Grande Mulher de Danielle Steel
Editora: Bertrand (2014)
Formato: Capa mole | 312 páginas
Géneros: Romance contemporâneo
Sinopse.
Editora: Bertrand (2014)
Formato: Capa mole | 312 páginas
Géneros: Romance contemporâneo
Sinopse.
Danielle Steel é outra daquelas autoras super populares que também nunca me tinha aventurado a ler, possivelmente pelas mesmas razões que tinha para não ler Nora Roberts: é uma autora famosa que escreve dentro do género do romance contemporâneo e "ai minha nossa e se tenho de dizer mal de um dos livros dela"?
Mas este livro pareceu-me bem pela sinopse. Pareceu-me interessante que a personagem tivesse problemas de autoestima e fiquei curiosa sobre a forma como a autora lidaria com um tema assim (com muito drama, supunha eu).
Victoria Dawson sempre sentiu que os pais não gostavam muito dela. Para eles, tudo o que fazia estava errado e até a sua própria aparência (loura, com um corpo cheio de curvas e com tendência para engordar) os parecia desgostar. Felizmente, a irmã mais nova de Victoria é tudo o que os pais sonham: bela, magra, sempre pronta a agradar. O tratamento diferente que os pais dão a Victoria e a Grace poderia tornar Victoria amarga, mas apenas faz com que ela adore a sua irmã... sentimento que é mútuo. No entanto, Victoria sabe que tem de se afastar de casa e do ambiente tóxico mesmo que signifique perder o contacto com a irmã.
Foi uma leitura... satisfatória. "Grande Mulher" lê-se rapidamente, a narrativa é fluída se bem que algo impessoal; não há muito diálogo no livro e a autora parece ser mais adepta de nos explicar o que se passa do que descrever e tentar envolver o leitor na história (é mais "tell" do que "show"). No entanto, isso não me incomodou grandemente. Li o livro depressa, com interesse. É uma leitura leve e não tão dramática como estava à espera.
As personagens são bastante estereotipadas e representam as características amplificadas do que... devem representar. Os pais de Victoria são supostamente pessoas normais, mas algumas das suas atitudes, amplificadas para nos fazer sentir empatia para com a heroína suponho, quase que os fazem parecer vilões dos desenhos animados (lembro-me assim de repente da madrasta malvada do filme "Cinderella"). Gostei de Victoria mas tive pena que ela nunca confrontasse realmente os pais.
No geral, uma leitura rápida e leve, apesar dos temas que aborda. Não desgostei, mas ao contrário do que aconteceu com Nora Roberts, não sinto curiosidade em ler mais livros de Danielle Steel.
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