Editora: Orion Publishing Group (2011)
No geral, nada de especial. Não gostei particularmente nem
da história, nem do mundo, nem das personagens e o típico humor britânico também
não pareceu resultar bem neste caso. Pelo menos para mim.
Formato: e-book | 391 páginas
Géneros: Fantasia Urbana
Eis um livro que parece ser bastante popular e sobre o qual
tinha curiosidade. Mas, apesar da escrita competente e do enredo não achei este
“Rivers of London” nada de especial e pouco tempo depois, já muitos dos
pormenores se eclipsaram da minha mente.
Peter Grant está quase no final do seu treino de polícia. Um
dia, quando ele e a sua companheira e amiga Lesley estão de guarda ao local de
um crime bizarro, Peter vê um fantasma… e de uma maneira estranha e natural não
só fala com ele e obtém informações sobre o crime, como tenta fazer passar
essas informações dentro da polícia.
É assim que chama a atenção de Nightingale, um inspetor e
único membro de uma unidade especial que, suponho (porque nunca nos é bem
explicado) tem como objetivo controlar os habitantes sobrenaturais de Londres.
É que parece que Londres tem um problema com um espírito
maligno que causa o caos e a violência e Peter, como o membro mais jovem da
brigada chefiada por Nightingale e um aprendiz de feiticeiro terá de
investigar, com alguma ajuda de Lesley e de Beverley, uma ninfa do rio e a
filha mais nova da Mamã Tamisa.
Esta história tinha tudo para resultar, mas o livro tem
falta de foco. As cenas sucedem-se, muitas vezes desconectadas, tudo parece
aleatório e um pouco ao acaso. Nunca consegui ligar-me a nenhuma das
personagens e o mundo está apenas esboçado; nunca nos é dito claramente como
funciona e, se não sou grande fã de descrições exageradas e sem objetivo, a
falta de informação também irrita.
O livro pareceu-me um pouco “nonsense”, do género de… Dr.
Who. Peter, a personagem principal deixa-se levar e nunca parece horrorizado ou
admirado pelas coisas estranhas que vê. O problema é que o que resulta em Dr.
Who, possivelmente devido à personalidade e carisma das personagens, não
resulta, de todo, em “Rivers of London”. As personagens do livro não têm o
carisma que lhes permite fazer com que o livro seja interessante, apesar da sua
substância confusa e pouco definida.
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