sangue", uma obra estruturada de forma bastante usual para este tipo de livros: temos os heróis, temos a demanda (com um prémio muito valioso e que poderá mudar a história da Humanidade) e temos os vilões. Há lutas, há investigação e algum "info-dump" sobre a história da Antiguidade e algumas figuras históricas. Não existem grandes surpresas e a história culmina com uma "grande batalha" entre os heróis e os vilões, com o já esperado "cliffhanger" que ligará este livro ao segundo da série (devo dizer que o cliffhanger me pareceu um bocado despropositado e não muito lógico, mas pronto).
As personagens são também bastante típicas deste género de livros; a Erin é o cérebro e os dois homens são o músculo. Nenhuma das personagens sofre grande desenvolvimento, apesar de os autores nos contarem um pouco sobre o passado de cada um.
No geral, uma leitura... mediana. Não foi propriamente doloroso de se ler, mas não é assim muito original ou envolvente. O ritmo é regular, o que faz com que o leitor não se sinta aborrecido, mas sinceramente não há nada neste livro que o torne verdadeiramente especial. Recomendado para fãs de Thrillers com uma pitada de sobrenatural.
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